Skeet feminino
Skeet feminino – Tiro esportivo – Jogos Olímpicos de Paris-2024
Chances do Brasil
Georgia Furquim é a representante do Brasil no skeet feminino do tiro esportivo nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Aos 27 anos de idade, ela faz sua primeira aparição olímpica, tendo garantido sua vaga após chegar na final do Campeonato das Américas de Tiro ao Prato, que aconteceu em Santo Domingo, em março.
Georgia foi medalhista de ouro nos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba-2018 e bronze em Assunção-2022. Nos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023, em outubro, chegou na final e terminou na quinta colocação. Já no Campeonato Mundial, que aconteceu em Baku, em agosto do ano passado, ela terminou na 26ª colocação.
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A brasileira não está entre as favoritas para a prova e buscará fazer o seu melhor para brigar pelas primeiras posições e, quem sabe, chegar em uma final. Há 29 atletas classificadas inicialmente inscritas no skeet feminino da capital francesa, sendo que apenas as seis primeiras colocadas avançam à decisão.
As favoritas
O tiro esportivo é uma modalidade que exige muita precisão e, na grande maioria das vezes, é definida nos detalhes. Por isso, é muito difícil haver um favoritismo claro em competições de altíssimo nível como é o caso dos Jogos Olímpicos. No entanto, no caso do skeet feminino, é possível apontar algumas postulantes à medalha de ouro em Paris-2024.
Um dos destaques é a italiana Diana Bacosi, que foi medalhista de ouro na Rio-2016 e levou a prata em Tóquio-2020. No atual ciclo, sagrou-se campeã mundial em 2022 e campeã europeia em 2024. A eslovaca Danka Barteková, atual campeã mundial, é outra que tem um currículo recheado de conquistas, que incluem um bronze em Londres-2012 e o título europeu de 2023.
Em seguida, aparecem a britânica Amber Rutter, vice-campeã mundial e campeã europeia em 2022; a estadunidense Dania Vizzi, vice-campeã mundial em 2023; a chinesa Meng Wei, medalhista de bronze em Tóquio-2020; e a grega Emmanouela Katzouraki, bronze no último Mundial. Atual campeã olímpica, a estadunidense Amber English não defenderá seu título em Paris.
Brasil no skeet feminino dos Jogos Olímpicos
O skeet entrou pro programa olímpico na Cidade do México-1968, sendo considerada uma prova mista, o que permaneceu até Barcelona-1992. A única participação brasileira nesta prova foi nos Jogos Olímpicos da Rio-2016, com Daniela Carraro, que terminou em 21º lugar na qualificação entre 21 atletas, com 58 pratos em 75.
Histórico
O skeet entrou pro programa olímpico na Cidade do México-1968, sendo considerada uma prova mista, o que permaneceu até Barcelona-1992. Poucas mulheres se aventuraram e a única a pegar uma medalha olímpica nesta prova foi a chinesa Zhang Shan, que foi perfeita em Barcelona-1992 e faturou o ouro.
O skeet feminino só entrou realmente pro programa em Sydney-2000. Nesta prova, as atletas têm que acertar pratos que podem vir de diferentes alturas e direções, mas numa ordem pré-estabelecida, ora um único prato, ora dois ao mesmo tempo. A arma deve ser segurada na altura da cintura e só depois dos pratos serem lançados é que o atirador pode mirar.
Com apenas 13 concorrentes em Sydney-2000, a campeã olímpica foi a azeri Zemfira Meftahatdinova. Ela fez 73 pratos na qualificação entre 75 e fez os 25 da final para vencer com 98 contra 95 da russa Svetlana Demina e 93 da húngara Diána Igaly..
Em Atenas-2004, Igaly, que tinha dois títulos mundiais, levou o ouro com 97, 4 de vantagem sobre a chinesa Wei Ning, prata, e Meftahatdinova, bronze.
A disputa da final em Pequim-2008 terminou com 3 atiradoras empatadas em 93 e foram para o desempate. A italiana Chiara Cainero foi a única que acertou 2 pratos no desempate e ficou com a medalha de ouro. A norte-americana Kim Rhode, uma das maiores atiradoras da história, acabou com a prata.
Quatro anos depois, foi a vez de Rhode vencer a prova em Londres-2012, deixando a chinesa Wei Meng com a prata e a eslovaca Danka Barteková com o bronze. Na Rio-2016, Rhode faturou o bronze e chegou à marca de seis medalhas em seis Olimpíadas seguidas (dois ouros e um bronze na fossa doublê e mais uma de cada cor no skeet feminino). Ela é a primeiro atleta a medalhar em cinco continentes diferentes, a primeira atleta olímpica de verão a pegar medalha individual em seis Jogos seguidos e a primeira mulher a medalhar em seis edições de Jogos Olímpicos.
Em solo brasileiro, Rhode ficou atrás das italianas Diana Bacosi e Chiara Cainero, ouro e prata, respectivamente. Em Tóquio-2020, Diana chegou muito forte na defesa pelo seu título, mas ficou com a medalha de prata. A estadunidense Amber English levou o ouro, enquanto a chinesa Wei Meng faturou o bronze.
Todos os medalhistas
Jogos | Ouro | Prata | Bronze | |||
Sydney-2000 | Zemfira Meftahatdinova | AZE | Stevtalana Demina | RUS | Diana Igaly | HUN |
Atenas-2004 | Diana Igaly | HUN | Wei Ning | CHN | Zemfira Meftahatdinova | AZE |
Pequim-2008 | Chiara Cainero | ITA | Kim Rhode | USA | Christine Brinker | GER |
Londres-2012 | Kim Rhode | USA | Wei Ning | CHN | Danka Barketová | SVK |
Rio-2016 | Diana Bacosi | ITA | Chiara Cainero | ITA | Kim Rhode | USA |
Tóquio-2020 | Amber English | USA | Diana Bacosi | ITA | Wei Meng | CHN |
Quadro de medalhas
País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
Itália | 2 | 2 | 0 | 4 |
Estados Unidos | 2 | 1 | 1 | 4 |
Azerbaijão | 1 | 0 | 1 | 2 |
Hungria | 1 | 0 | 1 | 2 |
China | 0 | 2 | 1 | 2 |
Rússia | 0 | 1 | 0 | 1 |
Alemanha | 0 | 0 | 1 | 1 |
Eslováquia | 0 | 0 | 1 | 1 |