Paris – Phelipe Rodrigues caiu na piscina paralímpica pela última vez na carreira. O atleta brasileiro chegou em Paris como o mais vitorioso da delegação e deixa a Arena La Défense com sentimento amargo com o quarto lugar do revezamento misto 4×100 livre – 34 pontos. Após a prova, o nadador expressou poucas palavras sobre a prova e sobre a carreira.
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“Não sei nem o que falar”, confessou o nadador. “São muitas emoções, estar fechando esse ciclo na minha vida com essa prova tão emocionante. Eu tenho certeza que todo mundo entregou tudo o que tinha pra entregar, a gente queria essa medalha, foi por muito pouco. Mas realmente é difícil falar, é difícil expressar o sentimento. É uma pagina da vida que estamos virando. Eu to emocionado, um pouco triste, mas faz parte”, contou.
Prata em Paris e Carol Santiago nova recordista do Brasil
Phelipe conquistou na piscina da Arena La Défense uma prata nos 50m livre S10. Assim aos 34 anos, , terminou a carreira com 9 medalhas paralímpicas, 6 pratas e 3 bronzes. O pernambucano passou o posto de maior atleta paralímpico para Maria Carolina Santiago, também da natação, que levou 5 medalhas na capital francesa, com 3 ouros e 2 pratas, somando 10 medalhas com as já conquistadas em Tóquio-2020.
Revezamento fica em quarto na “saideira”
Coube à Phelipe Rodrigues encerrar a carreira fechando um revezamento. Mas não qualquer um, foi no 4x100m livre – 34 pontos, último evento do programa paralímpico da natação. Mas as braçadas do brasileiro não foram suficientes para levar o time com Mariana Gesteira, Talisson Glock e Cecúlia Araújo para o pódio. O Brasil terminou na quarta posição com tempo de 4m06s44.
Os companheiros de prova contaram como se dedicaram ao revezamento. “A gente extraiu tudo que tinha, demos nosso melhor, mas não foi uma boa despedida para o Phelipe. Estamos frustrados, a gente quer sempre estar no pódio, mas esse foi nosso melhor. Fico contente também com o quarto lugar”, contou Cecília Araújo.