Vôlei masculino
Guia do vôlei masculino nos Jogos Olímpicos de Paris-2024
Tabela do vôlei masculino nos Jogos Olímpicos de Paris-2024
Quartas de Final, | Semifinal | Final |
---|---|---|
Eslovênia | ||
5 de agosto de 2024 1-3 | ||
Polônia | ||
7 de agosto de 2024 3-2 | ||
Polônia | ||
Polônia | ||
Brasil | 10 de agosto de 2024 0-3 | |
5 de agosto de 2024 1-3 | ||
EUA | ||
EUA | ||
Itália | ||
5 de agosto de 2024 3-2 | ||
Itália | ||
7 de agosto de 2024 0-3 | ||
Japão | ||
França | ||
França | ||
5 de agosto de 2024 3-2 | ||
França | ||
Alemanha |
Quartas de Final, | Semifinal | Final | Semifinal | Quartas de Final, |
---|---|---|---|---|
Eslovênia | Itália | |||
5 de agosto de 2024 1-3 | 5 de agosto de 2024 3-2 | |||
Polônia | Itália | |||
7 de agosto de 2024 3-2 | 7 de agosto de 2024 0-3 | |||
Polônia | Polônia | Japão | ||
10 de agosto de 2024 0-3 | ||||
Brasil | França | França | ||
5 de agosto de 2024 1-3 | 5 de agosto de 2024 3-2 | |||
EUA | França | |||
EUA | Alemanha |
Chances do Brasil no vôlei masculino dos Jogos Olímpicos de Paris-2024
O vôlei masculino do Brasil já foi campeão olímpico três vezes (Barcelona-1992, Atenas-2004 e Rio-2016) e ganhou outras três medalhas de prata (Los Angeles-1984, Pequim-2008 e Londres-2012). Tradição não falta à equipe, mas depois do frustrante quarto lugar em Tóquio-2020, a equipe não conseguiu reencontrar o caminho das vitórias neste ciclo.
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Das competições importantes, o Brasil só ganhou uma medalha em competições importantes: o bronze no Mundial de 2022. Na Liga das Nações, parou nas quartas de final em 2022, 2023 e 2024. Nem a volta do super vencedor Bernardinho fez a equipe engrenar. A seleção brasileira de vôlei masculina chega aos Jogos Olímpicos de Paris-2024 com uma sequência de quatro derrotas seguidas.
Para piorar, o Brasil caiu num grupo fortíssimo. A estreia será contra a Itália, atual campeã do mundo, e o segundo jogo contra a Polônia, que talvez seja o time mais regular do ciclo. Os poloneses foram ao pódio em todas as principais competições do ciclo. Além de terem sido vice-campeões mundiais em 2022, venceram a Liga das Nações em 2023 e ficaram em terceiro em 2022 e 2024.
Favoritos do vôlei masculino nos Jogos Olímpicos de Paris-2024
Medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, atual campeã da Liga das Nações e dona da casa, a França certamente está cotada como uma das grandes favoritas ao título. Junto com ela estão a Itália, atual campeã mundial, e a Polônia, que é, como citado a cima, a única a equipe a estar no pódio de todas as principais competições do ciclo.
Quem vem crescendo nos últimos anos e pode surpreender é o Japão, bronze na VNL de 2023 e prata na de 2024. Os Estados Unidos, vice-campeões da Liga das Nações em 2022 e 2024 também não podem ser descartados. Outra que pode entrar na briga é a Eslovênia, dona de boas campanhas nos últimos anos, mas que, na hora do vamos ver, tem ficado fora do pódio. Foi assim no Mundial de 2022 e nas Ligas das Nações de 2021 e 2024, quando terminou em quarto lugar.
Regulamento do vôlei masculino nos Jogos Olímpicos de Paris-2024
Assim como nas últimas edições olímpicas, o vôlei feminino contará com a participação de 12 seleções. No entanto, diferente dos últimos anos (quando havia dois grupos de seis equipes), haverá três grupos com quatro seleções cada. Os dois primeiros colocados de cada chave, além dos dois melhores terceiros colocados no geral, avançam ao mata-mata, que se inicia a partir das quartas de final.
