Vôlei de praia
Guia do vôlei de praia nos Jogos Olímpicos de Paris-2024
Tabelas completas
Agenda do vôlei de praia brasileiro nos Jogos Olímpicos de Paris-2024
Chances do Brasil no vôlei de praia em Paris-2024
Desde que o vôlei de praia entrou no programa dos Jogos Olímpicos em Atlanta-1996, o Brasil só não ganhou nenhuma medalha em Tóquio-2020. Disposto a recuperar a tradição, o país será representado em Paris-2024 por quatro duplas, das quais Duda/Ana Patrícia aparece como a principal candidata a subir no pódio. Campeãs mundiais em 2022 e vice em 2023, as duas são líderes do ranking mundial, mas ligaram o sinal de alerta por conta de tropeços sofridos recentemente. Em cinco participações em etapas do circuito mundial em 2024, foram campeãs do Elite-16 de Brasília, mas não subiram ao pódio em nenhuma das outras quatro etapas que disputaram.
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Bárbara Seixas e Carol Solberg, por sua vez, estão em quinto no ranking, mas não foram bem nos Mundiais do ciclo. Em 2022, foram eliminadas nas oitavas de final e, em 2023, caíram na fase de 32. Bons desempenhos recentes, no entanto, trazem esperança de que elas possam surpreender. No começo do ano, foram campeãs do Elite-16 de Doha e bronze no de Tepic. Mas, nas últimas quatro etapas que disputaram, não conseguiram chegar às semifinais em nenhuma.
André/George e Evandro/Arthur
No masculino, a ascenção de André e George traz esperança. Os dois foram bronze no Mundial de vôlei de praia de 2022, mas foram muito mal em 2023, quando foram eliminados na primeira fase. Com bons resultados recentes, eles subiram para o terceiro lugar do ranking e foram ao pódio em cinco das dez etapas do circuito mundial que disputaram esse ano.
Das duplas brasileiras, quem mais corre por fora nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 é Evandro/Arthur. Depois de não participar do Mundial de 2022, foram eliminados nas oitavas de final em 2023. Atualmente estão em oitavo lugar no ranking e só foram ao pódio em duas das oito etapas do circuito mundial que jogaram em 2024. Mas quando ganharam medalha, foram campeões: no Challenger de Recife e no Elite-16 de Brasília.
Local da competição: Estádio da Torre Eiffel
- Capacidade: 30.000 espectadores
- Esportes: Vôlei de Praia e futebol de cegos
Para receber os eventos de vôlei de praia e do futebol de cegos, uma arena temporária ao ar livre foi construída no Campo de Marte, que fica entre a impressionante fachada da Escola Militar ao sul e a igualmente notável Torre Eiffel ao lado do Rio Sena.
Brasil no vôlei de praia nos Jogos Olímpicos
Medalha | Duplas | Olimpíada | Data |
---|---|---|---|
Ouro | Jaqueline Silva Sandra Pires | Atlanta 1996 |
27 de julho de 1996
|
Prata | Adriana Samuel Mônica Rodrigues | Atlanta 1996 |
27 de julho de 1996
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Prata | Adriana Behar Shelda Bede | Sydney 2000 |
25 de setembro de 2000
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Prata | Ricardo Santos Zé Marco de Melo | Sydney 2000 |
26 de setembro de 2000
|
Bronze | Adriana Samuel Sandra Pires | Sydney 2000 |
25 de setembro de 2000
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Ouro | Ricardo Santos Emanuel Rego | Atenas 2004 |
25 de agosto de 2004
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Prata | Adriana Behar Shelda Bede | Atenas 2004 |
24 de agosto de 2004
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Prata | Márcio Araújo Fábio Luiz Magalhães | Pequim 2008 |
22 de agosto de 2008
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Bronze | Ricardo Santos Emanuel Rego | Pequim 2008 |
22 de agosto de 2008
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Prata | Alison Cerutti Emanuel Rego | Londres 2012 |
9 de agosto de 2012
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Bronze | Juliana Silva Larissa França | Londres 2012 |
8 de agosto de 2012
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Ouro | Alison Cerutti Bruno Oscar Schmidt | Rio de Janeiro 2016 |
18 de agosto de 2016
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Prata | Ágatha Bednarczuk Bárbara Seixas | Rio de Janeiro 2016 |
17 de agosto de 2016
|
Feminino
O vôlei de praia estreou nos Jogos Olímpicos em Atlanta-1996 com um feito histórico para o Brasil. A final entre Jackie Silva e Sandra, ouro, contra Monica e Adriana, prata, deu ao país as primeiras medalhas olímpicas femininas de sua história.
