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Boxe

Beatriz Ferreira é a principal esperança de medalha de ouro do boxe brasileiro em Paris-2024
Beatriz Ferreira é a principal esperança de medalha de ouro do boxe brasileiro em Paris-2024 (IBA)

Categorias com atletas brasileiros

Mosca feminino (50 kg)Mosca masculino (51 kg)
Galo feminino (54 kg)Pena feminino (57 kg)
Pena masculino (57 kg)Leve feminino (60 kg)
Meio-médio feminino (66 kg)Médio masculino (80 kg)
Pesado masculino (92 kg)Superpesado masculino (+92kg)

Calendário do boxe nos Jogos Olímpicos de Paris-2024

27/0728/0729/0730/0731/0701/0802/0803/0804/0806/0807/0808/0809/0810/08

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Patrick Brown (GBR) - Keno Marley (BRA)Jogos Olímpicos - Boxe

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Esra Kahraman (TUR) - Jucielen Romeu (BRA)Jogos Olímpicos - Boxe

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Chances do Brasil

O boxe do Brasil chega fortíssimo aos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Com participantes em dez das 13 categorias da competição, a expectativa é de, no mínimo, igualar a campanha de Tóquio-2020, quando o país conquistou uma medalha de ouro, uma de prata e uma de bronze.

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Campeã mundial em 2019 e 2023, além de ter sido vice em 2022, Beatriz Ferreira é novamente o grande nome do boxe do Brasil em Paris-2024. Prata em Tóquio-2020, a atleta chega a Paris-2024 com a intenção de subir um degrau no pódio e conqusitar a “mãe de todas”, como ela chama a medalha de ouro olímpica.

Mas o Brasil tem outras chances de medalha. Nos quatro Mundiais deste ciclo, dois masculinos e dois femininos, o país somou sete pódios. Além dos dois de Beatriz Ferreira (prata em 2022 e bronze em 2023), Keno Marley foi prata em 2021, mesmo resultado de Wanderley Pereira em 2023, enquanto Caroline Almeida, em 2022, e Bárbara Santos, em 2023, foram bronze.

Além deles, Abner Teixeira, bronze em Tóquio-2020, Luiz Oliveira, bronze na Olimpíada da Juventude de 2018, e Jucielen Romeu, que parou nas quartas de final nos dois últimos Mundiais, também têm chances. Tatiana Chagas e Michael Douglas Trindade correm por fora.

Locais de competição

Arena Paris Norte

Arena Paris Norte
  • Capacidade: 6.000 espectadores
  • Esportes: Boxe, pentatlo moderno e vôlei sentado

O Centro de Exposições Villepinte será transformado em uma grande instalação esportiva modular chamada “Arena Paris Norte” para os Jogos Olímpicos. O local sediará as rodadas preliminares do boxe e o ranqueamento de esgrima do pentatlo moderno durante os Jogos Olímpicos, além das partidas de vôlei sentado nos Jogos Paralímpicos.

Roland Garros

Roland Garros Paris-2024
  • Capacidade: 15.000 espectadores (Court Philippe-Chatrier)
  • Esportes: Tênis, Boxe, ênis em cadeira de rodas

Famoso por sediar o torneio de tênis Roland Garros, este complexo esportivo no oeste de Paris receberá as competições de tênis, tênis em cadeira de rodas e as rodadas finais do boxe.

O Brasil no boxe dos Jogos Olímpicos

O Brasil participou pela primeira vez do torneio olímpico na edição de Londres-1948, quando contou com quatro pugilistas. Manoel do Nascimento, no peso-galo, José do Nascimento Dias, no peso-pena, Vicente dos Santos, no peso-pesado, e Ralph Zumbano, no peso leve. Ralph avançou até as quartas de final em sua chave, mas acabou não resistindo aos golpes do americano Wallace Smith.

