Individual geral masculino
Individual geral masculino – Diogo Soares – Ginástica Artística – Jogos Olímpicos de Paris-2024
Chances do Brasil nas argolas em Paris-2024
O Brasil terá dois atletas na ginástica artística masculina. Enquanto Arthur Nory deve focar apenas na sua principal especialidade, a barra fixa, Diogo Soares irá competir em todos os aparelhos, buscando uma vaga na final do individual geral em Paris-2024. O piracicabano ficou em 20º lugar na prova nos Jogos Olímpicos de Tóquio, mas tem evoluído nos últimos anos. Diogo foi 17º colocado no Mundial de 2022 e 10º em 2023.
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Repetir o top-10 do ano passado é uma meta alcançável para Diogo Soares. Ele foi medalhista de bronze no individual geral masculino nos Jogos Olímpicos da Juventude de 2018, mas não está entre os principais favoritos em Paris. Em entrevista ao OTD, o ginasta afirmou que sua meta é o top-10, mas que ele sonha em terminar entre os cinco primeiros colocados na Olimpíada.
Os favoritos
O individual geral masculino deve ter uma batalha amigável entre dois gigantes da ginástica artística. O japonês Hashimoto Daiki e o chinês Zhang Boheng são os favoritos para o ouro e fazem uma disputa amistosa. Ano passado, por exemplo, Zhang deu uma entrevista dizendo que estava triste porque não ia enfrentar o amigo no Mundial, já que ele iria disputar os Jogos Asiáticos na mesma época.
No Mundial de 2021, Zhang Boheng levou o ouro, enquanto em 2022 foi Hashimoto quem terminou na primeira posição. Nas duas ocasiões o primeiro lugar foi definido por uma diferença pequena, de menos de meio ponto. Em 2023, Zhang venceu a disputa dos Jogos Asiáticos e dos Jogos Mundiais Universitários e Hashimoto levou o ouro Mundial, mas sem a presença do chinês.
A disputa pelo bronze está mais aberta. China e Japão devem ter um segundo nome na final para disputar essa última vaga no pódio. Os chineses contam com Xiao Ruoteng, atual vice-campeão olímpico, enquanto os japoneses tentarão o bronze com Kaya Kazuma e Oka Shinnosuke.
Os Estados Unidos terão dois candidatos na prova. Fred Richad ficou em terceiro lugar no último mundial e Brody Malone foi o quarto colocado em 2022. Já a Ucrânia aposta suas fichas no jovem Ilia Kovtun, bronze no Mundial de 2021 e prata em 2023.
Outros nomes para ficar de olho incluem o filipino Carlos Yulo, atual campeão asiático, assim como o britânico Joe Fraser e o turco Adem Asil que foram campeões europeus do individual geral masculino em 2022 e 2023 respectivamente.
Brasil no individual geral masculino em Jogos Olímpicos
O primeiro ginasta a participar da ginástica artística masculina representando o Brasil em Jogos Olímpicos foi João Luiz Ribeiro, quando alcançou o 64° lugar na classificação geral do Individual Geral em Moscou-1980. Quatro anos depois o país voltava a se classificar para uma edição olímpica, dessa vez com Gerson Gnoatto. O brasileiro ficou na 70ª posição em Los Angeles-1984.
Na edição de Seul-1988 nosso representante foi Guilherme Saggese Pinto, ficando na 89ª colocação geral. Em Barcelona-1992 o Brasil conseguiu sua quarta classificação consecutiva para a prova masculina. Na cidade catalã, Marco Antônio Monteiro alcançou a 84º lugar, melhorando um pouco a classificação do país em relação aos Jogos de 1988.
Após a quarta classificação seguida para a Olimpíada na ginástica masculina, o país entrou em um pequeno hiato e não conseguiu mandar nenhum ginasta para as edições de 1996 e 2000 dos Jogos Olímpicos. O país só voltou a ser representado no masculino em Atenas-2004 com Mosiah Rodrigues. Na capital grega o gaúcho terminou em 33º lugar, nossa melhor posição até então. Diego Hypólito, nosso representante na edição de Pequim-2008, não disputou o Individual Geral, focando na prova de solo.
