Peso pena feminino 57 kg
Peso pena feminino 57 kg – Taekwondo – Jogos Olímpicos de Paris-2024
CALENDÁRIO
| Data | Evento | Tempo/Resultado | Liga |
|---|---|---|---|
  -57kg Feminino – Oitavas de final - Stacey Hymer (AUS) x Maria Clara Pacheco (BRA) | 0 - 2 | Jogos Olímpicos - Taekwondo | |
 Maria Clara Pacheco (BRA) - Luo Zongshi (CHN) | 1 - 2 | Jogos Olímpicos - Taekwondo |
Chances do Brasil
Maria Clara Pacheco vai representar o Brasil no peso pena feminino do taekwondo dos Jogos Olímpicos de Paris-2024. A lutadora paulista de apenas 22 anos vai disputar a Olimpíada pela primeira vez em sua carreira. Ela conquistou a vaga durante o torneio qualificatório continental, realizado em abril deste ano.
+ SIGA O OTD NO YOUTUBE, TWITTER, INSTAGRAM, TIK TOK E FACEBOOK
Apesar de estrear na Olimpíada, Maria Clara Pacheco tem condições de brigar por medalha na categoria 57 kg. No ciclo olímpico de Paris-2024, aconteceram duas edições do Campeonato Mundial de taekwondo. Ela participou apenas do torneio do ano passado, no qual conquistou a medalha de bronze. Além da medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023, Maria Clara também acumulou medalhas no circuito mundial, que lhe credenciam como uma das candidatas ao pódio em Paris-2024.
Os favoritos
Líder do ranking olímpico, a chinesa Luo Zongshi aparece como principal aposta para a medalha de ouro. Mesmo caindo nas oitavas do Mundial de 2023, ela faturou o título na edição anterior e somou várias medalhas no circuito mundial para garantir a ponta entre as classificadas.
Atual campeã mundial, a húngara Luana Marton não se classificou para os Jogos Olímpicos de Paris-2024. Dessa forma, a vice-campeã das duas últimas edições dos mundiais Lo Chia-ling, do Taipei Chinês, desponta como forte candidata. Ela também vem de bronze na Olimpíada de Tóquio.
Bicampeã olímpica, com ouros na Rio-2016 e em Londres-2012, a britânica Jade Jones se classificou como segunda colocada do ranking e também é uma das candidatas ao pódio, apesar de ficar fora do pódio em Tóquio e só ter levado um bronze nos dois mundiais deste ciclo. A turca Hatice Kübra İlgün deve ser quase presença garantida no pódio de Paris-2024. Isto porque, além de ser a atual medalhista olímpica de bronze, İlgün também faturou o terceiro lugar nos dois campeonatos mundiais deste ciclo.
Brasil no peso pena feminino 57 kg do taekwondo
A categoria peso pena feminina 57kg é uma das que mais contou com a participação de brasileiras em Jogos Olímpicos. Foram três participações nas cinco edições já disputadas, sendo a melhor posição um nono lugar conquistado nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008.
A nossa primeira representante foi a londrinense Carmen Silva logo na estreia da modalidade nas Olimpíadas de Sydney-2000. Carmen acabou sendo superada logo na primeira luta pela italiana Cristiana Corsi, se despedindo das Olimpíadas em 10° lugar.
Nossa melhor posição veio com Debora Nunes em Pequim-2008. Após ficar ausente em 2004, o Brasil foi representado pela gaúcha na edição chinesa dos Jogos Olímpicos. Débora venceu a primeira luta por W.O contra Leilatou Lele, do Níger, mas caiu logo em seguida para Martina Zubcic, da Croácia, em uma luta apertada por 3 a 2. O nono lugar de Débora Nunes é ainda hoje nosso melhor resultado na categoria.
A última representante brasileira foi Júlia Vasconcelos, na Rio-2016. Escolhida para ocupar uma das vagas do país-sede, a paulista de São José dos Campos acabou sendo derrotada por Suvi Mikkonen da Finlândia logo em sua estreia. Em Tóquio-2020, o Brasil não teve representantes na categoria.
Histórico do peso pena feminino 57 kg do taekwondo
Coreia do Sul e Grã-Bretanha brigam pelo domínio da categoria peso-pena feminino, sendo os dois únicos países que já subiram ao pódio na competição. A Coreia do Sul conquistou as três primeiras edições, enquanto a Grã-Bretanha conquistou as duas edições seguintes. A britânica Jade Jones é a única bicampeã olímpica da categoria.