Também brilharam na história dos Jogos Adriana Behar e Shelda, dupla que foi bicampeã mundial nos em 1999 e 2001, e medalhistas de prata nos Jogos Olímpicos de Sydney 2000 e Atenas 2004. Em Sydney, outro bronze brasileiro com Sandra Pires e Adriana. No circuito mundial, essas atletas dominaram por oito anos seguidos, trazendo o título da temporada para o Brasil e não dando chances para as adversárias.
Entre tantas lendas do vôlei de praia do Brasil, ninguém conquistou mais temporadas do Circuito Mundial que Larissa e Juliana, dupla que deu o início a segunda safra de grandes jogadoras da modalidade no Brasil. Juntas, as duas conquistaram sete títulos do circuito (2005-07, 2009-2012), um título mundial em 2011, dois ouros em Jogos Pan Americanos (Rio 2007 e Guadalajara 2011) e, a principal conquista, uma medalha de bronze olímpica nos Jogos de Londres 2012.
Vice-campeãs nos Jogos da Rio-2016, Agatha e Barbara Seixas, campeãs mundiais em 2015 e do circuito mundial no mesmo ano, também integram o hall de grandes atletas da história da modalidade.
Masculino
Uma das lendas do esporte, Emanuel Rego, que também está no hall da fama do vôlei, teve sua maior parceria de destaque com Ricardo Santos, dupla que conquistou o ouro olímpico de Atenas-2004, o bronze de Pequim-2008, o Mundial de 2003, os Jogos Pan Americanos do Rio, em 2007, e cinco edições seguidas do circuito mundial, de 2003 a 2007. A dupla é sem dúvidas uma das mais aclamadas da história do esporte brasileiro e a mais vitoriosa da história do vôlei de praia masculino.
O fato de Emanuel e Ricardo também terem sucesso com outros parceiros é a prova que o Brasil tem talentos de sobra. Muito antes de suas inúmeras conquistas juntos, ambos jogaram com outros dois espetaculares jogadores brasileiros, Zé Marco de Melo e José Loiola. Os dois são, junto com Emanuel, os três brasileiros do vôlei de praia presentes no hall da fama do esporte, entre os homens.
Outras duplas de sucesso
Com Zé Marco de Melo, Ricardo trouxe a primeira medalha da história do Brasil em Jogos Olímpicos na praia, com a prata em Sydney 2000. No mesmo ano, foram campeões do circuito. Antes de formar a dupla com Ricardo, Zé Marco foi campeão do circuito mundial com Emanuel nas temporadas de 96,97 e 99.
Loiola, por sua vez, teve uma importância enorme na carreira dos atletas na virada do século. Com Emanuel, a dupla conquistou o Mundial e o circuito na temporada de 99, um ano antes de Sydney 2000, onde eram favoritos e acabaram eliminados nas oitavas de final.
No final da temporada de 2009, Emanuel engatou uma dupla com Alison Cerutti, também conhecido por “Mamute”, então com 24 anos. Juntos, conquistaram o ouro do Mundial em 2011, campeões do circuito mundial e foram medalhistas de prata nos Jogos de Londres-2012.
Ainda no hall de grandes nomes do Brasil, estão Márcio Araújo e Fábio Luiz Magalhães, dupla vice-campeã olímpica em Pequim 2008 e campeã mundial em 2005.
Quadro de medalhas do vôlei de praia nos Jogos Olímpicos
Clas. | País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
---|---|---|---|---|---|
1 | Estados Unidos | 7 | 2 | 2 | 11 |
2 | Brasil | 3 | 7 | 3 | 13 |
3 | Alemanha | 2 | 0 | 1 | 3 |
4 | Austrália | 1 | 1 | 1 | 3 |
5 | Noruega | 1 | 0 | 0 | 1 |
6 | China | 0 | 1 | 1 | 2 |
7 | Itália | 0 | 1 | 0 | 1 |
Comitê Olímpico Russo | 0 | 1 | 0 | 1 | |
Espanha | 0 | 1 | 0 | 1 | |
10 | Suíça | 0 | 0 | 2 | 2 |
11 | Canadá | 0 | 0 | 1 | 1 |
Letônia | 0 | 0 | 1 | 1 | |
Holanda | 0 | 0 | 1 | 1 | |
Catar | 0 | 0 | 1 | 1 | |
Totais | 14 | 14 | 14 | 42 |