Década passada
Os melhores resultados do Brasil em Olimpíadas no individual geral masculino vieram com Sérgio Sasaki. Primeiramente o paulista de São Bernardo do Campo disputou a edição de Londres-2012, classificando o país para a final pela primeira vez na história.
Na final, o nosso único representante na disputa terminou em 10º lugar. Quatro anos depois, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Sérgio Sasaki melhorou a sua classificação terminando em nono lugar. Quem também esteve presente nessa final foi Arthur Nory. Pela primeira vez, o país colocava dois ginastas nessa prova, tendo Nory terminado na 17ª colocação. Em Tóquio-2020, Caio Souza foi o 17º, enquanto Diogo Soares terminou na 20ª posição.
Histórico do individual geral masculino em Jogos Olímpicos
Presente no programa olímpico desde Paris-1900, o Individual Geral masculino aponta aquele que é o melhor ginasta do mundo entre todos aqueles que disputam a edição dos Jogos Olímpicos. Ao competir nos seis aparelhos, somando todas as notas e sem direito a descarte, o ginasta campeão precisa ser completo e chegar o mais próximo da perfeição se quiser conquistar o título.
A edição dos Jogos Olímpicos de 1900 teve como os primeiros vencedores do individual geral masculino três ginastas franceses. Gustave Sandras, Noel Bas e Lucien Démanet saíram vitoriosos em uma disputa travada praticamente só entre ginastas conterrâneos. Os 18 primeiros colocados na prova eram ginastas franceses, sendo o suíço Jules Ducret o responsável por quebrar a sequência estabelecida pelos franceses alcançando a 19ª colocação.
Forza Itália
O primeiro bicampeão olímpico do individual geral masculino apareceu já nas edições de Londres-1908 e Estocolmo-1912. O italiano Alberto Braglia foi o responsável pelo feito, demonstrando a força da Itália, uma das primeiras potências da ginástica artística. Em 1908 o italiano bateu o britânico Walter Tysall por uma diferença de cinco pontos. Quatro anos depois o italiano conquistou o ouro em cima do francês Louis Ségura por três pontos de vantagem. Naquela época a disputa contava com quatro aparelhos: cavalo com alças, barra fixa, barras paralelas e argolas.
Os jogos da Antuérpia marcaram o primeiro tricampeonato para um país no individual geral masculino. Alberto Braglia havia saído de cena, mas Georgio Zampori seguiu os passos do compatriota e deu à Itália a terceira medalha de ouro consecutiva. Prata e bronze ficaram com a França representada por Marco Torres e Jean Gounot. Outra potência no período, a França nas cinco primeiras edições conquistou sete medalhas no total, mais até do que as quatro medalhas conquistadas pela Itália.
Países extintos
Os Jogos Olímpicos de Paris-1924 tiveram um pódio do individual geral formado por países que hoje não existem mais. O ouro ficou com a Iugoslávia de Leon Stukelj, enquanto a prata e o bronze ficaram com a Tchecoslováquia de Robert Prazak e Bedrich Supcik. A competição ainda não contava com a prova de solo e tinha uma disputa com cordas. Os jogos seguintes tiveram uma dobradinha suíça no alto do pódio. Georges Miez e Herman Hanggi dominaram a disputa em Amsterdã deixando para trás o vigente campeão olímpico, o iugoslavo Stukelj.
Após ficar ausente do pódio por duas edições seguidas de Jogos Olímpicos, os italianos voltaram a vencer o individual geral masculino em Los Angeles-1932. Romeo Negri brilhou nas Olimpíadas em solo estadunidense e dentre as várias medalhas conquistadas estava o ouro na prova que aponta o ginasta mais completo. A edição que marcou a estreia da prova de solo trouxe também o último pódio italiano nas provas do individual geral. Após Negri nenhum outro ginasta do país conquistou medalha nessa prova.