Domínio sul-coreano
O primeiro título olímpico da Coréia do Sul veio através de Jung Jae-eun em Sydney-2000. A atleta era uma das grandes favoritas ao pódio, tendo conquistado o mundial de 1997 e a medalha de prata no mundial de 1999. A medalha veio na final contra a vietnamita Tran Hieu Ngan com um placar de 2 a 0. O bronze da categoria ficou com a turca Hamide Bıkçın Tosun.
Quatro anos depois, em Atenas (GRE), era a vez de Jang Ji-won conquistar o bicampeonato para a Coreia do Sul. Campeã mundial de 2001 na mesma categoria, Ji-won bateu na final de Atenas-2004 a estadunidense Nia Abdallah. A medalha de bronze ficou com a mexicana Iridia Salazar, três vezes vice-campeã mundial.
O terceiro título sul-coreano na categoria 57 kg foi conquistado por Lim Su-jeong nos Jogos de Pequim-2008. A campanha de Lim começou com uma vitória apertada por 1 a 0 contra a taiwanesa Su Li-wen. Em seguida a sul-coreana passou por uma atleta da Nova Zelândia e outra da Itália, se classificando para a final.
Na grande final novamente uma luta apertada, definida no placar mínimo de 1 a 0 sobre a turca Azize Tanrikulu. O primeiro dos bronzes ficou com a sérvia Martina Zubcic, que derrotou a brasileira Débora Nunes na segunda rodada. O outro bronze foi conquistado por Diana López, campeã mundial em 2005 e irmã do multicampeão Stiven López.
Era britânica
Após o domínio sul-coreano por três ciclos olímpicos seguidos, foi a vez do domínio britânico, e de Jade Jones, reinar. Natural do País de Gales, Jade conquistou sua primeira medalha de ouro disputando os Jogos Olímpicos de Londres-2012.
Na final, a britânica bateu a grande favorita ao ouro, a chinesa Hou Yuzhuo, bicampeã mundial em 2009 e 2011. Os bronzes ficaram com a francesa Marlène Harnois e a taiwanesa Tseng Li-cheng. Quatro anos depois, na Rio-2016, Jade Jones se sagrou bicampeã olímpica batendo na final a espanhola Eva Calvo por 16 a 7. Kimia Alizadeh, do Irã, e Hedaya Malak, do Egito, conquistaram as medalhas de bronze.
Hegemonia quebrada
Em Tóquio-2020, a categoria não contou com atletas da Coreia do Sul da Grã-Bretanha no pódio pela primeira vez na história. A norte-americana Anastasija Zolotic venceu a russa Tatiana Minina, que competiu pelo Comitê Olímpico de seu país, e conquistou a medalha ouro inédita para os estadunidenses. Lo Chia-ling, do Taipei Chinês, e a turca Hatice Kübra İlgün levaram os bronzes.
Todos os medalhistas
| Jogos | Ouro | Prata | Bronze | |||
| Sydney-2000 | Jeong Jae-Eun | KOR | Trần Hiếu Ngân | VIE | Hamide Bıkçın | TUR |
| Atenas-2004 | Jang Ji-Won | KOR | Nia Abdallah | USA | Iridia Salazar | MEX |
| Pequim-2008 | Im Su-Jeong | KOR | Azize Tanrıkulu | TUR | Diana Lopez Martina Zubčić | USA CRO |
| Londres-2012 | Jade Jones | GBR | Hou Yuzhuo | CHN | Marlène Harnois Tseng Li-Cheng | FRA TPE |
| Rio-2016 | Jade Jones | GBR | Eva Calvo | ESP | Hedaya Malak Kimia Alizadeh | EGY IRI |
| Tóquio-2020 | Anastasija Zolotic | USA | Tatiana Minina | RUS | Lo Chia-ling Hatice Kübra İlgün | TPE TUR |
Quadro de medalhas
| País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
| Coreia do Sul | 3 | 0 | 0 | 3 |
| Grã-Bretanha | 2 | 0 | 0 | 2 |
| Estados Unidos | 1 | 1 | 1 | 3 |
| Peru | 0 | 1 | 1 | 2 |
| China | 0 | 1 | 0 | 1 |
| Espanha | 0 | 1 | 0 | 1 |
| Vietnã | 0 | 1 | 0 | 1 |
| Rússia | 0 | 1 | 0 | 1 |
| Taipei Chinês | 0 | 0 | 2 | 2 |
| Turquia | 0 | 0 | 2 | 2 |
| Croácia | 0 | 0 | 1 | 1 |
| Egito | 0 | 0 | 1 | 1 |
| França | 0 | 0 | 1 | 1 |
| Irã | 0 | 0 | 1 | 1 |
| México | 0 | 0 | 1 | 1 |