Servílio de OliveiraServílio de Oliveira conquistou a primeira medalha do boxe brasileiro em Jogos Olímpicos (Acervo Servilio de Oliveira)

Nas edições seguintes o Brasil seguiu enviando representantes aos Jogos Olímpicos, mas a primeira medalha só veio na edição de 1968, na Cidade do México, com o bronze de Servílio de Oliveira no peso-mosca. No México, Servílio venceu seus dois primeiros confrontos contra Engin Yedgard, da Turquia, e Joe Destimo, de Gana. Nas semifinais, Servílio foi derrotado pelo mexicano Ricardo Delgado, assegurando assim a primeira medalha de bronze do país no boxe olímpico. Seu algoz acabou se sagrando campeão olímpico.

Tabu quebrado depois de 44 anos

Por mais de 40 anos o país não conseguiu avançar além das quartas de final, passando perto de conquistar uma medalha olímpica. Somente na edição de Londres-2012 o país voltou a subir ao pódio no boxe.

Adriana Araújo conquistou em Londres-2012 a primeira medalha olímpica do boxe feminino do Brasil (Reprodução/Reuters)

A primeira medalha do boxe naquela edição foi conquistada por Adriana Araujo, na categoria leve feminino. Era a primeira vez que as mulheres subiam ao ringue olímpico. Adriana, natural de Salvador, foi uma das pioneiras do boxe brasileiro nesse novo desafio. A baiana se tornou a primeira mulher brasileira a vencer uma luta olímpica no confronto contra a cazaque Saida Khassenova. No confronto seguinte, mais uma vitória, agora contra Mahjouba Oubtil, do Marrocos.

Na semifinal, Adriana foi derrotada pela russa Sofya Ochigava, mas assegurou a medalha de bronze, a primeira medalha do boxe feminino do país. Ela ainda colocou fim a um jejum de 44 anos do país sem conquistas na modalidade. Para completar, a medalha da baiana foi a de número 100 do Brasil na história olímpica entre todos os esportes.

Irmãos Falcão

A segunda medalha de Londres-2012 veio com Yamaguchi Falcão na categoria meio-pesado. Vindo de uma família de boxeadores, Yamaguchi se classificou para as Olímpiadas de Londres-2012 juntamente com o seu irmão, Esquiva Falcão. Capixaba de São Mateus, Yamaguchi precisou vencer três adversários até se classificar para as semifinais, incluindo o cubano Julio Cézar De La Cruz, campeão mundial e grande favorito ao ouro na capital britânica. Nas semifinais o capixaba acabou sendo derrotado pelo russo Egor Mekhontsev, mas assegurou sua medalha de bronze.

A terceira medalha brasileira em Londres veio com o irmão mais novo de Yamaguchi, Esquiva Falcão. O capixaba de Vitória estreou no torneio olímpico vencendo o azeri Soltan Migitinov. Na fase seguinte a vitória foi contra Zoltán Harcsa, da Hungria, se classificando para a semifinal. Contra o dono da casa, superou o britânico Anthony Ogogo, avançando a uma inédita final para o Brasil em Olimpíadas.

Diante do japonês Ryota Murata, uma luta equilibrada, onde Murata acabou sendo considerado vencedor pela arbitragem por 14 a 13, com as punições dadas pelo árbitro central contra Esquiva sendo decisivas para o resultado, apesar do protesto da delegação brasileira. De toda forma, a prata de Esquiva Falcão era até então o melhor resultado do Brasil no boxe.

Primeiro campeão olímpico brasileiro

Robson Conceição comemora a conquista da primeira medalha de ouro olímpica do boxe na Rio-2016 (Flávio Florido/Exemplus/COB)

Quatro anos depois, na Rio-2016, Robson Conceição foi o responsável pela maior glória do boxe olímpico do Brasil. Natural de Salvador, o pugilista já havia participado de outras duas edições olímpicas, mas acabou passando longe da luta por medalhas. O baiano era apontado como um dos favoritos ao pódio Rio e não decepcionou.

Em seu primeiro confronto, vitória fácil por nocaute contra Anvar Yusunov, do Tadjiquistão. No confronto seguinte a vitória foi contra o uzbeque Hurshid Tojibaev. A luta da semifinal foi a mais difícil, sendo considerada a final antecipada da categoria, quando Robson enfrentou o cubano Lázaro Álvarez, bicampeão mundial e medalhista de bronze em Londres-2012. Apesar da a dificuldade, o brasileiro venceu e foi à final. Diante do francês Sofiane Oumiha, Robson confirmou o favoritismo e assegurou a primeira medalha de ouro do boxe brasileiro em Jogos Olímpicos.

