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Basquete masculino

Guia do basquete masculino nos Jogos Olímpicos de Paris-2024

Seleção brasileira de basquete masculino classificada para disputar os Jogos Olímpicos de Paris-2024
Fiba

Tabela do basquete masculino nos Jogos Olímpicos de Paris-2024

Quartas de Final Semifinal Final
França  
6 de agosto de 2024
82-73
França
8 de agosto de 2024
73-69
Canadá
 França
Alemanha
10 de agosto de 2024
87-98 bandeira estados unidos
6 de agosto de 2024
76-63
Alemanha
 
Grécia
 
Brasil
6 de agosto de 2024
87-122 bandeira estados unidos
Estados Unidos
8 de agosto de 2024
bandeira estados unidos 95-91
Estados Unidos
 Estados Unidos
Sérvia 
6 de agosto de 2024
95-90
Sérvia
 
Austrália
Quartas de Final Semifinal Final Semifinal Quartas de Final
França   Brasil
6 de agosto de 2024
82-73
6 de agosto de 2024
87-122 bandeira estados unidos
FrançaEstados Unidos
8 de agosto de 2024
73-69
8 de agosto de 2024
bandeira estados unidos 95-91
CanadáFrançaEstados Unidos
 
10 de agosto de 2024
87-98 bandeira estados unidos
 
AlemanhaEstados UnidosSérvia
6 de agosto de 2024
76-63
 
6 de agosto de 2024
95-90
AlemanhaSérvia
  
GréciaAustrália

GRUPO A

PosTimePtsJVDPróContra
16431340329
24413336345
34312249257
44413296317

GRUPO B

PosTimePtsJVDPróContra
112642485481
29541413357
34413328370
43303251293

GRUPO C

PosTimePtsJVDPróContra
114660621519
28532473436
34312261278
43303229300

Chances do Brasil no basquete masculino

A atuação de gala diante da Letônia na final do Pré-Olímpico mostrou que o Brasil tem capacidade de jogar de igual para igual contra os melhores times do mundo. Ao mesmo tempo, os outros jogos do mesmo torneio, em que sofreu para vencer Montenegro e Filipinas, além de ter perdido para Camarões, mostram o que a equipe não pode fazer durante os Jogos Olímpicos para fazer uma boa campanha no torneio de basquete masculino de Paris-2024.

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A seleção brasileira está no Grupo B e terá adversários duríssimos pela frente. A estreia será contra a França, atual vice-campeã olímpica e reforçada pelo fenônemo Victor Wembanyama. Na segunda rodada, o jogo será contra a Alemanha, que foi campeã mundial no ano passado. Para completar, o último adversário será o Japão, que foi penúltimo colocado em Tóquio-2020, não passou de um sétimo lugar no Campeonato Asiático e foi apenas 19º no Mundial.

Fica claro que, para se classificar, uma vitória contra o Japão é obrigação. Além disso, bons jogos contra França e Alemanha podem fazer o Brasil avançar como um dos melhores terceiros. Caso consiga surpreender um dos favoritos (ou os dois!), a equipe se classifica em melhores condições para o mata-mata.

Favoritos do basquete masculino

Estados Unidos são os grandes favoritos ao título do basquete masculinos nos Jogos Olímpicos de Paris-2024
A versão 2024 do Dream Team quer fazer história em Paris-2024 (USA Basketball)

Com a globalização da NBA, o basquete masculino se tornou um dos esportes mais difíceis de se prever. Todas as 12 equipes classificadas para os Jogos Olímpicos de Paris-2024 têm jogadores na liga profissional dos Estados Unidos. Obviamente, o grande favoritismo é dos americanos, que terão na capital francesa um timaço formado pelas estrelas Lebron James, Stephen Curry, Kevin Durant, Joel Embiid, Jayson Tatum, Anthony Davis e companhia. Mas isso não quer dizer que eles terão vida fácil e nem que o ouro deles está garantido por antecipação.

Dona da casa, a França aparece como maior ameaça. Apesar da péssima campanha no Mundial, em que foi eliminada na primeira fase, a seleção francesa é a atual vice-campeã olímpica e europeia. Além disso, conta com o reforço de Victor Wembanyama, que não disputou o Mundial por estar se preparando para estrear na NBA. O jovem de 20 anos terá a companhia de outros craques que atuam na liga americana como Rudy Gobert, Nicolas Batum, Bilal Coulibaly e Evan Fournier. Dos outro sete convocados, cinco jogam na Euroliga.

Outras forças

A atual campeã mundial Alemanha, de Dennis Schroder, do Brooklin Nets, e dos irmãos Moritz e Franz Wagner, do Orlando Magic, também está no páreo, assim como a Sérvia, de Nikola Jokic, que levou o Denver Nuggets ao título da NBA em 2023. Terceiro colocado no Mundial, o Canadá chega a Paris-2024 com uma equipe recheada de jogadores da liga americana também vai brigar.

