Feminino
Triatlo feminino – Jogos Olímpicos de Paris-2024
CALENDÁRIO
| Data | Evento | Tempo/Resultado | Liga |
|---|---|---|---|
 Individual feminino - Djenyfer Arnold | 20º lugar / 1h58min45 | Jogos Olímpicos - triatlo | |
| Individual feminino - Vittoria Lopes | 25º lugar / 2h00min10 | Jogos Olímpicos - triatlo |
Chances do Brasil
Nos Jogos de Paris-2024, Djenyfer Arnold e Vittória Lopes representarão o Brasil na disputa individual feminina do triatlo. A primeira atleta se encontra na 31ª posição do ranking mundial e alcançou dois bons resultados na atual temporada do Circuito Mundial: a oitava posição na etapa de Yokohama e o 14º lugar em Cagliari. Vittória, por sua vez, é a 51ª melhor competidora do planeta e finalizou em 17º no torneio do Japão, além da oitava colocação nos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023. Assim, qualquer posição entre as 15 melhores da prova em Paris seria algo a se comemorar pelas brasileiras.
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As favoritas
Buscando sua primeira medalha de ouro na modalidade, a Grã Bretanha chega em Paris com uma das principais candidatas ao título da Olimpíada. Aos 32 anos, Beth Potter subiu no lugar mais alto do pódio na última temporada do Circuito Mundial e é a atual segunda colocada do ranking internacional. Outro país que se destaca é a França, principalmente com a presença de Cassandre Beaugrand, prata no Circuito em 2023. Olho também em Flora Duffy, de Bermuda, vencedora da prova em Tóquio-2020.
Brasil no triatlo feminino dos Jogos Olímpicos
O Brasil participou de todas as edições do triatlo feminino, levando equipe completa – três atletas – nas duas primeiras edições. Na estreia, em Sydney-2000, Sandra Soldan ficou em um excelente 11º lugar, menos de dois minutos atrás da medalhista de bronze Magali Messmer, da Suíça. É o melhor resultado do Brasil no esporte. Mariana Ohata e Carla Moreno também estiveram na edição inaugural, mas não completaram a prova.
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O trio se repetiu em Atenas-2004 com Mariana Ohata finalizando em 37º e Sandra Soldan e Carla Moreno não finalizando a competição. Ohata foi para sua terceira olímpiada em Pequim-2008, conquistando o 39º lugar.
Além das três, Pâmela Oliveira é outra brasileira a ser olímpica no triatlo, representando o Brasil tanto em Londres-2012 quando no Rio-2016. Na capital britânica ela terminou em 30º lugar, onde fazia uma excelente prova, saindo em segundo da natação, mas teve um acidente com sua bicicleta que a prejudicou em busca de um melhor resultado. No Rio, completou a prova em 40º. Já em Tóquio-2020, Vittória Lopes fechou na 28ª colocação, enquanto Luisa Baptista finalizou em 32º.
Histórico
Assim como a prova masculina, o triatlo feminino estreou nos Jogos Olímpicos em Sydney-2000. A Austrália dominava a modalidade nos anos 90 e aguardava ansiosamente pela estreia olímpica. O time da casa foi formado por três campeãs mundiais: Michellie Jones (1992 e 1993), Loretta Harrop (1999) e Nicole Hackett (2000). No entanto, as suíças Brigitte McMahon e Magali Messmer, com um belo trabalho de equipe, surpreenderam as australianas e levaram respectivamente ouro e bronze, com McMahon vencendo M. Jones no sprint final por apenas dois segundos de diferença.
Vice europeia no mesmo ano, Kate Allen, da Áustria, venceu o ouro em Atenas-2004, seguida da australiana Loretta Harrop e da estadunidense Susan Williams. Depois de chegar duas vezes como favoritas e conquistarem o vice-campeonato, a Austrália enfim conquistou o título em Pequim-2008, com Emma Snowsill. Ela chegou com 1min06s97 à frente da portuguesa Vanessa Fernandes, maior diferença da história da prova entre a campeã e a vice.
Se em Pequim foi a maior diferença entre as duas primeiras colocadas, em Londres-2012 foi necessário decidir a campeã no photo finish. Nicola Spirig, da Suíça, e Lisa Norden, da Suécia, disputaram a prova inteira lago a lado. Saíram juntas da natação, fizeram uma idêntica competição de ciclismo e correram juntas cada metro da parte final até avistarem a linha de chegada. O sprint das duas foi uma das imagens mais reproduzidas dos Jogos de tão acirrado que foi, com a tecnologia ajudando a decifrar quem havia tocado a fita da linha de chegada primeiro. Melhor para Spirig, que conquistou ali o segundo ouro suíço na modalidade.
Nos Jogos do Rio-2016, os Estados Unidos enfim conquistaram uma medalha de ouro na modalidade. O feito coube à Gwen Jorgensen, bicampeã mundial em 2014 e 2015, que dominou o ciclo inteiro. Em Tóquio-2020, Flora Duffy fez história e conquistou o primeiro título olímpico de Bermuda entre todos os esportes. Além disso, ela tornou a sua nação a menor de todos os tempos a vencer um ouro em Jogos Olímpicos.
Todas as medalhistas no triatlo feminino nos Jogos Olímpicos
| Jogos | Ouro | Prata | Bronze |
| Sydney-2000 | Brigitte McMahon (SUI) | Michellie Jones (AUS) | Magali Messmer (SUI) |
| Atenas-2004 | Kate Allen (AUT) | Loretta Harrop (AUS) | Susan Williams (USA) |
| Pequim-2008 | Emma Snowsill (AUS) | Vanessa Fernandes (POR) | Emma Moffatt (AUS) |
| Londres-2012 | Nicola Spirig (SUI) | Lisa Nordén (SWE) | Erin Densham (AUS) |
| Rio-2016 | Gwen Jorgensen (USA) | Nicola Spirig Hug (SUI) | Vicky Holland (GBR) |
| Tóquio-2020 | Flora Duffy (BER) | Georgia Taylor-Brown (GBR) | Katie Zaferes (EUA) |
Quadro de medalhas
| País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
| Suíça | 2 | 1 | 1 | 4 |
| Austrália | 1 | 2 | 2 | 5 |
| Estados Unidos | 1 | 0 | 2 | 3 |
| Áustria | 1 | 0 | 0 | 1 |
| Bermuda | 1 | 0 | 0 | 1 |
| Grã-Bretanha | 0 | 1 | 1 | 2 |
| Portugal | 0 | 1 | 0 | 1 |
| Suécia | 0 | 1 | 0 | 1 |
