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Paris 2024

Petrúcio Ferreira: “Sigo sonhando e fazendo o que mais amo”

Tricampeão paralímpico, Petrúcio Ferreira revelou ao OTD sua “técnica” para evitar o fardo da cobrança e quer seguir sonhando

Petrúcio Ferreira, paris-2024, Jogos paralímpicos
Petrúcio Ferreira, com sua terceira medalha de ouro paralímpica. (Crédito: Douglas Magno/CPB)

Na última sexta-feira (20), a Petrobrás promoveu um encontro com atletas paralímpicos que disputaram os Jogos de Paris 2024. Um dos convidados foi Petrúcio Ferreira, que falou com exclusividade ao OTD sobre como lidou com a pressão na capital francesa de ser considerado favorito e o mais veloz do mundo. O paraibano ainda comentou sobre sua relação com El Haddaoui, marroquino e adversário que Petrúcio, que afirmou o considerar um herói.

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“O Petrúcio apenas segue sonhando, fazendo o que ele mais ama de fazer, que é treinar e competir e através do esporte inspirar as outras pessoas a acreditarem no seu potencial e é tudo isso que faz a diferença no meu dia a dia, pra que não traga um fardo de cobrança, de desafio e apenas fazer o que o Petrúcio ama que é treinar e competir”, disse o atual ouro dos 100m T47.

Grandeza do esporte

Ainda nos Jogos, El Haddaoui confessou que considera Petrúcio um herói no atletismo. O brasileiro falou um pouco da sua relação com o velocista. “Cara é maravilhoso ouvir isso, não de um adversário, mas sim de um companheiro, que é um atleta que tá ali defendendo o seu país e a sua bandeira em busca dos seus sonhos. Saber que sou uma inspiração pra essa pessoa é muito gratificante e mostra a grandeza que o esporte é. Estamos ali, cada um pelo seu sonho, pelo seu objetivo, respeitando e admirando nossos adversários. Eu admiro muito o marroquino que chegou novo dentro dos Jogos Paralímpicos e já pegando medalha, quebrando recorde mundial. Isso só engrandece o nosso cenário do esporte”, finalizou o medalhista.

Petrúcio Ferreira conquistou seu tricampeonato nos 100m T47 em Paris 2024. O recordista mundial levou o ouro após concluir o percurso em apenas 10s68, se igualando a Bolt como os únicos tricampeões paralímpicos ou olímpicos dos 100m.

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Carioca da gema e tenho 19 anos. Sou apaixonado por esportes (sem nenhuma surpresa, já que a escolha do meu nome foi em homenagem a um jogador) e estou graduando jornalismo na UNISUAM.

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