Triatlo
Guia do triatlo nos Jogos Olímpicos de Paris-2024
Provas
Chances do Brasil no triatlo em Paris-2024
O melhor resultado do Brasil no triatlo em Jogos Olímpicos ainda é o 11º lugar de Sandra Soldan em Sydney-2000. O quarteto que vai representar o país em Paris-2024, entretanto, sonha em superar esses desempenho e tentar surpreender para entrar na briga por medalhas. Quem vive o melhor momento entre os brasileiro é Miguel Hidalgo, de 24 anos, atual nono colocado no ranking.
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Em setembro de 2023, Miguel Hidalgo conseguiu um resultado fantástico ao ficar sem sexto lugar no Mundial de triatlo, em Pontevedra, na Espanha. No mês anterior, ficou em oitavo no evento-teste, disputado no mesmo local das provas dos Jogos Olímpicos. Além disso, foi campeão dos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023. Nesta temporada, ficou em oitavo na etapa de Yokohama do circuito mundial.
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Manoel Messias, por sua vez, já viveu momentos melhores. Atualmente é o 34º colocado do ranking e não tem tido bons resultados ultimamente na distância olímpica. Seu último pódio foi em 2022 na etapa de Cagliari. Ano passado, ele foi segundo em Montreal e terceiro em Abu Dhabi, mas ambas as provas aconteceram na distância sprint. Em 2024, não completou as etapas de Hamburgo e Cagliari, as duas que disputou na temporada.
Feminino
No feminino, Djenyfer Arnold é a 31ª do ranking, enquanto Vittoria Lopes é a 51ª. Em 2024, Djenyfer teve bons resultados no circuito mundial ao ficar em oitavo em Yokohama e 14º em Cagliari. Já Vittoria, cujo forte é a natação, foi sexta colocada no Mundial de triatlo de 2022, em Abu Dhabi.
Com quatro classificados, o Brasil vai disputar o revezamento misto, prova que estreou em Tóquio-2020, pela primeira vez. No evento-teste, ano passado, o país ficou em 12º, mas Miguel Hidalgo não competiu e a equipe contou com Antônio Bravo em seu lugar.
Brasil no triatlo dos Jogos Olímpicos
O triatlo chegou no Brasil em 1981, apenas sete anos após a criação da modalidade, onde se popularizou entre atletas principalmente na cidade do Rio de Janeiro, em Santos e Florianópolis.
Justamente no Rio de Janeiro foi realizada a primeira competição oficial da modalidade, em 13 de maio de 1983, com o percurso de 1 quilômetro de natação, 43 quilômetros de ciclismo e 11 quilômetros de corrida.
O esporte se expandiu nacionalmente e, em 1989, Salvador sediou a primeira seletiva nacional para a seleção brasileira, que disputaria o primeiro campeonato mundial da modalidade, em Orlando, nos Estados Unidos. Os selecionados foram Armando Barcellos, Leandro Macedo, Marcus Ornelas, Roberto Deleage, Carlos Dolabella e Gustavo Garzon no masculino e Liare Beretta, Fernanda Keller e Rebeca Werneck no feminino. Eles formaram a primeira seleção nacional do triatlo em provas de distância olímpica.
Melhor resultado
O melhor resultado do Brasil em Jogos Olímpicos vem de Sandra Soldan, um ótimo 11º lugar em Sydney-2000. Formada em medicina, Sandra é atualmente uma das maiores especialistas do Brasil no controle antidoping.
No masculino, o principal resultado foi de Leandro Macedo, que ficou em 14º lugar em Sydney-2000. Ele também esteve em Atenas-2004, quando ficou em 31º lugar. Também representaram o triatlo brasileiro em Olimpíadas entre os homens Armando Barcellos em Sydney-2000 (39º lugar); Juraci Moreira em Sydney-2000 (22º), Atenas-2004 (41º) e Pequim-2008 (26º); Paulo Henrique Miyashiro em Atenas-2004 (34º); Reinaldo Collucci em Pequim-2008 (37º) e Londres-2012 (36º); Diogo Sclebin em Pequim-2012 (44º) e Rio-2016 (41º); Manoel Messias (28º) em Tóquio-2020.
No feminino, além de Sandra Soldan, que também disputou os Jogos de Atenas-2004 (quando não terminou), o Brasil teve as participações de Mariana Ohata em Sydney-2000 (não terminou), Atenas-2004 (37º) e Pequim-2008 (39º); Carla Moreno, em Sydney-2000 e Atenas-2004, não terminando em ambas as edições; Pâmela Oliveira em Londres-2012 (30º) e Rio-2016 (40º); Vittoria Lopes (28ª) e Luisa Baptista (32ª).
Quadro de medalhas do triatlo nos Jogos Olímpicos
País | Ouro | Prata | Bronze | Total | |
---|---|---|---|---|---|
1 | Grã-Bretanha (GBR) | 3 | 3 | 2 | 8 |
2 | Suíça (SUI) | 2 | 1 | 2 | 5 |
3 | Austrália (AUS) | 1 | 2 | 2 | 5 |
4 | Nova Zelândia (NZL) | 1 | 1 | 2 | 4 |
Estados Unidos (EUA) | 1 | 1 | 2 | 4 | |
6 | Canadá (CAN) | 1 | 1 | 0 | 2 |
Alemanha (GER) | 1 | 1 | 0 | 2 | |
8 | Áustria (AUT) | 1 | 0 | 0 | 1 |
Bermudas (BER) | 1 | 0 | 0 | 1 | |
Noruega (NOR) | 1 | 0 | 0 | 1 | |
11 | Portugal (POR) | 0 | 1 | 0 | 1 |
Espanha (ESP) | 0 | 1 | 0 | 1 | |
Suécia (SWE) | 0 | 1 | 0 | 1 | |
14 | República Checa (CZE) | 0 | 0 | 1 | 1 |
França (FRA) | 0 | 0 | 1 | 1 | |
África do Sul (RSA) | 0 | 0 | 1 | 1 | |
Totais (16 entradas) | 13 | 13 | 13 | 39 |