Bronze em Tóquio-2020, a Austrália, que terá oito jogadores da NBA em seu elenco, a Espanha, atual campeã europeia e segundo colocada no ranking da Fiba, e a Grécia, de Giannis Antetokounmpo, não podem ser descartadas. É neste bolo que surgem Brasil e Porto Rico tentando surpreender, já que foram responsáveis pela eliminação de potências como Letônia e Lituânia nos torneios pré-olímpicos. Japão e Sudão do Sul são os azarões.

Ranking mundial do basquete masculino

Confira a posição no ranking mundial dos classificados para a disputa do torneio de basquete masculino dos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

  • Estados Unidos – 1º lugar
  • Espanha – 2º lugar
  • Alemanha – 3º lugar
  • Sérvia – 4º lugar
  • Austrália – 5º lugar
  • Canadá – 7º lugar
  • França – 9º lugar
  • Brasil – 12º lugar
  • Grécia – 14º lugar
  • Porto Rico – 16º lugar
  • Japão – 26º lugar
  • Sudão do Sul – 33º lugar

Regulamento do basquete masculino nos Jogos Olímpicos de Paris-2024

Doze países, divididos em três grupos de quatro disputam a primeira fase do torneio de basquete masculino dos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Avançam para as quartas-de-final os primeiros e segundos colocados de cada grupo, além dos dois melhores terceiros colocados.

Sedes do basquete masculino nos Jogos Olímpicos de Paris-2024

Stade Pierre-Mauroy – Primeira Fase

  • Capacidade: 50.000 espectadores
  • Esportes: Basquete e handebol

O Estádio Pierre Mauroy é uma vitrine poliesportiva modular com um design espetacular, construído em 2012 e casa do Lille, um dos principais clubes de futebol da França. Graças ao seu projeto modular e layout adaptável, o local já sediou competições internacionais de diversos esportes desde que foi construído como as finais da Copa Davis de tênis em 2014 e 2017, várias partidas da Euro 2016, do Europeu de Basquete em 2015 e do Mundial de Handebol em 2017

Arena Bercy – Fase final

  • Capacidade: 20.000 espectadores
  • Esportes: Basquete, Ginástica artística, Ginástica de trampolim, basquete em cadeira de rodas

Localizada no bairro de Bercy, esta arena multiuso será o palco das competições de basquete e ginástica, oferecendo uma atmosfera vibrante para os espectadores.

Curiosidades

  • O brasileiro Oscar Schmidt é o maior cestinha da história do basquete nos Jogos Olímpicos, com 1.093 pontos. Além disso, nenhum outro atleta fez mais lances livres e cestas de dois e três pontos do que ele.
  • As regras da FIBA são diferentes das da NBA. Nos Jogos Olímpicos, os períodos são mais curtos (10 minutos), a linha de três pontos é mais curta e o limite de faltas por jogador é menor (cinco).
  • O placar da final dos Jogos de 1936, entre Estados Unidos e Canadá foi 19 a 8. Isso aconteceu porque a partida foi disputada a céu aberto e num dia de chuva.
  • Em Londres-1948, um jogador marcou mais pontos que um time inteiro. Na vitória da França sobre a Irlanda por 73 a 14, o francês Andre Even foi o cestinha da partida com 15 pontos.
  • O jogo entre Brasil e China pelo torneio masculino de Seul-1988 foi o maior placar da história dos Jogos. A seleção brasileira venceu os chineses por 130 a 108
  • A primeira vitória da história em uma partida de basquete olímpico não pertence aos Estados Unidos e sim à Estônia, que derrotou a França por 34 a 29.

O basquete masculino do Brasil nos Jogos Olímpicos

Confira a tabela do torneio de basquete masculino dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020, que serão disputados entre 23 de julho e 8 de agosto no Japão
Em Tóquio-1964, o basquete masculino do Brasil conquistou o bronze, sua última medalha olímpica (Acervo/CBB)

O basquete masculino é um dos esportes mais tradicionais do Brasil em Jogos Olímpicos e soma até hoje 15 participações nas 20 edições totais. Logo na segunda aparição, em Londres-1948, o quinteto formado por Braz, Algodão, Alfredo da Motta, Nilton e Ruy Freitas levou a medalha de bronze.

Nos anos seguintes, o Brasil seguiu dominante no cenário mundial. Wlamir Marques, Algodão, Angelim, Amaury Pasos e Mayr Facci, foram vice-campeões mundiais em 1954, mas acabaram não tendo um bom desempenho nos Jogos de Melbourne-1956. Quatro anos mais tarde, entretanto, deram a volta por cima. Embalados pelo histórico título mundial conquistado em 1959 no Chile, a seleção brasileira deu show e faturou mais um bronze olímpico para o país na Olimpíada de Roma-1960, ficando muito próximos de conquistar a medalha de prata.

Medalhistas olímpicos

Quatro anos mais tarde, nos Jogos de Tóquio-1964, Wlamir, Amaury e cia novamente foram muito bem. Comandados pelo técnico Kanela, venceram cinco dos sete jogos disputados e foram disputar a medalha de bronze. Com uma vitória diante de Porto Rico, conquistaram mais um bronze para o Brasil no basquete masculino.

