C1 feminino
C1 feminino – Canoagem Slalom – Jogos Olímpicos de Paris-2024
Chances do Brasil
Ana Sátila será a representante brasileira na disputa feminina do C1. Considerada o maior nome da história da canoagem slalom do país, ela possui três medalhas em Campeonatos Mundiais: ouro em 2018, prata em 2017 (ambos no caiaque cross) e bronze também em 2017, no C1. A mineira de 28 anos ostenta cinco ouros nos Jogos Pan-Americanos e um título no Mundial Sub-23 de 2019 na canoa.
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Em Paris, Ana irá para sua quarta participação olímpica na carreira. Nos Jogos de Londres-2012, a canoísta foi a mais nova da delegação do Time Brasil, ao competir com apenas 16 anos de idade. Sua melhor participação ocorreu em Tóquio-2020, quando alcançou à final do C1. Na ocasião, ela acabou perdendo uma porta na sua descida, levou uma punição de 50 segundos e terminou apenas em décimo lugar.
Agora, Ana Sátila chegará novamente como uma das postulantes a medalha, já que segue entre as melhores do planeta há anos. No Mundial de 2023, a brasileira finalizou a disputa do C1 na quinta colocação. Já na etapa de Kraków da Copa do Mundo de canoagem slalom, realizada na Polônia no último mês de junho, ela conquistou a prata, terminando atrás apenas da multicampeã Jessica Fox, da Austrália.
As favoritas
Campeã olímpica no C1 em Tóquio-2020, a australiana Jessica Fox segue sendo uma das atletas mais regulares da modalidade nos últimos anos. Olhando apenas para a prova da canoa, ela foi medalhista de bronze no Mundial de 2023, prata na edição de 2022 e seis vezes campeã de etapas da Copa do Mundo nos últimos dois anos.
Outra grande candidata ao título em Paris-2024 é a britânica Mallory Franklin. Ela ficou com a prata nos Jogos de Tóquio e é a atual campeã mundial no C1. Além disso, Mallory também subiu no lugar mais alto do pódio no Campeonato Europeu de 2022 e levou o bronze na etapa da França da Copa do Mundo no ano passado. Olho também na alemã Andrea Herzog (ouro no Mundial de 2022 e bronze em Tóquio-2020) e na britânica Kimberley Woods (prata no último Mundial).
Brasil no C1 feminino da canoagem slalom
Na primeira disputa do C1 na história dos Jogos Olímpicos, em Tóquio, Ana Sátila foi a única representante do Brasil. Na época, ela havia vencido duas etapas de Copa do Mundo na Europa e era uma das candidatas a medalha entre as mulheres. Ana iniciou sua campanha com uma quarta posição nas baterias eliminatórias. Na sequência, na semifinal, ela atingiu 114s27 e garantiu seu lugar na decisão com o terceiro melhor tempo. Porém, no momento decisivo, a brasileira não repetiu o desempenho, anotou 164s71 e acabou em 10º lugar.
Histórico do C1 feminino da canoagem slalom
Visando igualar os programas olímpicos masculino e feminino, a ICF (Federação Internacional de Canoagem) excluiu do programa olímpico da categoria C2 masculina e incluiu o C1 feminino, disputa que já acontecia nos campeonatos mundiais e a partir dos Jogos de Tóquio-2020 se tornou olímpica.
Na estreia da prova, a australiana Jessica Fox subiu no lugar mais alto do pódio e conquistou seu primeiro ouro olímpico. Abrindo nas baterias preliminares, ela fez o tempo de 109s96 e avançou na quinta colocação geral. Depois, a atleta da Austrália completou o percurso em 110s59 sem cometer nenhuma penalidade, se classificando para a decisão na liderança. Por fim, na disputa por medalhas, Jessica levou o título com a ótima marca de 105s04. A britânica Mallory Franklin e a alemã Andrea Herzog completaram o pódio.
Todas as medalhistas do C1 feminino da canoagem slalom
Jogos | Ouro | Prata | Bronze |
Tóquio-2020 | Jessica Fox (AUS) | Mallory Franklin (GBR) | Andrea Herzog (ALE) |
Quadro de medalhas
País | Ouro | Prata | Bronze | Total |
Austrália | 1 | 0 | 0 | 1 |
Grã-Bretanha | 0 | 1 | 0 | 1 |
Alemanha | 0 | 0 | 1 | 1 |