Soviéticos no topo
Após a Itália, o país seguinte a conquistar um tricampeonato consecutivo foi a União Soviética. O primeiro a contribuir para isso foi Viktor Chukarin, que venceu as disputas do individual geral nos Jogos Olímpicos de Helsinque-1952 e Melbourne-1956.
Assim como os soviéticos, quem também colocava a bandeira pela primeira vez em um pódio olímpico do Individual Geral masculino era o Japão. Takashi Ono foi o responsável pelo feito, já na edição de Melbourne, quando ficou com a medalha de prata. O bronze foi do também soviético Yuri Titov. Quatro anos depois a URSS voltava ao topo do pódio pela terceira vez consecutiva com o ouro de Boris Shaktin. A prata e o bronze ficaram exatamente com os mesmos ginastas de Melbourne, Ono e Titov.
A primeira dinastia japonesa
Os Jogos Olímpicos disputados no Japão em 1964 colocaram um fim na soberania soviética e inauguraram um período de domínio japonês no individual geral masculino. Yukio Endo após uma intensa disputa conquistou o ouro para o país da casa. Com a prata ficaram três ginastas empatados com a mesma pontuação. Viktor Lisitskay e Boris Shaktin, da União Soviética, e Shuji Tsurumi, do Japão, dividiram o segundo lugar. Era a primeira vez que acontecia um empate nessa competição.
Sawao Kato foi bicampeão nas duas edições seguintes, Cidade do México-1968 e Munique-1972, se tornando o terceiro ginasta a atingir tal feito. A edição de Munique-1972 inclusive teve o pódio completamente formada por japoneses. Eizo Kenmotsu foi medalhista de prata e Akinori Nakayama ficou com o bronze. Desde a primeira disputa em 1900 um país não dominava um pódio completamente.
As competições do Individual Geral masculino nesse período e nas edições seguintes foram marcadas pela disputa intensa entre japoneses e soviéticos pelo domínio da ginástica, com os dois países se revezando nos pódios. Em Montreal-1976, a União Soviética voltava a desbancar os japoneses do topo com Nikolai Andrianov, que venceu o bicampeão da prova Sawao Kato e o seu compatriota Mitsuo Tsukahara.
Jogos boicotados
Em 1980, aproveitando-se do boicote japonês aos jogos realizados em sua capital Moscou, os soviéticos voltaram ao topo do pódio com uma dobradinha. Ouro para Alexander Dityatin e prata para Nikolai Andrianov. O bronze foi conquistado pelo búlgaro Stoyan Deltchev.
Em Los Angeles-1984 foi a vez do bloco dos países socialistas boicotarem os Jogos e assim o Japão se aproveitou da ausência dos ginastas da URSS e voltou a conquistar o ouro com Koji Gushiken. Dois países que também se aproveitaram da ausência dos soviéticos foram os Estados Unidos, com Peter Vidmar, e a China, com Li Ning. Ambos os países apareceram no pódio pela primeira vez, marcando o início de duas novas potências da prova.
Os Jogos Olímpicos de Seul-1988 foram históricos em todos os sentidos para a União Soviética. Primeiramente por terem conquistado o pódio completo, com Vladimir Artemov, Valeri Liukin e Dmitry Bilozerchev, se tornando o terceiro país a atingir tal feito depois de França e Japão. E posteriormente por ter sido a última vez que o país participava dos Jogos.
Pós-soviéticos
Na edição seguinte, Barcelona-1992, o país já havia sido dissolvido e os atletas competiram com o nome de Equipe Unificada. E foi justamente um trio de ginastas oriundos do time dos países unificados que conquistou o pódio completo. O ouro ficou com Vitaly Scherbo, de origem bielorrussa, a prata com Grigory Misyutin, de origem ucraniana, e o bronze com Valery Belenky, de origem azeri. Todos eles países outrora pertencentes à URSS.