Vôlei masculino do Brasil nos Jogos Olímpicos
Sempre que se pensa em Jogos Olímpicos, o imaginário popular da imensa maioria dos brasileiros já logo pensa no vôlei.
Principal esporte olímpico do Brasil em resultados, o vôlei deve muito o status de um dos esportes mais amados do Brasil às suas glórias olímpicas conquistadas ao longo dos anos.
Tóquio-1964
No torneio de vôlei masculino, o Brasil é um dos únicos países que participou de todas as edições, começando pelo discreto – para os padrões atuais – e honroso sétimo lugar em Tóquio 1964, onde o esporte fez parte do torneio olímpico pela primeira vez. Na equipe, estava Carlos Arthur Nuzman que anos mais tarde se tornaria Presidente do Comitê Olímpico Brasileiro.
Nas décadas de 60 e 70, as participações do Brasil em Jogos Olímpicos no vôlei masculino ainda não foram destaque por suas medalhas, mas por apresentar ao mundo alguns dos principais nomes do vôlei mundial nos anos a seguir.
Montreal-1976
A equipe de Montreal 1976 por exemplo tinha no time Bebeto de Freitas, um dos maiores treinadores da história do vôlei, José Roberto Guimarães, único técnico da história a ser campeão olímpico dirigindo homens e mulheres e um jovem Bernard Rajzman, que poucos anos depois seria destaque da equipe que mudou o Brasil de patamar no vôlei mundial.
Geração de prata e de ouro
Treinada por Bebeto e com uma equipe que continha Rajzman, Montanaro, Renan dal Zoto, Xandó e William, conhecida como “geração de prata”, deu os primeiros passos para o protagonismo do Brasil quando conquistou as medalhas de prata nos Mundiais da Argentina em 1982 e nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 1984, esta última perdendo para os Estados Unidos.
Em Barcelona 1992 o vôlei masculino deu ao Brasil a primeira medalha de ouro da história dos esportes coletivos nacionais em competições olímpicas.
Maurício, Tande, Giovane, Marcelo Negrão e o capitão Carlão estão entre os atletas que conseguiram o feito. A equipe treinada por José Roberto venceu de forma invicta o torneio, derrotando a ascendente Holanda, país de grande destaque no vôlei nos anos 90.
Duas derrotas em quartas de finais olímpicas seguidas, em Atlanta 1996 e Sydney 2000 marcaram as últimas edições olímpicas sem o Brasil no pódio olímpico.
Tempos de glória
A “Era Bernardinho”, a mais vitoriosa da história do vôlei – e talvez do esporte brasileiro – veio com direito a ouro olímpico em Atenas 2004 naquela que é considerada por muitos como a maior equipe de vôlei masculino da história.
Giba, Gustavo, Serginho, André Nascimento, André Heller, Anderson, Rodrigão, Ricardinho, Nalbert, Dante e os bicampeões olímpicos de vôlei masculino Mauricio e Giovane se consagraram como ídolos nacionais ao vencer a Itália na final olímpica por 3 sets a 1.
A única derrota do torneio de Atenas foi para a equipe americana na fase de grupos. Equipe esta, que foi responsável pela primeira derrota do Brasil em finais de grande porte após um bicampeonato mundial e o ouro na Grécia. Revés amargo por 3 x 1 para a equipe dos Estados Unidos em Pequim 2008.
Na edição seguinte, Londres 2012, e com uma equipe que mesclava remanescentes de Atenas com caras novas, uma nova medalha de prata no vôlei masculino, dessa vez em derrota de virada para a Rússia, de um monstruoso Dmitriy Muserskiy, o principal responsável pela virada russa.
A volta ao topo na Rio-2016
No Rio, com Serginho, considerado por muitos o melhor líbero do mundo, único em atividade até então do poderoso time de Atenas, o Brasil passou dificuldades na primeira fase, perdendo para Estados Unidos e Itália.
