Cross Country feminino
Ciclismo Mountain Bike – Cross Country feminino – Raiza Goulão – Jogos Olímpicos de Paris-2024
Chances do Brasil
No cross country feminino, a representante do Brasil será Raiza Goulão, que vai para a sua segunda participação nos Jogos Olímpicos. A goiana nascida em Pirenópolis fez a sua estreia na Rio-2016, quando terminou em 20º lugar. Atualmente, Raiza é a 42º colocada do ranking mundial.
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Raiza Goulão não está entre as principais favoritas ao pódio no mountain bike feminino em Paris. Neste ciclo olímpico, seus principais resultados vieram em competições continentais. A goiana levou o ouro nos Jogos Sul-Americanos Assunção-2022 e o bronze nos Jogos Pan-Americanos Santiago-2023.
Os favoritos
Em Tóquio-2020, a Suíça fez um pódio completo na prova, levando as três medalhas. Mas isso não será possível em Paris, com um limite de no máximo duas atletas por país no mountain bike feminino. O país irá contar com Sina Frei, que foi prata em Tóquio, e Alessandra Keller, atual líder do ranking mundial.
Mas as donas da casa também estão bem cotadas para o ouro no cross country feminino. Pauline Ferrand Prevot é a principal favorita. Ela venceu o cross-country olímpico nos últimos dois Campeonatos Mundiais. Já Loana Lecomte é foi campeã europeia em 2022 e prata no Mundial de 2022.
Vale ficar de olho também na holandesa na jovem holandesa Puck Pieterse, atual campeã europeia e medalhista de bronze no Mundial de 2023 e nas estadunidenses Haley Batten e Savilia Blunk, que estão no top-5 da temporada da Copa do Mundo de mountain bike.
Brasil no cross country feminino do ciclismo mountain bike nos Jogos Olímpicos
Oito anos após o mountain bike entrar no programa olímpico, a estreia brasileiro no mountain bike em Jogos Olímpicos aconteceu em Atenas-2004, com Jaqueline Mourão, que foi a 18ª colocada, até hoje a melhor marca do Brasil na prova. Ela também competiu em Pequim-2008 e em Tóquio-2020. Já na Rio-2016, o Brasil foi representado por Raiza Goulão, que terminou no 20º lugar.
Sobre Jaqueline Mourão, vale destacar que ela é a brasileira com mais participações em Jogos Olímpicos. Isso porque além de competir três vezes no ciclismo, ela também esteve em cinco edições dos Jogos Olímpicos de Inverno, disputando o esqui cross-country e o biatlo.
Histórico
A única bicampeã do cross-country feminino é a italiana Paola Pezzo, campeã em 1996 e 2000, nas duas primeiras disputas da prova em Jogos Olímpicos. Em 2004, Paola Pezzo competiu, mas não terminou a prova. Ela também é a única mulher a vencer uma olímpiada, um mundial e uma Copa do Mundo.
Outras cinco atletas possuem um ouro cada: a norueguesa Gunn Rita Dahle, a alemã Sabine Spitz, a francesa Julie Bresset, a sueca Jenny Rissveds e a suíça Jolanda Neff. Spitz é a ciclista com mais medalhas na prova com prata em 2004, ouro em 2008 e bronze em 2012.
Medalhistas do cross country feminino – ciclismo mountain bike nos Jogos Olímpicos
Jogos | Gold | Silver | Bronze |
Atlanta-1996 | Paola Pezzo (ITA) | Alison Sydor (CAN) | Susan DeMattei (EUA) |
Sydney-2000 | Paola Pezzo (ITA) | Barbara Blatter (SUI) | Marga Fullana (ESP) |
Atenas-2004 | Gunn Rita Dahle (NOR) | Marie-Hélène Prémont (CAN) | Sabine Spitz (ALE) |
Pequim-2008 | Sabine Spitz (ALE) | Maja Włoszczowska (POL) | Irina Kalentyeva (RUS) |
Londres-2012 | Julie Bresset (FRA) | Sabine Spitz (ALE) | Georgia Gould (CAN) |
Rio-2016 | Jenny Rissveds (SUE) | Maja Włoszczowska (POL) | Catharine Pendrel (CAN) |
Tóquio-2020 | Jolanda Neff (SUI) | Sina Frei (SUI) | Linda Indergand (SUI) |
Quadro de medalhas do cross country feminino – ciclismo mountain bike nos Jogos Olímpicos
País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
Itália | 2 | 0 | 0 | 2 |
Suíça | 1 | 2 | 1 | 4 |
Alemanha | 1 | 1 | 1 | 3 |
França | 1 | 0 | 0 | 1 |
Noruega | 1 | 0 | 0 | 1 |
Suécia | 1 | 0 | 0 | 1 |
Canadá | 0 | 2 | 1 | 3 |
Polônia | 0 | 2 | 0 | 2 |
Estados Unidos | 0 | 0 | 2 | 2 |
Rússia | 0 | 0 | 1 | 1 |
Espanha | 0 | 0 | 1 | 1 |