Ciclismo Estrada
Guia do ciclismo Estrada nos Jogos Olímpicos de Paris-2024
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Chances do Brasil no ciclismo estrada em Paris-2024
Depois da ausência nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, o Brasil volta a ter representantes no ciclismo estrada em Paris-2024. Dois jovens, ambos com 23 anos, Ana Vitória Magalhães, mais conhecida como Tota, e Vinícius Rangel serão responsáveis por pedalar em Paris com o objetivo de alcançar o melhor resultado possível.
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Tanto Tota Magalhães como Vinícius Rangel competem na Europa e a cada ano têm melhorado de desempenho. Mas daí a pensar numa possibilidade de medalha vai uma longa distância. A expectativa é que eles usem a Olimpíada de Paris-2024 para ganhar experiência para, quem sabe, chegar ainda mais fortes em Los Angeles-2028.
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O Brasil no ciclismo estrada dos Jogos Olímpicos
O Brasil fez a sua estreia no ciclismo de estrada na edição de Berlim-1936, com Dertônio Ferrer, José Magnani e Hermógenes Netto. Os três ciclistas brasileiros competiram na corrida de estrada, justamente no ano em que a prova voltava ao cronograma olímpico. Os brasileiros acabaram a disputa entre a 39ª e 49ª colocação, não sendo possível definir ao certo a posição de cada um deles.
Ao longo da história foram outras nove participações brasileiras na prova da corrida de estrada masculina, sendo o catarinense Murilo Fischer o ciclista que mais vezes representou o Brasil em Jogos Olímpicos. Foram cinco participações do ciclista de Brusque, entre Sydney-2000 e Rio-2016. É também de Murilo a melhor classificação brasileira no ciclismo de estrada masculino, o 19º lugar na edição de Pequim-2008. Antes de Murilo atingir este resultado a melhor posição era do belo-horizontino Cássio Freitas em 20º lugar.
A última participação brasileira nessa prova foi na edição do Rio de Janeiro, em 2016. O Brasil contou novamente com Murilo Fischer, que completou a prova 31 minutos depois do campeão, o belga Greg Van Avermaet. Quem também marcou presença na prova foi Kléber Ramos, mas acabou não completando a prova.
Feminino
Entre as mulheres, a prova de estrada feminina estreou apenas na edição de Los Angeles-1984, mas a participação brasileira teve início somente em Barcelona-1992. A responsável pelo feito foi a mineira Cláudia Carceroni-Saintagne, que terminou na 48ª colocação. Após Cláudia abrir as portas, as brasileiras enviaram representantes em outras cinco edições.
O maior destaque vai para a família Fernandes. Composta por mulheres ciclistas, a Família Fernandes cedeu, ao menos, quatro atletas para as equipes nacionais das provas de estrada, sendo que duas delas estiveram nos Jogos Olímpicos. Janildes Fernandes esteve presente em três edições, tendo um 49º lugar como sua melhor posição. Clemilda Fernandes, irmã de Janildes, também participou de três edições, alcançando a 23ª colocação em Londres-2012, a melhor posição da família Fernandes em olimpíadas.
Veio justamente na edição disputada em casa a melhor posição do Brasil na corrida de estrada feminina. Pedalando no “seu quintal” a carioca Flávia Oliveira conquistou o sétimo lugar na Rio-2016, a melhor posição da história do Brasil entre todas as provas do ciclismo de estrada, entre homens e mulheres. Flávia chegou apenas 20 segundos depois da campeã da prova, a neerlandesa Anna van der Breggen.
Contrarrelógio
Com menos tradição, a prova do contrarrelógio contou com pouca participação brasileira tanto entre os homens quanto entre as mulheres. A melhor colocação do Brasil veio justamente da única participação feminina na prova. Clemilda Fernandes terminou na 18ª colocação nas Olimpíadas de Londres-2012, terminando com um tempo quase 10 segundos pior do que o da campeã.
Já entre os homens foram duas edições disputadas. A primeira ocorreu em Atlanta-1996 com Hernandes Quadri, na 35ª colocação, e Valdir Lermen, na 36ª. A segunda edição em que o Brasil participou no masculino foi em 2012, na cidade de Londres. Magno Nazaret completou o percurso na 26ª colocação, o melhor resultado masculino no contrarrelógio.
Quadro de medalhas do ciclismo estrada nos Jogos Olímpicos
Clas | País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
---|---|---|---|---|---|
1 | Holanda (HOL) | 10 | 5 | 3 | 18 |
2 | Itália (ITA) | 9 | 7 | 4 | 20 |
3 | França (FRA) | 8 | 4 | 6 | 18 |
4 | Estados Unidos (EUA) | 5 | 4 | 4 | 13 |
5 | União Soviética (URS) | 5 | 0 | 3 | 8 |
6 | Bélgica (BEL) | 4 | 4 | 6 | 14 |
7 | Suécia (SWE) | 3 | 5 | 8 | 16 |
8 | Suíça (SUI) | 3 | 4 | 3 | 10 |
9 | Rússia (RUS) | 3 | 1 | 4 | 8 |
10 | Grã-Bretanha (GBR) | 2 | 8 | 6 | 16 |
11 | Alemanha (GER) | 2 | 6 | 2 | 10 |
12 | Dinamarca (DEN) | 2 | 5 | 1 | 8 |
13 | Austrália (AUS) | 2 | 1 | 2 | 5 |
14 | Alemanha Oriental (RDA) | 2 | 1 | 0 | 3 |
Espanha (ESP) | 2 | 1 | 0 | 3 | |
16 | Cazaquistão (KAZ) | 1 | 1 | 0 | 2 |
África do Sul (RSA) | 1 | 1 | 0 | 2 | |
18 | Eslovênia (SLO) | 1 | 0 | 1 | 2 |
19 | Áustria (AUT) | 1 | 0 | 0 | 1 |
Equador (ECU) | 1 | 0 | 0 | 1 | |
Grécia (GRE) | 1 | 0 | 0 | 1 | |
22 | Polônia (POL) | 0 | 4 | 2 | 6 |
23 | Alemanha Ocidental (RFA) | 0 | 2 | 2 | 4 |
24 | Canadá (CAN) | 0 | 1 | 2 | 3 |
25 | Seleção Alemã Unida (EUA) | 0 | 1 | 1 | 2 |
26 | Colômbia (COL) | 0 | 1 | 0 | 1 |
Portugal (POR) | 0 | 1 | 0 | 1 | |
28 | Noruega (NOR) | 0 | 0 | 2 | 2 |
29 | Checoslováquia (TCH) | 0 | 0 | 1 | 1 |
Letônia (LAT) | 0 | 0 | 1 | 1 | |
Lituânia (LTU) | 0 | 0 | 1 | 1 | |
Totais | 68 | 68 | 65 | 201 |