Alexei Nemov desembarcou em solo norte-americano como principal candidato ao título olímpico da edição de 1996, mas o resultado não foi exatamente o esperado por ele e pelos russos. Após uma intensa disputa o chinês Li Xiaoshuang somou 58.423 pontos e desbancou Nemov da medalha de ouro por apenas 0.049. O campeão olímpico de 1992, Vitaly Scherbo, ficou com a medalha de bronze, agora já competindo com a bandeira da Belarus. Alexei Nemov viria a conquistar o seu sonhado ouro nos Jogos Olímpicos seguintes, em Sidney-2000. A China ficou com a prata conquistada pelas mãos de Yang Wei e a Ucrânia com o bronze conquistado por Oleksandr Beresch.
Polêmica na Grécia
O título dos Jogos Olímpicos de 2004 é cercado de muita polêmica. O campeão é o norte-americano Paul Hamm, que conquistou a primeira e até hoje única medalha de ouro dos Estados Unidos nessa prova. Entretanto a Coréia do Sul, que conquistou os dois outros lugares do pódio, contesta o título de Hamm. Isso porque o painel de juízes considerou um elemento realizado por Yang Tae Young nas barras paralelas de forma equivocada e acabou por emitir uma nota menor do que deveria para o ginasta. Ao invés de contabilizar 10 pontos, os juízes consideraram 9.9 e esse décimo perdido acabou por deixar o sul-coreano com a medalha de bronze.
Os sul-coreanos recorreram da decisão após o fim da competição, mas o recurso foi negado pela Corte Arbitral do Esporte que alegou que o protesto foi feito de forma tardia e que não havia provas que apontassem para má fé por parte dos juízes. Caso esse décimo fosse corretamente pontuado para Young ele teria sido o campeão olímpico no lugar de Hamm.
Ko-“Rei”
As Olimpíadas de Pequim-2008 apresentavam para o mundo o nascimento de um novo mito do esporte, o japonês Kohei Uchimura. Apesar de não ter conquistado o ouro, ficado com a prata, o japonês mostrou para todos o que era capaz de fazer e nos anos seguintes iria dominar todas as competições do Individual Geral, tanto em mundiais quanto em Olimpíadas. Disputando os Jogos em casa o chinês Yang Wei ficou com a medalha de ouro, a segunda da China na prova. Quem também apareceu no pódio foi a França, com Benoit Caranobe. O país estava ausente dos pódios nessa prova desde Antuérpia-1920.
Kohei Uchimura conquistou o ouro nos dois Jogos Olímpicos seguintes se tornando o quarto ginasta a se tornar bicampeão do Individual Geral, sendo o segundo japonês. No primeiro título, em Londres-2012, ele não deixou muito espaço para a concorrência e conquistou o ouro com uma vantagem de mais de um ponto e meio para o segundo colocado, o alemão Marcel Nguyen. O bronze ficou com o cubano naturalizado estadunidense Danell Leyva. Quatro anos depois, no Rio de Janeiro, o ouro veio com uma vantagem de apenas um décimo sobre o ucraniano Oleg Verniaiev. Max Whitlock, da Grã-Bretanha, completou o pódio. Em Tóquio-2020, a hegemonia japonesa foi mantida com o ouro ficando com Hashimoto Daiki. O chinês Xiao Ruoteng e o russo Nikita Nagornyy fecharam o pódio.
