K1 1000 m masculino
K1 1000 m masculino – canoagem velocidade – Jogos Olímpicos de Paris-2024 Vagner Souta
Chances do Brasil
No K1 1000 m masculino Vagner Souta foi confirmado como representante do Brasil em Paris 2024. Ele assegurou a cota olímpica com a medalha de bronze no Pan-Americano. Apesar de o torneio garantir vagas apenas para os dois primeiros colocados, o norte-americano Jonas Ecker (2°) já havia garantido uma cota para o país no K2 1000m. Assim, como um mesmo atleta não pode conseguir duas cotas para o país, a vaga passou para o terceiro colocado da prova. Esta será a terceira Olimpíada seguida de Souta, mas apenas a segunda vez que disputa o K1 1000m.
Fora o seu desempenho no Pan-Americano, o brasileiro não possui grandes resultados internacionais. Em Tóquio 2020 ele ficou em último lugar de sua bateria, e também não conseguiu se classificar nas quartas de final da caompetição. Durante o ciclo olímpico, Souta participou apenas de um campeonato mundial, em Duisburg 2023, no qual ficou na 38ª colocação. Assim, não há expectativas para medalhas em Paris 2024, e alcançar as semifinais já seria um ótimo resultado.
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Os favoritos
O húngaro Bálint Kopasz chega em Paris 2024 como o principal favorito ao ouro olímpico no K1 1000 m masculino. Kopasz vai para a sua terceira Olimpíada na modalidade e ainda defende o título conquistado em Tóquio 2020. Além disso, o húngaro vem de um ótimo ciclo olímpico, participando de dois campeonatos mundiais e levando duas medalhas (prata em Copenhagen 2021 e ouro em Dartmouth 2022).
O português Fernando Pimenta é o principal concorrente de Kopasz em Paris. Pimenta foi bronze em Tóquio 2020, e fez o ciclo olímpico praticamente perfeito. Isso porque o português conquistou duas medalhas de ouro em Copenhagen 2021 e Duisburg em 2023, além da prata em Dartmouth 2022. Assim, a briga pelo ouro olímpico será bastante acirrada e emocionante.
Outros dois bons atletas correm por fora na busca pelo pódio nos Jogos Olímpicos: Jakob Thordsen, da Alemanha, e Ádám Varga, da Hungria. O húngaro levou a prata em Tóquio além de ser o atual vice-campeão mundial. Enquanto o alemão vem de dois bronzes em mundiais seguidos.
Brasil no K1 1000 m da canoagem velocidade
A primeira aparição brasileira na prova veio em Barcelona-1992, onde Sebastián Cuattrin não passou da primeira fase e terminou sua participação na repescagem. Mas em Atlanta-96, Cuattrin deu um salto na classificação, disputou a corrida final e terminou no oitavo lugar.
Em Sydney-2000, o representante brasileiro foi Roger Caumo, que não passou da primeira fase. Sebastián Cuattrin voltou a disputar a prova em Atenas-2004, mas também não conseguiu passar da repescagem. Já nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016, a canoagem velocidade do Brasil não conseguiu classificar ninguém. Por fim, em Tóquio 2020, Vagner Souta colocou o país de volta na modalidade olímpica.
Histórico do K1 1000 m da canoagem velocidade
No programa olímpico desde os Jogos Olímpicos de Berlim-1936, a prova é uma das mais tradicionais da canoagem velocidade e vai para sua edição de número 21 na Olimpíada de Paris. O sueco Gert Fredriksson é o único tricampeão da prova e um dos melhores canoístas de todos os tempos.
Suécia e Noruega são os países com mais ouros, sendo quatro para cada um. Seguidos pela Hungria, que tem três ouros e oito medalhas no total, sendo o país com mais pódios na história do K1 1000 m masculino. Além disso, em 20 edições, apenas três países conseguiram a medalha dourada fora da Europa: Austrália, EUA e Nova Zelândia.
