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Canoagem slalom

Ana Sátila é a maior esperança de medalha do Brasil na canoagem slalom dos Jogos Olímpicos de Paris-2024
Ana Sátila vai disputar em Paris-2024 sua quarta Olimpíada na canogem slalom (Canoagem Brasileira)

Provas

C1 femininoC1 masculinoK1 femininoK1 masculinoK1 cross femininoK1 cross masculino

CALENDÁRIO

DataEventoTempo/ResultadoLiga
C1 masculino – 1ª descida - Pepê GonçalvesJogos Olímpicos - canoagem slalom
K1 feminino – 1ª Descida - Ana SátilaJogos Olímpicos - canoagem slalom
C1 masculino – 2ª descida - Pepê GonçalvesJogos Olímpicos - canoagem slalom
K1 feminino – 2ª Descida - Ana SátilaJogos Olímpicos - canoagem slalom
K1 feminino – Semifinal - Ana SátilaJogos Olímpicos - canoagem slalom
K1 feminino – Final - Ana SátilaJogos Olímpicos - canoagem slalom
C1 masculino – Semifinal -Jogos Olímpicos - canoagem slalom
C1 masculino – Final -Jogos Olímpicos - canoagem slalom
C1 feminino – 1ª Descida - Ana SátilaJogos Olímpicos - canoagem slalom
K1 masculino – 1ª Descida - Pepê GonçalvesJogos Olímpicos - canoagem slalom
C1 feminino – 2ª Descida - Ana SátilaJogos Olímpicos - canoagem slalom
K1 masculino – 2ª Descida - Pepê GonçalvesJogos Olímpicos - canoagem slalom
C1 feminino – Semifinal - Ana SátilaJogos Olímpicos - canoagem slalom
C1 feminino – Final -Jogos Olímpicos - canoagem slalom
K1 masculino – Semifinal - Pepê GonçalvesJogos Olímpicos - canoagem slalom
K1 masculino – Final -Jogos Olímpicos - canoagem slalom
K1 Cross Masculino – Tomada de tempo - Pepê GonçalvesJogos Olímpicos - canoagem slalom
K1 Cross Feminino – Tomada de tempo - Ana SátilaJogos Olímpicos - canoagem slalom
K1 Cross Feminino – Rodada 1 - Ana SátilaJogos Olímpicos - canoagem slalom
K1 Cross Masculino – Rodada 1 - Pepê GonçalvesJogos Olímpicos - canoagem slalom
K1 Cross Feminino – Repescagem - Ana SátilaJogos Olímpicos - canoagem slalom
K1 Cross Masculino – Repescagem -Jogos Olímpicos - canoagem slalom
K1 Cross Masculino – Baterias - Pepê GonçalvesJogos Olímpicos - canoagem slalom
K1 Cross Feminino – Baterias - Ana SátilaJogos Olímpicos - canoagem slalom
K1 Cross Feminino – Quartas de Final - Ana SátilaJogos Olímpicos - canoagem slalom
K1 Cross Masculino – Quartas de Final -Jogos Olímpicos - canoagem slalom
K1 Cross Feminino – Semifinal - Ana SátilaJogos Olímpicos - canoagem slalom
K1 Cross Masculino – Semifinal -Jogos Olímpicos - canoagem slalom
K1 Cross Feminino – Final pequena - Ana SátilaJogos Olímpicos - canoagem slalom
K1 Cross Masculino – Final pequena -Jogos Olímpicos - canoagem slalom
K1 Cross Feminino – Final pequena -Jogos Olímpicos - canoagem slalom
K1 Cross Masculino – Final pequena -Jogos Olímpicos - canoagem slalom

Chances do Brasil na canoagem slalom em Paris-2024

Ana Sátila é o maior nome da história da canoagem slalom do Brasil. Dona de três medalhas em Mundiais, ouro em 2018 e prata em 2017 no caiaque cross e bronze em 2017 na canoa (C1), ela ostenta cinco ouros e uma prata em Jogos Pan-Americanos. Em Jogos Olímpicos, aos 28 anos, ela completa em Paris-2024 sua quarta participação. Em Londres-2012, foi a mais nova da delegação do Time Brasil ao competir com apenas 12 anos.

