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Henrique Haddad e Isabel Swan na classe 470 - Vela - Jogos Olímpicos de Paris-2024
Henrique Haddad e Isabel Swan serão os representantes do Brasil na classe 47 em Paris-2024 (Foto: Sailing Energy / World Sailing)

Chances do Brasil

Henrique Haddad e Isabel Swan serão os representantes do Brasil na classe 470 mista da Vela nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. A dupla brasileira conquistou a vaga olímpica durante o Campeonato Mundial de 2023. Inicialmente, eles não tinham vaga por conta do índice técnico exigido pela confederação brasileira da modalidade. No entanto, a entidade abriu mão do critério e os convocou. 

Na nova versão da categoria em Olimpíadas, ambos os atletas são experientes, com participações quando o evento tinha naipes divididos. Destaque para Isabel Swan, que conquistou a medalha de bronze ao lado de Fernanda Oliveira nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008.

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Apesar disso, Henrique Haddad e Isabel Swan não integram a lista de principais favoritos à medalha em Paris-2024. Baseado no desempenho da dupla nos mundiais da classe 470 deste ciclo, os brasileiros devem brigar pelo top-30. No Mundial de 2022, ficaram em 38º lugar. Em 2023, fizeram a melhor performance ao terminarem na 23ª posição. Neste ano, ficaram em 27º lugar.

Os favoritos

Como dito anteriormente, a classe 470 é nova no programa olímpico. Além disso, ocorreram três edições do Campeonato Mundial de Vela neste ciclo. Tal competição reúne as principais equipes do mundo e é o termômetro ideal para definir o enredo da disputa nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

Baseado nos resultados deste torneios, pode-se dizer que a disputa está bem aberta porque cada um dos três mundiais teve campeões diferentes. Atuais campeões, os espanhóis Jordi Xammar e Nora Burgman largam na frente da disputa pelo ouro. A dupla ainda foi vice-campeã em 2022 e 2023. 

Campeões mundiais em 2023 e bronze em 2024, os japoneses Keiju Okada e Miho Yoshioka também formam uma forte dupla candidata ao ouro. Donos do título em 2022, Luise Wanser e Philipp Autenrieth, da Alemanha, são outros na briga por medalha.  Os franceses Camille Lecointre e Jeremie Mion foram bronze na mesma edição e têm a vantagem de competir em casa.  

Brasil na classe 470

A classe 470 mista é uma das novidades para os Jogos Olímpicos de Paris-2024. O evento entrou no programa olímpico permitindo homens e mulheres no mesmo barco. Contudo sofreu alteração nos 1980 e a disputa passou a ser realizada em naipes divididos.

Isabel Swan e Fernanda Oliveira na classe 470 - Vela - Jogos Olímpicos de Pequim-2008
Isabel Swan e Fernanda Oliveira conquistaram a última medalha do Brasil na classe 470 em Pequim-2008 (Foto: RB/ad/DON EMMERT)

Agora, o Comitê Olímpico Internacional (COI) transformou a classe em um novo evento misto, com um homem e uma mulher em cada embarcação. Tanto na época aberta (podendo homens  e mulheres) e como nas edições com os naipes divididos, o Brasil contou com participações. O país conquistou o ouro com Marcos Soares e Eduardo Penido em Moscou-1980. Com os homens e mulheres separados, a melhor participação foi de Isabel Swan e Fernanda Oliveira, que conquistaram o bronze em Pequim-2008. 

Histórico

De todas as classes olímpicas atuais, a classe 470 é uma das mais antiga, presente desde os Jogos de Montreal-76. Contudo, ela foi disputada até Los Angeles-1984 de forma aberta, com homens e mulheres podendo competir juntos no mesmo barco. Apesar disso, era mais comum dois ter homens na mesma embarcação. 

Em Seul-1988, quando houve a separação entre naipes e seguiu assim por cerca de 30 anos. No entanto, para Paris-2024, o evento sofreu mais uma modificação. Dessa vez, a classe 470 da Vela é disputada de maneira mista. Dessa forma, criou-se um novo evento com um homem e uma mulher em cada embarcação. 

Todos os medalhistas

Novo evento no programa olímpico.

Quadro de medalhas

Novo evento no programa olímpico.