Três medalhas em Tóquio-2020

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, os brasileiros mantiveram a trajetória vencedora iniciada em Londres-2012. Foi a melhor campanha do país na história. Hebert Conceição conquistou a medalha de ouro ao derrotar o favorito ucraniano Oleksandr Khyzniak na final da categoria até 75 kg. O adversário venceu os dois primeiros rounds e a única chance do pugilista baiano era nocauteá-lo no último assalto. E foi o que aconteceu! Com um fortíssimo golpe no queixo, Hebert derrubou o rival e pôde comemorar o título de campeão olímpico.

Beatriz Ferreira, por sua vez, chegou a Tóquio-2020 como grande favorita depois de ser campeã mundial em 2019. A brasileira, entretanto, foi surpreendida na final pela irlandesa Kellie Harrington, que fez uma luta tática e conseguiu surpreender na decisão. Apesar disso, a medalha de prata é o melhor resultado até então do boxe feminino do Brasil em Jogos Olímpicos.

Para completar, Abner Teixeira chegou até a semifinal da categoria pesado e conquistou a medalha de bronze. Na briga para ir à decisão, ele perdeu para o cubano Julio César de La Cruz.

História do boxe nos Jogos Olímpicos

Muhammad Ali, então chamado pelo nome de batismo Cassius Clay, recebe a medalha de ouro no boxe da Olimpíada de Roma-1960 (Reprodução)

O boxe tem nos Estados Unidos a sua maior potência, seja no profissional ou no olímpico. Alguns desses pugilistas fizeram história tanto em Jogos Olímpicos quanto no mundo profissional, sendo alguns considerados entre os melhores desportistas da história.

O maior nome desses boxeadores é sem dúvida Muhammad Ali. Nascido Cassius Clay Jr, ele se tornou campeão olímpico em Roma-1960 na categoria meio-pesado aos 18 anos de idade, passando para o boxe profissional logo em seguida. Ao longo de sua carreira conquistou o título mundial dos pesos-pesados por três vezes, tendo se aposentado ainda detendo o seu cinturão.

Ao longo de sua vida o boxeador sempre aliou política e esporte. Após se converter ao islamismo, Ali se recusou a lutar pelos Estados Unidos na Guerra do Vietnã. Como punição, acabou tendo o seu título mundial retirado em 1967, sendo proibido de lutar por três anos. Amigo de grandes figuras como Martin Luther King e Malcom X, esteve presente em marchas e protestos do movimento negro americano. Foi considerado pela revista esportiva Sports Illustrated como o maior esportista do século XX. Em 1996 foi o responsável pelo acendimento da pira olímpica dos Jogos de Atlanta.

Outros nomes americanos também fizeram sucesso no boxe olímpico como Joe Frazier (ouro em Tóquio-1964) e George Foreman (ouro na Cidade do México-1968), entre os pesados; Sugar Ray Leonard, campeão olímpico em Montreal-1976 no meio-médio-ligeiro; Oscar De La Roya, ouro no peso leve em Barcelona-1992; Evander Holyfield, bronze em Los Angeles-1984 no meio-pesado; e Floyd Mayweather Jr, bronze no peso pena em Atlanta-1996.

A força cubana

Cuba faz o contraponto aos Estados Unidos não apenas na política, mas também no esporte. E o boxe é a maior representação dessas diferenças entras as duas nações, potencias esportivas continentais. O país caribenho começou o seu domínio do esporte a partir da década de 70. Teófilo Stevenson e Félix Sávon são a máxima representação do boxe e do esporte cubano. Tricampeões olímpicos, os dois pugilistas nunca aceitaram propostas milionárias para abandonarem o país em busca do boxe profissional, algo que se tornou recorrente nas últimas décadas.