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Sua melhor participação em Jogos Olímpicos aconteceu em Tóquio-2020, quando chegou à final do C1, mas perdeu uma porta, levou uma punição de 50 segundos e terminou em décimo lugar. Para Paris-2024, ela sonha com um desempenho melhor e tem chances de pódio. Apesar de não ganhar uma medalha em Mundiais de canoagem slalom há seis anos, Ana Sátila segue entre as melhores. No Mundial do ano passado, chegou perto da medalha ao terminar em quinto tanto na canoa (C1) quanto no caiaque (K1). No ano anterior, foi quarta colocada no caiaque cross.

No masculino, Pepê Gonçalves, dono do histórico sexto lugar nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, teve como melhor resultado na carreira a medalha de bronze no caiaque cross no Mundial de 2019. No ciclo atual, o canoísta paulista, entretanto, não vem tendo bons resultados. Foi 32º no Mundial de 2022 e 25º no Mundial de 2023 no K1. No caiaque cross, não passou do 29º lugar no ano passado.

Estádio Náutico Vaires-sur-Marne

Estádio Náutico Vaires-sur-Marne
  • Capacidade: 24 mil espectadores
  • Esportes: Canoagem slalom, canoagem velocidade, Remo, canoagem paralímpica, remo paralímpico

O Estádio Náutico de Vaires-sur-Marne sediará os eventos Olímpicos e Paralímpicos de remo e canoagem no complexo de lazer Vaires-Torcy em 2024.

O Brasil na canoagem slalom dos Jogos Olímpicos

Pepê Gonçalves representará o Brasil na canoagem slalom masculina nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020
Pedro Gonçalves da Silva, o Pepê, tem o melhor resultado do Brasil em Olimpíadas na canoagem slalom, o 6º lugar na Rio-2016 (Bence Vekassy/ICF)

A estreia do Brasil na canoagem slalom olímpica aconteceu no retorno da modalidade aos Jogos, em Barcelona-1992 com a dupla de irmãos gaúchos Gustavo e Leonardo Selbach, além de Marlon Grings. Leonardo foi 26º lugar no C1, enquanto Marlon e Gustavo foram respectivamente 30º e 31º no K1. Nessa época, os treinos eram improvisados nos canais e rios Brasil afora, o que torna este pioneirismo extremamente marcante.

Quatro anos depois, os irmãos voltaram em Atlanta-1996, com Leonardo em 23º lugar no C1, enquanto Gustavo terminou em 32º no K1. Em Sydney-2000 quem representou o Brasil foi Cássio Petry, que terminou em um 14º lugar no K1. Poliana de Paula, pioneira no feminino, terminou na mesma posição no K1 de Pequim-2008.

Em Londres-2012, Ana Sátila representou o Brasil com apenas 16 anos de idade. Ficou em 16º lugar em sua estreia olímpica e 17º na Rio-2016.

Melhor resultado da história

Pedro Gonçalves Silva, o Pepê, é quem possui o melhor resultado da história do Brasil na modalidade, com o ótimo 6º lugar na final olímpica do K1 nos Jogos Rio-2016. Também competiram pelo Brasil na raia do Parque de Deodoro os atletas Charles Correa e Anderson Oliveira, 11º lugar na C2, e Felipe Borges, 16º lugar na C1.

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, Ana Sátila e Pepê Gonçalves voltaram a representar o Brasil na canoagem slalom. Enquanto ele não passou de um 19º lugar no K1, ela chegou à final do C1, mas acabou errando uma porta, sendo punida em 50 segundos e terminou apenas em décimo. No K1, ela ficou em 13º.