Teve a obrigação de vencer a França no último jogo para avançar. Ali, outra fase, pareceu outro time. Primeiro, derrotou a Argentina nas quartas de final por 3 x 1. Em seguida, não tomou conhecimento de Rússia e Itália, respectivamente na semifinal e na final, sem perder sets, para chegar a mais um ouro, em casa e com, até então, a aposentadoria de Bernardinho da seleção brasileira.
A volta de Bernardinho
Nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, o Brasil não conseguiu cumprir com as expectativas que foram criadas depois do título da Liga das Nações de 2021 e terminou num frustrante quarto lugar. Os resultados não foram dos melhores nos anos que se seguiram, apesar da medalha de bronze no Mundial de 2022. No fim de 2023, o então técnico Renan Dal Zotto pediu demissão e a CBV trouxe de volta Bernardinho na tentativa de recolocar a seleção de vôlei masculino no caminho das vitórias.
Medalhistas do vôlei masculino nos Jogos Olímpicos
Olimpíada | Ouro | Prata | Bronze | 4º lugar |
Tóquio-1964 | União Soviética | Checoslováquia | Japão | Romênia |
Cidade do México – 1968 | União Soviética | Japão | Checoslováquia | Alemanha Oriental |
Munique – 1972 | Japão | Alemanha Oriental | União Soviética | Bulgária |
Montreal – 1976 | Polônia | União Soviética | Cuba | Japão |
Moscou – 1980 | União Soviética | Bulgária | Romênia | Polônia |
Los Angeles – 1984 | Estados Unidos | Brasil | Itália | Canadá |
Seul – 1988 | Estados Unidos | União Soviética | Argentina | Brasil |
Barcelona – 1992 | Brasil | Holanda | Estados Unidos | Cuba |
Atlanta – 1996 | Holanda | Itália | Iugoslávia | Rússia |
Sydney – 2000 | Iugoslávia | Rússia | Itália | Argentina |
Atenas – 2004 | Brasil | Itália | Rússia | Estados Unidos |
Pequim – 2008 | Estados Unidos | Brasil | Rússia | Itália |
Londres – 2016 | Rússia | Brasil | Itália | Bulgária |
Rio – 2016 | Brasil | Itália | Estados Unidos | Rússia |
Tóquio-2020 | França | Comitê Olímpico Russo | Argentina | Brasil |
Quadro de medalhas do vôlei masculino nos Jogos Olímpicos
Clas | Nação | Ouro | Prata | Bronze | Total |
---|---|---|---|---|---|
1 | Brasil (BRA) | 3 | 3 | 0 | 6 |
2 | União Soviética (URS) | 3 | 2 | 1 | 6 |
3 | Estados Unidos (EUA) | 3 | 0 | 2 | 5 |
4 | Rússia (RUS) | 1 | 1 | 2 | 4 |
5 | Japão (JPN) | 1 | 1 | 1 | 3 |
6 | Países Baixos (NED) | 1 | 1 | 0 | 2 |
7 | Sérvia e Montenegro (SCG) | 1 | 0 | 1 | 2 |
8 | França (FRA) | 1 | 0 | 0 | 1 |
Polônia (POL) | 1 | 0 | 0 | 1 | |
10 | Itália (ITA) | 0 | 3 | 3 | 6 |
11 | Checoslováquia (TCH) | 0 | 1 | 1 | 2 |
12 | Bulgária (BUL) | 0 | 1 | 0 | 1 |
Alemanha Oriental (RDA) | 0 | 1 | 0 | 1 | |
República da China | 0 | 1 | 0 | 1 | |
15 | Argentina (ARG) | 0 | 0 | 2 | 2 |
16 | Cuba (CUB) | 0 | 0 | 1 | 1 |
Romênia (ROU) | 0 | 0 | 1 | 1 | |
Totais (17 entradas) | 15 | 15 | 15 | 45 |