Todos os medalhistas
Jogos | Ouro | Prata | Bronze |
Berlim-1936 | Gregor Hradetzky (AUT) | Helmut Cämmerer (ALE) | Jaap Kraaier (HOL) |
Londres-1948 | Gert Fredriksson (SUE) | Frederik Kobberup Andersen (DIN) | Henri Eberhardt (FRA) |
Helsinque-1952 | Gert Fredriksson (SUE) | Thorvald Strömberg (FIN) | Louis Gantois (FRA) |
Melbourne-1956 | Gert Fredriksson (SUE) | Igor Pisarev (URSS) | Lajos Kiss (HUN) |
Roma-1960 | Erik Hansen (DIN) | Imre Szöllősi (HUN) | Gert Fredriksson (SUE) |
Tóquio-1964 | Rolf Peterson (SUE) | Mihály Hesz (HUN) | Aurel Vernescu (ROM) |
Cidade do México-1968 | Mihály Hesz (HUN) | Aleksandr Shaparenko (URSS) | Erik Hansen (DIN) |
Berlim-1972 | Aleksandr Shaparenko (URSS) | Rolf Peterson (SUE) | Géza Csapó (HUN) |
Montreal-1976 | Rüdiger Helm (ALE) | Géza Csapó (HUN) | Vasile Dîba (ROM) |
Moscou-1980 | Rüdiger Helm (ALE) | Alain Lebas (FRA) | Ion Bîrlădeanu (ROM) |
Los Angeles-1984 | Alan Thompson (NZL) | Milan Janić (IUG) | Greg Barton (USA) |
Seul-1988 | Greg Barton (EUA) | Grant Davies (AUS) | André Wohllebe (ALE) |
Barcelona-1992 | Clint Robinson (AUS) | Knut Holmann (NOR) | Greg Barton (EUA) |
Atlanta-1996 | Knut Holmann (NOR) | Beniamino Bonomi (ITA) | Clint Robinson (AUS) |
Sydney-2000 | Knut Holmann (NOR) | Petar Merkov (BUL) | Tim Brabants (GBR) |
Atenas-2004 | Eirik Verås Larsen (NOR) | Ben Fouhy (NZL) | Adam Van Koeverden (CAN) |
Pequim-2008 | Tim Brabants (GBR) | Eirik Verås Larsen (NOR) | Ken Wallace (AUS) |
Londres-2012 | Eirik Verås Larsen (NOR) | Adam Van Koeverden (CAN) | Max Hoff (ALE) |
Rio-2016 | Marcus Walz (ESP) | Josef Dostál (CZE) | Roman Anoshkin (RUS) |
Tóquio-2020 | Bálint Kopasz (HUN) | Ádám Varga (HUN) | Fernando Pimenta (POR) |
Quadro de medalhas
País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
Noruega | 4 | 2 | 0 | 6 |
Suécia | 4 | 1 | 1 | 6 |
Hungria | 2 | 4 | 2 | 8 |
Alemanha Oriental | 2 | 0 | 1 | 3 |
União Soviética | 1 | 2 | 0 | 3 |
Austrália | 1 | 1 | 2 | 4 |
Dinamarca | 1 | 1 | 1 | 3 |
Nova Zelândia | 1 | 1 | 0 | 2 |
Estados Unidos | 1 | 0 | 2 | 3 |
Grã Bretanha | 1 | 0 | 1 | 2 |
Áustria | 1 | 0 | 0 | 1 |
Espanha | 1 | 0 | 0 | 1 |
França | 0 | 1 | 2 | 3 |
Canadá | 0 | 1 | 1 | 2 |
Alemanha | 0 | 1 | 1 | 2 |
Bulgária | 0 | 1 | 0 | 1 |
República Checa | 0 | 1 | 0 | 1 |
Finlândia | 0 | 1 | 0 | 1 |
Itália | 0 | 1 | 0 | 1 |
Iugoslávia | 0 | 1 | 0 | 1 |
Romênia | 0 | 0 | 3 | 3 |
Países Baixos | 0 | 0 | 1 | 1 |
Rússia | 0 | 0 | 1 | 1 |
Portugal | 0 | 0 | 1 | 1 |