Teófilo Stevenson talvez seja o maior nome do esporte cubano. Tricampeão olímpico entre os pesados nas edições de 1972, 1976 e 1980, o pugilista é considerado por muitos como o melhor boxeador amador da história. Stevenson não teve a chance de tentar o seu quarto título olímpico devido ao boicote dos países socialistas, ao qual Cuba fazia parte, aos Jogos de Los Angeles-1984. Ele morreu em 2012, aos 60 anos, vítima de um infarto.

Já Félix Savón foi tricampeão olímpico entre Barcelona-1992 e Sydney-2000, também no peso-pesado. Assim como Stevenson, Savón recusou diversas vezes os convites vindos dos Estados Unidos para se profissionalizar. O pugilista dizia lutar por amor ao seu país e não por dinheiro como fazem os profissionais. Félix Savón foi obrigado a se aposentar aos 33 anos em 2000, devido ao limite de 34 anos impostos ao boxe amador na época.

O Leste Europeu

A Europa concentra um grande número de medalhistas olímpicos e mundiais no boxe amador. Entre os países de maior destaque estão Rússia, Polônia, Irlanda, Azerbaijão e Hungria. A maior potência europeia, entretanto, é a Grã-Bretanha. Com grande destaque na primeira metade do século XX, os britânicos dividiam o posto de grande força da modalidade com os Estados Unidos, até aparecerem novas potências.

Dois destaques do boxe britânico são Amir Khan, vice-campeão olímpico em Atenas-2004 no peso leve, com apenas 17 anos, o pugilista mais jovem de seu país a conquistar uma medalha no boxe, e Anthony Joshua, campeão olímpico em Londres-2012 entre os superpesados. Também brilharam no boxe olímpico Lennox Lewis e Chris Finnegan.

Tradição soviética

Uma das escolas mais tradicionais do boxe olímpico foi a União Soviética. Nunca teve a força de Cuba ou Estados Unidos, mas seus pugilistas apareciam constantemente no pódio. Um dos principais representantes do país foi Boris Lagutin, bicampeão olímpico no super-meio-médio, em Tóquio-1964 e Cidade do México-1968, além do bronze conquistado em Roma-1960. Assim o soviético entrou no seleto grupo dos boxeadores que conquistaram três medalhas olímpicas.

A Ucrânia também fez sucesso no boxe olímpico, especialmente com Wladimir Klitschko e Vasyl Lomachenko. Klitschko talvez seja o maior nome do país na modalidade. Campeão olímpico em Atlanta-1996 entre os pesos-pesados, o boxeador passou a se dedicar ao boxe profissional no mesmo ano. Ele venceu as suas 16 primeiras lutas no boxe profissional, ganhando na sequência título interino de campeão internacional dos pesos-pesados do Conselho Mundial de Boxe. Depois, foi campeão por outras organizações.

Já o seu compatriota Vasyl Lomachenko, antes de brilhar no boxe profissional, se tornou um dos maiores boxeadores olímpicos da história, com duas medalhas de ouro olímpicas em diferentes categorias. Com 20 anos, o ucraniano tornou-se campeão olímpico no peso-pena em Pequim-2008. Em Atenas-2004, Lomachenko levou o ouro na categoria leve.

Boxe feminino ganha espaço

Após anos tentando fazer parte do programa olímpico, as mulheres enfim puderam competir no maior evento esportivo do mundo a partir dos Jogos de Londres-2012. Apesar de terem disputado apenas duas edições e em apenas três categorias três grandes pugilistas já escreveram seus nomes entre os maiores do esporte em Olimpíadas.

Katie TaylorA irlandesa Katie Taylor faturou o ouro no peso leve de Londres-2012 (Reprodução)

O primeiro desses nomes é o da irlandesa Katie Taylor. Natural da cidade de Bray, Katie colecionou diversos títulos ao longo de sua carreira, como o ouro em Londres-2012 no peso leve, um pentacampeonato mundial na mesma categoria, seis títulos europeus e um ouro nos Jogos Europeus de 2015. Atualmente, a pugilista é o grande nome feminino do boxe profissional, tendo conquistado mais de 15 cinturões.

As outras duas boxeadoras que completam o trio são a inglesa Nicola Adams e a americana Claressa Shields. As duas boxeadoras se tornaram bicampeãs olímpicas nas duas edições disputadas em suas respectivas categorias.

