Revezamento 4x100m livre feminino

Revezamento 4x100m livre feminino nos Jogos Olímpicos de Paris-2024

CALENDÁRIO

Data	Evento	Tempo/Resultado	Local
2024-07-27 07:15:0027 de julho de 2024	Rev. 4x100m livre Fem. – Baterias - Brasil	12º - 3min40s60	N/A
2024-07-27 16:37:0027 de julho de 2024	Rev. 4x100m livre Fem. – Final -	16:37:0016:37	N/A

Chances do Brasil

O revezamento 4x100m livre feminino será composto por Maria Fernanda Costa, recordista sul-americana dos 200m livre, Stephanie Balduccini, finalista mundial do 100m livre, Ana Carolina Vieira, participante dos Jogos Olímpicos de Tóquio, e Giovana Reis, que integrou o quarteto finalista no Mundial de 2022.

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O Brasil alcançou a final no mais recente Campeonato Mundial, realizado este ano em Doha, conquistando a sexta posição com um tempo de 3:45.67. No Mundial de 2022, também chegou à final, ficando em sétimo lugar, registrando o melhor tempo atual de 3:38.04. O objetivo das brasileiras é garantir, pelo menos, um lugar na final.

As Favoritas

A Austrália é a atual campeã olímpica da prova. Em Tóquio-2020, elas quebraram o recorde mundial com um tempo de 3:29.69. O recorde anterior, de 3:30.05, também era australiano, estabelecido em abril de 2018. Em Paris, elas novamente chegam como as principais favoritas ao título olímpico.

O Canadá é outro país que vai brigar pela posição mais alta do pódio, tendo conquistado o segundo lugar nas últimas Olimpíadas e alcançado pódios tanto no Mundial de 2022 quanto no deste ano. Outros dois países que devem brigar por uma medalha são os Estados Unidos, que conquistaram a medalha de bronze nas Olimpíadas de Tóquio e as medalhas de prata nos Mundiais de 2022 e 2023. Já a Holanda é a atual campeã da prova, com um tempo de 3:36.61, reduzinho em 1min11s em relação ao seu tempo que rendeu a medalha de bronze no Campeonato Mundial de 2023.

O Brasil nos 4 x 100m livre feminino dos Jogos Olímpicos

Ao contrário da equipe masculina que participou de quase todas as edições olímpicas na natação e conquistou um bronze em Sydney-2000, a equipe feminina do 4x100m feminino só participou de cinco edições olímpicas. Na primeira delas, em Londres-1948, obteve o melhor resultado até hoje um sexto lugar com o time composto por Eleonora Schmitt, Maria da Costa, Talita Rodrígues e Piedade Coutinho-Tavares.

Dois destaques na participação desta equipe. O primeiro foi a presença nesse time de Piedade Coutinho. 12 anos antes, em Berlim-1936, ela conquistou o quinto lugar nos 400m livre, o melhor resultado individual do Brasil na natação feminina. O feito só foi igualado empatado com os 400m medley de Joanna Maranhão em Atenas-2004. O segundo foi a participação de Talita Rodrigues, que tinha na ocasião da final olímpica apenas 13 anos e 347 dias. Ela foi atleta mais jovem a representar o Brasil na história das Olimpíadas até Tóquio-2020. No Japão, Rayssa Leal quebrou seu recorde ao competir com 13 anos e 199 dias.

Além da participação em Londres, o revezamento 4x100m feminino do Brasil também esteve na Olimpíada de Seul-1988, Atenas-2004, Pequim-2008, Rio-2016 e Tóquio-2020, mas não voltou a avançar até à final.

Histórico dos 4 x 100m livre feminino nos Jogos Olímpicos

O 4 x100m livre feminino estreou nos Jogos Olímpicos junto com a participação feminina na natação, em Estocolmo-1912.

Os Estados Unidos já venceram a prova 14 vezes, mas atualmente quem tem brilhado mesmo no âmbito olímpico são australianas e holandesas. As primeiras campeãs olímpicas, entretanto, foram as britânicas, vencedoras nas piscinas suecas há 119 anos.

Domínio americano

Os Estados Unidos venceram as três edições seguidas, em equipes que tinham grandes nomes como Albina Osipowich, Martha Norelius ,Gertrude Ederle e Helene Madison. Já em Berlim-1936, lideradas por Willy den Ouden e Rie Mastenbroek, a Holanda conquistou o seu primeiro título.

No pós-guerra, os Estados Unidos voltaram a vencer em Londres-1948 e a Hungria ganhou em Helsinque-1952. A Austrália, por sua vez, foi campeã em Melbourne-1956, lideradas pela tricampeã olímpica individual dos 100m livre Dawn Fraser.

De Roma-1960 a Montreal-1976, mais cinco títulos dos EUA. A sequência foi interrompida na Olimpíada de Moscou-1980, onde as alemãs orientais aproveitaram o boicote do país rival para ficarem com o título.

Em Los Angeles-1984, desta vez com alemãs e soviéticas boicotando os Jogos, mais um título americano. Em Seul-1988, os dois países voltaram a se enfrentar depois de 12 anos e o título ficou com a Alemanha Oriental, liderada por Kristin Otto, vencedora de seis ouros olímpicos naquela Olimpíada.

Nas três olímpiadas seguintes, mais três ouros americanos. Os destaques foram Dara Torres, que fez parte dos times de Barcelona-1992 e Sydney-2000, e Jenny Thompson, que nadou nas três edições.

Surgimento de outras forças no 4x100m livre feminino

A Austrália venceu em Atenas-2004, Londres-2012, Rio-2016 e Tóquio 2020. O país só teve seu domínio nos últimos anos interrompido pela também espetacular equipe da Holanda, campeã olímpica em Pequim-2008.

Entre pratas e bronzes, os Estados Unidos não saem do hall das melhores equipes. As americanas vão brigar muito forte por esse ouro que não vem há 24 anos.

As medalhistas dos 4 x 100m livre feminino nos Jogos Olímpicos

Quadro de medalhas dos 4 x 100m livre feminino nos Jogos Olímpicos