Ciclismo BMX Freestyle masculino

Ciclismo BMX Freestyle masculino – Jogos Olímpicos de Paris-2024

Chances do Brasil

Gustavo Batista de Oliveira, o Bala Loka, se tornou o primeiro brasileiro a se classificar para uma Olimpíada no BMX Freestyle masculino. A conquista veio pelo Pré-Olímpico da modalidade, que assegurou a vaga para os seis melhores atletas. O torneio contou com duas etapas, e o brasileiro conseguiu marcar a 4ª melhor pontuação geral.

Durante o ciclo, Bala Loka também conseguiu outros bons resultados que animam as expectativas por medalhas em Paris-2024. Gustavo foi bronze nos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023 e ficou no top-10 do último campeonato mundial em Glasgow-2023. Além disso, o brasileiro de apenas 21 anos é o atual número 7 do ranking mundial e está em ascensão na carreira. Por isso, Gustavo Bala Loka desponta como um excelente candidato a “surpresa” nos Jogos de Paris, e pode brigar por uma medalha histórica para o Brasil.

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Os favoritos em Paris-2024

O francês Anthony Jeanjean desponta como um dos principais favoritos ao ouro olímpico no BMX Freestyle masculino. Além de competir em casa, Jeanjean é o atual número 1 do ranking mundial e venceu as duas etapas do Pré-Olímpico da modalidade. Além disso ele é tricampeão europeu (2019, 2021 e 2022) e foi vice no torneio deste ano. O francês ainda leva uma medalha de bronze no Mundial de Abu Dhabi, em 2022.

Campeão na primeira e única edição olímpica da modalidade, o australiano Logan Martin também chega forte na disputa por medalhas. Martin é 3º do ranking mundial, bicampeão mundial em Chengdu-2017 e Montpellier-2021, tetracampeão nos X-Games e diversas outras conquistas em eventos menores. Por fim, o britânico Declan Brooks, bronze nos Jogos de Tóquio-2020, brigará novamente pelo pódio olímpico. Brooks ocupa a 2ª colocação no ranking mundial e tem três bronzes em campeonatos europeus.

Histórico

O ciclismo BMX Freestyle é uma modalidade que surgiu a partir do BMX Racing em meados dos anos 70 nos Estados Unidos. Na época, os praticantes mesclaram a corrida de bicicleta com a criatividade para fazer manobras radicais. Em pouco tempo, o esporte acabou se tornando bastante popular, sendo integrado aos programas de competições de esportes radicais, como o X-Games, nas décadas seguintes. A primeira Copa do Mundo de BMX Freestyle foi organizada pelo órgão regulador do ciclismo, a União Ciclística Internacional (UCI), em 2016.

A disputa acontece em uma parque urbano semelhante ao do skate, onde os atletas realizam o máximo de manobras possíveis em 60 segundos. A partir de suas séries, eles recebem uma pontuação dos juízes de 0 a 100, com base na dificuldade das manobras, na altura dos saltos e na criatividade e estilo de suas apresentações.

No programa olímpico, a modalidade estreou nos Jogos Olímpicos da Juventude de 2018, em Buenos Aires. A participação foi um sucesso para o público e convenceu o COI do potencial definitivo deste esporte urbano. Assim, o BMX Freestyle foi integrado oficialmente à Olimpíada a partir de Tóquio-2020.

No Japão, conhecemos os primeiros medalhistas olímpicos da modalidade. Por lá, o australiano Logan Martin foi coroado com o primeiro ouro olímpico da modalidade, recebendo uma nota de 93.30 na sua primeira volta. O venezuelano Daniel Dhers ficou perto do título ao fazer duas excelentes voltas de 90.10 e 92.05 pontos, mas ficou com a prata. Por fim, o britânico Declan Brooks marcou 90.80 e completou o pódio com o bronze.

Todos os medalhistas

Edição	Ouro	Prata	Bronze
Tóquio-2020	Logan Martin (AUS)	Daniel Dhers (VEN)	Declan Brooks (GBR)

Quadro de medalhas

País	Ouro	Prata	Bronze	Total
Austrália	1	0	0	1
Venezuela	0	1	0	1
Grã-Bretanha	0	0	1	1