Todos os medalhistas do individual geral masculino nos Jogos Olímpicos
Olimpíada | Ouro | Prata | Bronze |
1900 | Gustave Sandras (FRA) | Noël Bas (FRA) | Lucien Démanet (FRA) |
1904 | Julius Lenhart (AUT) | Wilhelm Weber (ALE) | Adolf Spinnler (SUI) |
1906 | Pierre Payssé (FRA) | Alberto Braglia (ITA) | Gustave Charmoille (FRA) |
1908 | Alberto Braglia (ITA) | Walter Tysall (GBR) | Louis Ségura (FRA) |
1912 | Alberto Braglia (ITA) | Louis Ségura (FRA) | Serafino Mazzarocchi (ITA) |
1920 | Giorgio Zampori (ITA) | Marco Torrès (FRA) | Jean Gounot (FRA) |
1924 | Leon Štukelj (IUG) | Robert Pražák (TCH) | Bedřich Šupčík (TCH) |
1928 | Georges Miez (SUI) | Hermann Hänggi (SUI) | Leon Štukelj (IUG) |
1932 | Romeo Neri (ITA) | István Pelle (HUN) | Heikki Savolainen (FIN) |
1936 | Alfred Schwarzmann (ALE) | Eugen Mack (SUI) | Konrad Frey (ALE) |
1948 | Veikko Huhtanen (FIN) | Walter Lehmann (SUI) | Paavo Aaltonen (FIN) |
1952 | Viktor Chukarin (URS) | Hrant Shahinyan (URS) | Sepp Stalder (SUI) |
1956 | Viktor Chukarin (URS) | Takashi Ono (JAP) | Yury Titov (URS) |
1960 | Borys Shakhlin (URS) | Takashi Ono (JAP) | Yury Titov (URS) |
1964 | Yukio Endo (JAP) | Shuji Tsurumi (JAP) Viktor Lisitsky (URS) Borys Shakhlin (URS) | – |
1968 | Sawao Kato (JAP) | Mikhail Voronin (URS) | Akinori Nakayama (JAP) |
1972 | Sawao Kato (JAP) | Eizo Kenmotsu (JAP) | Akinori Nakayama (JAP) |
1976 | Nikolay Andrianov (URS) | Sawao Kato (JAP) | Mitsuo Tsukahara (JAP) |
1980 | Aleksandr Dityatin (URS) | Nikolay Andrianov (URS) | Stoyan Delchev (BUL) |
1984 | Koji Gushiken (JAP) | Peter Vidmar (EUA) | Resina (CHN) |
1988 | Vladimir Artyomov (RUS) | Valery Lyukin (URS) | Dmitry Bilozerchev (URS) |
1992 | Vitali Shcherba (EUN) | Hryhoriy Misiutin (EUN) | Valery Belenky (EUN) |
1996 | Li Xiaoshuang (CHN) | Aleksey Nemov (RUS) | Vitali Shcherba (BLR) |
2000 | Aleksey Nemov (RUS) | Yang Wei (CHN) | Oleksandr Beresh (UCR) |
2004 | Paul Hamm (EUA) | Kim Dae-Eun (COR) | Yang Tae-Yeong (COR) |
2008 | Yang Wei (CHN) | Kohei Uchimura (JAP) | Benoît Caranobe (FRA) |
2012 | Kohei Uchimura (JAP) | Marcel Nguyen (ALE) | Danell Leyva (EUA) |
2016 | Kohei Uchimura (JAP) | Oleh Verniaiev (UCR) | Max Whitlock (GBR) |
2020 | Hashimoto Daiki (JAP) | Xiao Ruoteng (CHN) | Nikita Nagornyy (RUS) |
Quadro de medalhas do individual geral masculino nos Jogos Olímpicos:
Posição | País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
1 | Japão | 7 | 6 | 3 | 16 |
1 | União Soviética | 6 | 6 | 3 | 15 |
3 | Itália | 4 | 1 | 1 | 6 |
4 | França | 2 | 3 | 5 | 10 |
5 | China | 2 | 2 | 1 | 5 |
6 | Suíça | 1 | 3 | 2 | 6 |
7 | Alemanha | 1 | 2 | 1 | 4 |
8 | Equipe Unificada | 1 | 1 | 1 | 3 |
8 | Estados Unidos | 1 | 1 | 1 | 3 |
8 | Rússia | 1 | 1 | 1 | 3 |
11 | Finlândia | 1 | 0 | 2 | 3 |
12 | Iugoslávia | 1 | 0 | 1 | 2 |
13 | Áustria | 1 | 0 | 0 | 1 |
14 | Checoslováquia | 0 | 1 | 1 | 2 |
14 | Grã Bretanha | 0 | 1 | 1 | 2 |
14 | Coreia do Sul | 0 | 1 | 1 | 2 |
14 | Ucrânia | 0 | 1 | 1 | 2 |
18 | Hungria | 0 | 1 | 0 | 1 |
19 | Bielorrússia | 0 | 0 | 1 | 1 |
19 | Bulgária | 0 | 0 | 1 | 1 |