Ciclismo BMX
Guia do ciclismo BMX nos Jogos Olímpicos de Paris-2024
Provas com brasileiros
Calendário
Chances do Brasil no ciclismo BMX em Paris-2024
A melhor chance do Brasil no ciclismo BMX nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 será na modalidade freestyle. Gustavo Bala Loka vem crescendo de rendimento e está cada vez mais próximo dos principais nomes da prova. No Mundial de 2023, o ciclista ficou em décimo, mas na última etapa do Pré-Olímpico, com a presença dos grandes nomes do esporte, ele terminou em quarto lugar. Apesar de não estar entre os favoritos, pode surpreender.
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No BMX Racing, o Brasil será representado por Paola Reis, famosa por seu talento dentro das pistas e pelas polêmicas fora dela. Medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019 aos 19 anos, era tida como a grande revelação da modalidade. Mas brigas com a Confederação Brasileira de Ciclismo e alguns problemas de indisciplina a fizeram perder a chance de disputar os Jogos de Tóquio-2020. Aos 24 anos, entretanto, ela fará sua estreia em Jogos Olímpicos em Paris-2024.
Campeã pan-americana no ano passado e prata em 2022, falta a Paola Reis bons resultados a nível mundial para poder sonhar com uma medalha em Paris-2024. Nos dois últimos Mundiais, em 2023 e 2024, ela foi eliminada nas quartas de final, ficando, respectivamente, em 20º e 32º.
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Locais de competição
Stade BMX de Saint-Quentin-en-Yvelines
- Capacidade: 4.000 espectadores
- Esportes: BMX
Também localizado em Saint-Quentin-en-Yvelines, o estádio de BMX será o centro das competições de BMX, com uma pista desafiadora e infraestrutura moderna.
Faz parte do Complexo do Velódromo de Saint-Quentin-en-Yvelines, a apenas cinco minutos de caminhada
La Concorde
- Capacidade: 7.000 espectadores
- Esportes: Esportes Urbanos (Basquete 3×3, Breaking, Ciclismo BMX Freestyle e Skate)
Situada na icônica Place de la Concorde, esta arena temporária será o centro dos esportes urbanos, atraindo uma nova geração de fãs olímpicos. O BMX Freestyle, o breaking, o skate e o basquete 3×3 dividirão o local icônico no coração de Paris-2024 durante os Jogos. Este parque urbano acolherá quatro esportes espetaculares, praticamente de forma ininterrupta, do sábado, 27 de julho, até o sábado em 10 de agosto.
O Brasil no ciclismo BMX dos Jogos Olímpicos
Sem grande tradição na modalidade, o Brasil participou pela primeira vez do BMX nos Jogos Olímpicos de Londres-2012 com Squel Stein no feminino e Renato Rezende no masculino. Os brasileiros, entretanto, acabaram na oitava colocação de suas baterias, não conseguindo avançar para as semifinais.
Quatro anos depois, Renato Rezende voltou a disputar os Jogos Olímpicos do Rio-2016, terminando novamente no oitavo lugar de sua bateria. Nessa mesma edição, Priscilla Stevaux representou o Brasil no feminino, terminando também na oitava colocação de sua série.
Nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, Renato Rezende conseguiu avançar à semifinal, mas acabou em 15º lugar na classificação geral. No feminino, Priscilla Stevaux foi eliminada na primeira fase ao ficar novamente em oitavo lugar na sua série.
No ciclismo BMX freestyle, que estreou no programa nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, o Brasil vai ter seu primeiro representante em Paris-2024 com Gustavo Bala Loka.
Quadro de medalhas do ciclismo BMX nos Jogos Olímpicos
Clas. | Nação | Ouro | Prata | Bronze | Total |
---|---|---|---|---|---|
1 | Colômbia (COL) | 2 | 1 | 3 | 6 |
2 | Grã-Bretanha (GBR) | 2 | 1 | 1 | 4 |
3 | Letônia (LAT) | 2 | 0 | 0 | 2 |
4 | Estados Unidos (EUA) | 1 | 3 | 2 | 5 |
5 | Países Baixos (NED) | 1 | 1 | 2 | 4 |
6 | França (FRA) | 1 | 1 | 0 | 2 |
Austrália (AUS) | 1 | 1 | 0 | 2 | |
8 | Venezuela (VEN) | 0 | 1 | 1 | 2 |
9 | Nova Zelândia (NZL) | 0 | 1 | 0 | 1 |
10 | Suíça (SUI) | 0 | 0 | 1 | 1 |
Totais | 8 | 8 | 8 | 24 |