Os Jogos do México-1968 marcaram a última vez que o Brasil disputou uma medalha olímpica no basquete masculino. A seleção se classificou para a disputa do bronze vencendo seis das sete partidas, mas acabaram caindo para a poderosa União Soviética.

A geração de 1970 seguiu boa, mas não obteve em Jogos Olímpicos os mesmos desempenhos que obtiveram nos campeonatos mundiais.

A chegada do Mão Santa e a crise

Os anos 1980 viram a ascensão de Oscar Schmidt, que viria a se tornar o maior cestinha da história das Olimpíadas. O Brasil foi 5º lugar em 1980, 9º em 1984 e novamente 5º em 1988, perdendo nas quartas de final para a União Soviética em uma partida polêmica.

Confira a tabela do torneio de basquete masculino dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020, que serão disputados entre 23 de julho e 8 de agosto no Japão
Oscar Schmidt tenta passar pela marcação de Scottie Pippen, no confronto entre Brasil e Estados Unidos, em Barcelona-1992 (Reprodução)

A seleção parou nas quartas de final nas duas edições olímpicas nos anos 1990, caindo para a Lituânia e para os Estados Unidos.

A partir de 1996, o Brasil passou a viver uma crise no basquete masculino. As más administrações fizeram com que o Brasil não se classificasse para os Jogos de 2000, 2004 e 2008.

Londres-2012

O retorno ocorreu em Londres-2012, quando o técnico argentino Rúben Magnano comandou a seleção brasileira de basquete masculino. Com Marcelinho Huertas, Nenê, Anderson Varejão, Leandrinho e Tiago Splitter, a equipe fez excelente primeira fase, perdendo apenas um dos cinco jogos disputados. Novamente nas quartas-de-final, o país acabou caindo, dessa vez para a Argentina.

Na Rio-2016, a seleção brasileira pegou um grupo muito complicado e acabou em quinto, não se classificando para as quartas de final. A principal derrota ocorreu novamente para a Argentina, na prorrogação.

Depois de não participar em Tóquio-2020, o Brasil volta a disputar os Jogos Olímpicos em Paris-2024 no basquete masculino. A seleção feminina, por sua vez, não conseguiu se classificar pela segunda vez seguida.

Medalhistas

OlimpíadaOuroPrataBronze4º lugar

Berlim – 1936

Estados Unidos

Canadá

México

Polônia

Londres – 1948

Estados Unidos

França

Brasil

México

Helsinque – 1952

Estados Unidos

União Soviética

Uruguai

Argentina

Melbourne – 1956

Estados Unidos

União Soviética

Uruguai

França

Roma – 1960

Estados Unidos

União Soviética

Brasil

Itália

Tóquio – 1964

Estados Unidos

União Soviética

Brasil

Porto Rico

Cidade do México – 1968

Estados Unidos

Iugoslávia

União Soviética

Brasil

Munique – 1972

União Soviética

Estados Unidos

Cuba

Itália

Montreal – 1976

Estados Unidos

Iugoslávia

União Soviética

Canadá

Moscou – 1980

Iugoslávia

Itália [a]

União Soviética

Espanha [a]

Los Angeles – 1984

Estados Unidos

Espanha

Iugoslávia

Canadá

Seul – 1988

União Soviética

Iugoslávia

Estados Unidos

Austrália

Barcelona – 1992

Estados Unidos

Croácia

Lituânia

Equipe Unificada

Atlanta – 1996

Estados Unidos

Iugoslávia

Lituânia

Austrália

Sidney – 2000

Estados Unidos

França

Lituânia

Austrália

Atenas – 2004

Argentina

Itália

Estados Unidos

Lituânia

Pequim – 2008

Estados Unidos

Espanha

Argentina

Lituânia

Londres – 2012

Estados Unidos

Espanha

Rússia

Argentina

Rio de Janeiro – 2016

Estados Unidos

Sérvia

Espanha

Austrália

Tóquio – 2020

Estados Unidos

França

Austrália

Eslovênia

Quadro de medalhas

ClassificaçãoNaçãoOuroPrataBronzeTotal
1 Estados Unidos  (EUA)161219
2 União Soviética  (URS)2439
3 Iugoslávia  (YUG)1315
4 Argentina  (ARG)1012
5 Espanha  (ESP)0314
6 França  (FRA)0303
7 Itália  (ITA)0202
8 Canadá  (CAN)0101
 Croácia  (CRO)0101
 Sérvia  (SRB)0101
 Sérvia e Montenegro  (SCG)0101
12 Brasil  (BRA)0033
 Lituânia  (LTU)0033
14 Uruguai  (URU)0022
15 Austrália  (AUS)0011
 Cuba  (CUB)0011
 México  (MEX)0011
 Rússia  (RUS)0011
Totais 20202060