K1 feminino
K1 feminino – Canoagem Slalom – Jogos Olímpicos de Paris-2024
Chances do Brasil
Assim como no C1, Ana Sátila será a representante brasileira na prova do K1. No último Campeonato Mundial, ela obteve uma grande campanha, terminando na quinta posição geral e ficando a menos de dois segundos da medalha de bronze. Em 2022, a mineira acabou em 12º lugar. Além disso, no caiaque, Ana possui uma prata no Pan de Toronto-2015 e duas vice-colocações em Mundiais Sub-23 (2015 e 2017).
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Na atual temporada, Ana Sátila conquistou o bronze no K1 na etapa de Augsburg da Copa do Mundo de canoagem slalom, provando que ela tem condições de brigar por pódio em Paris-2024 também nesta prova. Nas outras competições, a brasileira alcançou uma nona colocação e um 15º lugar. Assim, no momento, ela está em terceiro na classificação geral, atrás apenas da australiana Jessica Fox e da francesa Emma Vuitton.
As favoritas
Repetindo a expectativa do C1, Jessica Fox, da Austrália, chega como a principal candidata ao ouro nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 na prova do caiaque. Depois do bronze em Tóquio, ela se sagrou campeã mundial em 2023, além de ter levado a prata em 2022. Na Copa do Mundo, quatro títulos em etapas, incluindo na Polônia, torneio realizado no último mês de junho.
Medalhista de ouro no Japão e campeã do mundo em 2022, a alemã Ricarda Funk é quem pode superar a australiana na disputa do K1. A canoísta experiente de 32 anos conquistou o título dos Jogos Europeus de 2023 e subiu no pódio em três etapas de Copa do Mundo nos últimos dois anos. Destaque também para Elena Lilik (prata no Mundial de 2022), da Alemanha, Eliška Mintálová (segunda no Mundial de 2023), da Eslováquia, e Emma Vuitton (campeã de uma etapa neste ano), da França.
Brasil no K1 feminino da canoagem slalom
O Brasil já se fez presente em quatro edições olímpicas da prova do K1 feminino da canoagem slalom, com Poliana de Paula em Pequim-2008 e Ana Sátila Vargas em Londres-2012, Rio-2016 e Tóquio-2020. O melhor resultado é de Ana, canoísta mineira da cidade de Iturama, que acabou em 13º no Japão.
Com apenas 16 anos de idade, Sátila ficou em 16º lugar em sua estreia olímpica, nos Jogos de Londres-2012. Quatro anos depois e uma das favoritas à medalha no Rio-2016, ela errou o percurso da prova e não avançou às semifinais após tomar uma punição de 50 segundos. Já em Tóquio-2020, a brasileira anotou a marca de 114s62 e alcançou a melhor colocação do país até o momento.
Histórico do K1 feminino da canoagem slalom
Assim como o K1 e o C1 masculino, a disputa do K1 feminino já foi realizada em nove edições olímpicas, com seis países diferentes conquistando o título: Alemanha, Eslováquia e República Tcheca duas vezes; Alemanha Oriental, França e Espanha com uma medalha de ouro cada.
A Alemanha Oriental levou o primeiro em Munique-1972, com Angelika Bahmann, seguida por Gisela Grothaus e Magdalena Wunderlich da Alemanha Ocidental. Vinte anos depois, com o regresso da modalidade ao programa olímpico e pós-unificação alemã, o ouro também foi germânico, com Elisabeth Micheler-Jones.
Duas mulheres se tornaram bicampeãs olímpicas nas edições seguintes. Stepánka Hilgertová, da República Tcheca, ouro em Atlanta-1996 e Sydney-2000, as primeiras e até agora únicas medalhas douradas deste país, que possui grande tradição no esporte. Em Atenas-2004, a vitória foi da eslovaca Elena Kaliská, que conquistara ali o primeiro ouro feminino de seu país em todos os esportes. Quatro anos depois, Kaliská também se tornou bicampeã ao vencer, aos 36 anos, a disputa de Pequim-2008.
A França viu Émilie Fer tornar-se a primeira mulher do país a conquistar o ouro olímpico, ao vencer em Londres-2012. Bronze em Londres, a espanhola Maialen Chourraut se tornou a sexta mulher campeã olímpica na canoagem slalom com o ouro dos Jogos do Rio-2016. Já em Tóquio-2020, a Alemanha voltou ao lugar mais alto do pódio com Ricarda Funk, que bateu Chourraut na decisão.
Todas as medalhistas do K1 feminino da canoagem slalom
Jogos | Ouro | Prata | Bronze |
Munique-1972 | Angelika Bahmann (GDR) | Gisela Grothaus (FRG) | Magdalena Wunderlich (FRG) |
Barcelona-1992 | Elisabeth Micheler (GER) | Danielle Woodward (AUS) | Dana Chladek (USA) |
Atlanta-1996 | Štěpánka Hilgertová (CZE) | Dana Chladek (USA) | Myriam Fox (FRA) |
Sydney-2000 | Štěpánka Hilgertová (CZE) | Brigitte Guibal (FRA) | Anne-Lise Bardet (FRA) |
Atenas-2004 | Elena Kaliská (SVK) | Rebecca Giddens (USA) | Helen Reeves (GBR) |
Pequim-2008 | Elena Kaliská (SVK) | Jacqui Lawrence (AUS) | Violetta Oblinger-Peters (AUT) |
Londres-2012 | Émilie Fer (FRA) | Jessica Fox (AUS) | Maialen Chourraut (ESP) |
Rio-2016 | Maialen Chourraut (ESP) | Luuka Jones (NZL) | Jessica Fox (AUS) |
Tóquio-2020 | Ricarda Funk (ALE) | Maialen Chourraut (ESP) | Jessica Fox (AUS) |
Quadro de medalhas
País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
República Tcheca | 2 | 0 | 0 | 2 |
Eslováquia | 2 | 0 | 0 | 2 |
Alemanha | 2 | 0 | 0 | 2 |
França | 1 | 1 | 2 | 4 |
Espanha | 1 | 1 | 1 | 3 |
Alemanha Oriental | 1 | 0 | 0 | 1 |
Austrália | 0 | 3 | 2 | 5 |
Estados Unidos | 0 | 2 | 1 | 3 |
Alemanha Ocidental | 0 | 1 | 1 | 2 |
Nova Zelândia | 0 | 1 | 0 | 1 |
Áustria | 0 | 0 | 1 | 1 |
Grã-Bretanha | 0 | 0 | 1 | 1 |