Tiro com arco
Guia da tiro com arco nos Jogos Olímpicos de Paris-2024
Provas
Chances do Brasil no tiro com arco em Paris-2024
Apesar de ainda ser jovem, tem apenas 26 anos, Marcus D’Almeida vai disputar em Paris-2024 sua terceira edição de Jogos Olímpicos no tiro com arco. Desta vez, entretanto, ele chega à competição como um dos favoritos. O brasileiro é atualmente o líder do ranking mundial e tem colecionado bons resultados no ciclo.
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Depois de uma amarga eliminação nas oitavas de final em Tóquio-2020, que aconteceu em 2021, ele deu a volta por cima ao ser vice-campeão mundial poucos meses depois. Em 2023, voltou a subir no pódio no Mundial ao conquistar a medalha de bronze.
No mesmo ano de 2023, foi campeão da etapa final da Copa do Mundo de tiro com arco, superando a medalha de prata conquistada no mesmo evento em 2014, quando ele tinha apenas 16 anos e era apontado com uma das grandes revelações da modalidade. O tempo de surpresa e revelação, entretanto, já passou. Marcus D’Almeida chega a Paris-2024 disposto a se firmar e entrar para a história com o primeiro brasileiro a ganhar uma medalha olímpica no tiro com arco.
Vale lembrar que estamos falando de uma medalha olímpica na categoria adulto porque Marcus D’Almeida já teve essa experiência aos 16 anos. Em Nanquim-2014, ele conquistou a prata nos Jogos Olímpicos da Juventude.
Les Invalides
- Capacidade: 7.000 espectadores
- Esportes: Tiro com Arco e tiro com arco paralímpico
O histórico complexo de Les Invalides, com sua impressionante cúpula dourada, sediará as competições de tiro com arco, proporcionando uma experiência única tanto para atletas quanto para o público. O local foi construído durante o reinado de Luís XIV em 1687 como um hospital militar e casa de repouso para veteranos de guerra. Hoje, este edifício reconhecido mundialmente inclui museus e monumentos da história militar francesa, além do túmulo de Napoleão Bonaparte. Em frente, a elegante Ponte Alexandre III conecta o local ao Grand Palais, na margem direita do rio Sena.
O Brasil no tiro com arco dos Jogos Olímpicos
Até hoje, o Brasil nunca conquistou uma medalha no tiro com arco, apesar de já ter competido em oito Olimpíadas. A primeira participação foi em Moscou-1980, com Emilio Dutra e Mello no masculino e Arci Kempner no feminino. Renato Emílio competiu em Los Angeles-1984 e voltou aos Jogos em Seul-1988, ao lado de Jorge Azevedo. Renato participou pela 3ª vez em Barcelona-1992, agora ao lado de Vítor Krieger.
Após ficar três edições sem competir, o Brasil voltou em Pequim-2008, com Luiz Trainini. Em Londres-2012, foi a vez de Daniel Xavier representar o país. Como sede no Rio-2016, o Brasil tinha direito de levar equipes completas nos dois gêneros. Xavier, Marcus D’Almeida e Bernardo Oliveira competiram no masculino, enquanto Ane Marcelle dos Santos, Sarah Nikitin e Marina Canetta fizeram parte da equipe feminina.
Ane Marcelle e Marcus D’Almeida, que foram os representantes do país em Tóquio-2020, são responsáveis pelos melhores resultados do Brasil. Ela chegou às oitavas de final na Rio-2016 e ele alcançou a mesma fase nos Jogos do Japão.
Grandes nomes do tiro com arco nos Jogos Olímpicos
Os Estados Unidos foram os grandes campeões do tiro com arco nos início das disputas a partir de Munique-1972. Darrell Pace foi campeão em Montreal-1976 e em Los Angeles-1984 e até hoje é o único bicampeão olímpico individual entre homens e mulheres e foi considerado em 2011 pela Federação Internacional, a World Archery, como o arqueiro do século.
Apesar de dominar os Campeonatos Mundiais desde 1993, a Coreia do Sul só fez dois campeões olímpicos no masculino: Oh Jih-hyek em Londres-2012 e Ku Bon-chan na Rio-2016. Já entre as mulheres, o país é dominante no tiro com arco dos Jogos Olímpicos, vencendo seu primeiro ouro em Los Angeles-1984. Já são nove campeãs olímpicas diferentes desde então.
Das últimas dez edições de Jogos Olímpicos, as sul-coreanas subiram no lugar mais alto do pódio em nove.
Quadro de medalhas do tiro com arco nos Jogos Olímpicos
Clas | Nação | Ouro | Prata | Bronze | Total |
---|---|---|---|---|---|
1 | Coreia do Sul | 27 | 9 | 7 | 43 |
2 | Estados Unidos | 14 | 10 | 9 | 33 |
3 | Bélgica | 11 | 7 | 3 | 21 |
4 | França | 7 | 11 | 7 | 25 |
5 | Itália | 2 | 3 | 4 | 9 |
6 | Grã Bretanha | 2 | 2 | 5 | 9 |
7 | China | 1 | 6 | 2 | 9 |
8 | União Soviética | 1 | 3 | 3 | 7 |
9 | Finlândia | 1 | 1 | 2 | 4 |
Ucrânia | 1 | 1 | 2 | 4 | |
11 | Holanda | 1 | 1 | 1 | 3 |
12 | Austrália | 1 | 0 | 2 | 3 |
13 | Espanha | 1 | 0 | 0 | 1 |
Peru | 1 | 0 | 0 | 1 | |
15 | Japão | 0 | 3 | 4 | 7 |
16 | Taipei Chinês | 0 | 2 | 2 | 4 |
Alemanha | 0 | 2 | 2 | 4 | |
18 | República da China | 0 | 2 | 0 | 2 |
Suécia | 0 | 2 | 0 | 2 | |
20 | México | 0 | 1 | 2 | 3 |
21 | Polônia | 0 | 1 | 1 | 2 |
Rússia | 0 | 1 | 1 | 2 | |
23 | Indonésia | 0 | 1 | 0 | 1 |
24 | Equipe Unificada | 0 | 0 | 2 | 2 |
Totais | 71 | 69 | 61 | 201 |