Enquanto Nicola Adams conquistou o ouro em Londres-2012 e Rio-2016 no peso-pena, Claressa Shields foi campeã nas mesmas edições, mas no peso-médio. Atualmente as duas se dedicam ao boxe profissional, detendo os títulos mundiais de suas categorias.

Quadro de medalhas do boxe nos Jogos Olímpicos

Ordem PaísMedalha de ouroMedalha de prataMedalha de bronze
1Estados UnidosUSA Estados Unidos502741118
2CubaCUB Cuba41191878
3Grã-BretanhaGBR Grã-Bretanha20152762
4ItáliaITA Itália15151848
5União SoviéticaURS União Soviética14191851
6RússiaRUS Rússia1051530
7HungriaHUN Hungria102820
8PolôniaPOL Polônia892643
9ArgentinaARG Argentina771024
 CazaquistãoKAZ Cazaquistão771024
11FrançaFRA França691025
12África do SulRSA África do Sul64919
13BulgáriaBUL Bulgária55919
14UzbequistãoUZB Uzbequistão52815
15Alemanha OrientalGDR Alemanha Oriental52613
16AlemanhaGER Alemanha491023
17TailândiaTHA Tailândia44715
 UcrâniaUKR Ucrânia44715
19Coreia do SulKOR Coreia do Sul371020
20CanadáCAN Canadá37717
21IrlandaIRL Irlanda351018
22ChinaCHN China35614
23IugosláviaYUG Iugoslávia32611
24ChecoslováquiaTCH Checoslováquia3126
25JapãoJPN Japão3 58
26MéxicoMEX México23813
27Coreia do NortePRK Coreia do Norte2338
28BrasilBRA Brasil2248
29FinlândiaFIN Finlândia2 1416
30RomêniaROU Romênia191525
31DinamarcaDEN Dinamarca14510
32Equipe Alemã UnidaEUA Equipe Alemã Unida1326
 VenezuelaVEN Venezuela1326
34Países BaixosNED Países Baixos1258
35MongóliaMGL Mongólia1247
36TurquiaTUR Turquia1237
37NoruegaNOR Noruega1225
38QuêniaKEN Quênia1157
39ROCROC ROC1146
40BélgicaBEL Bélgica1124
 Nova ZelândiaNZL Nova Zelândia1124
42Alemanha OcidentalFRG Alemanha Ocidental1 56
 ArgéliaALG Argélia1 56
44República DominicanaDOM República Dominicana1 12
45SuéciaSWE Suécia 5611
46FilipinasPHI Filipinas 448
47NigériaNGR Nigéria 336
48UgandaUGA Uganda 314
49EspanhaESP Espanha 224
50BielorrússiaBLR Bielorrússia 2 2
51AzerbaijãoAZE Azerbaijão 189
52Porto RicoPUR Porto Rico 156
53AustráliaAUS Austrália 145
 ColômbiaCOL Colômbia 145
55EgitoEGY Egito 134
 GanaGHA Gana 134
57ChileCHI Chile 123
58CamarõesCMR Camarões 112
 Equipa UnificadaEUN Equipa Unificada 112
60AustralásiaANZ Australásia 1 1
 EstôniaEST Estônia 1 1
 República ChecaCZE República Checa 1 1
 TongaTGA Tonga 1 1
64MarrocosMAR Marrocos  44
65ÍndiaIND Índia  33
66ArmêniaARM Armênia  22
 MoldáviaMDA Moldávia  22
 TunísiaTUN Tunísia  22
69BermudasBER Bermudas  11
 CroáciaCRO Croácia  11
 GeórgiaGEO Geórgia  11
 GuianaGUY Guiana  11
 LituâniaLTU Lituânia  11
 MaurícioMRI Maurício  11
 NígerNIG Níger  11
 PaquistãoPAK Paquistão  11
 SíriaSYR Síria  11
 Taipé ChinêsTPE Taipé Chinês  11
 TajiquistãoTJK Tajiquistão  11
 UruguaiURU Uruguai  11
 ZâmbiaZAM Zâmbia  11
TOTAL265265468998