Grandes nomes da canoagem slalom nos Jogos Olímpicos

Quando se diz que a recém-extinta categoria olímpica da C2 afetaria diretamente a autoestima do torcedor da Eslováquia, isso não é exagero. É deste país uma dupla de irmãos que para muitos são os atletas mais populares de todos os tempos nesta modalidade, os tricampeões olímpicos Peter Hochschorner e Pavol Hochschorner. Eles ganharam a medalha de ouro em Sydney-2000, Atenas-2004 e Pequim-2008, além do bronze em Londres-2012.

Irmãos Hochschorner Eslováquia
Os irmãos gêmeos eslovacos Peter e Pavol Hochschorner conquistaram quatro medalhas olímpicas no C2, três de ouro (Reprodução)

Os gêmeos de Bratislava conquistaram seu primeiro ouro com 21 anos em Sydney-2000, oito anos depois do fim da extinta Tchecoslováquia. O jovem e pequeno país europeu tem na canoagem slalom sua principal fonte de medalhas, sendo a prova da C2 a que mais venceram. Além dos irmãos Hochschorner, tri olímpicos e hexa campeões mundiais, o país ainda se destacou com outra dupla de irmãos, Peter e Ladislav Škantár, campeões olímpicos na Rio-2016, despedida da prova do programa olímpico sob muito protesto eslovaco.

Individualmente, outros dois destaques do país na história da modalidade. Ouro em Atenas-2004 e Pequim-2008, Elena Kaliská venceu o K1 por duas vezes e é até hoje a única mulher eslovaca a se tornar campeã olímpica. Contemporânea a ela e aos irmãos Hochdchorner – todos os quatro nasceram em 1979 – vem Michal Martikán. Ele é o maior medalhista olímpico da história do país, com dois ouros, duas pratas e um bronze, além de 15 ouros em mundiais.

Ele venceu o C1 em Atlanta-1996, foi prata em Sydney-2000 e Atenas-2004, venceu novamente em Pequim-2008 e quatro anos depois subiu mais uma vez ao pódio com o bronze em Londres-2012. Aos 42 anos, segue em atividade e em altíssimo nível, tendo conquistado em 2021 título europeu do revezamento por equipes da C1, prova não olímpica.

Tricampeão francês

Tony Estanguet
O francês Tony Estanguet foi um dos maiores nomes na prova do K1, com três medalhas de ouro olímpicas (Reprodução/Olympics)

Outra lenda do esporte é o francês Tony Estanguet, tricampeão olímpico em Sydney-2000, Atenas-2004 e Londres-2012, deixando em duas oportunidades Martikán com o vice. A disputa entre ele e o eslovaco, somado ao destaque dos gêmeos Hochschorner ajudou e muito a popularizar o esporte. Estanguet é um dos maiores nomes do esporte francês e atualmente é presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

Entre outros grandes campeões do esporte, destacam-se também Stepánka Hilgertová, tcheca bicampeã olímpica em Atlanta-1996 e Sydney-2000, e Jessica Fox, australiana que é a mulher com o maior número de ouros em mundiais (14), além de quatro medalhas olímpicas, uma de ouro, uma de prata e duas de bronze. Em Paris-2024, ela vai estar mais uma vez entre as favoritas.

Quadro de medalhas da canoagem slalom em Jogos Olímpicos

ClasPaísOuroPrataBronzeTotal
1 Eslováquia  (SVK)84315
2 França  (FRA)73818
3 Alemanha  (GER)52815
4 Alemanha Oriental  (RDA)4015
5 República Checa  (CZE)35311
6 Grã-Bretanha  (GBR)27110
7 Itália  (ITA)2013
8 Austrália  (AUS)1337
9 Estados Unidos  (EUA)1225
10 Eslovênia  (SLO)1203
11 Espanha  (ESP)1113
12 Checoslováquia  (TCH)1102
13 Alemanha Ocidental  (RFA)0314
14 Áustria  (AUT)0112
15 Nova Zelândia  (NZL)0101
 Polônia  (POL)0101
17 Japão  (JPN)0011
 Rússia  (RUS)0011
 Togo  (TOG)0011
Totais 363636108