Paris – Após finalizar Jogos Paralímpicos com bronze nos 50m costas S4, Lídia Cruz não escondeu o sorriso na zona mista em entrevista exclusiva ao Olimpíada Todo Dia. A nadadora contou o sentimento que estava tendo após fechar a Paralimpíada com três medalhas.
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“Eu acho que o saldo total foi muito, muito bom, só tenho a agradecer a todo mundo que torceu por mim. Estar aqui é a concretização de todo o trabalho bem feito de todo mundo que estava comigo, a minha família, toda a comissão técnica e todos os meus médicos. Eu agradeci a Deus. Só de eu estar aqui é um fato inédito”, contou emocionada.
Lídia ainda contou como estar nos Jogos de Paris é uma conquista para ela. “Quanto mais próximo a gente chega nos objetivos principais, mais a gente vê que pode cada vez mais ter força. Em muitas provas aqui que eu não teria chance de medalha nenhuma eu cheguei aqui e falei para mim mesma ‘caraca, eu posso, eu posso, eu posso’. Só de estar aqui é uma comprovação que a gente pode, que é possível e eu acho que a frase que deixo disso tudo é que os sonhos podem se tornar realidade, eu estar aqui é um sonho realizado”, falou contente.
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Virada de chave para 50m costas
A atleta contou como precisou “virar a chavinha” após a eliminação da prova dos 50m livre S4. “A gente tem que virar a chave depois da prova de ontem. Infelizmente, a deficiência gritou mais alto, né? Eu não tive resistência, né? É tão engraçado essas doenças neurológicas, a gente aguenta para nadar 50, 100, 200 metros, mas não tem resistência de segurar 5 segundos no bloco”, contou entre risos de descontração.
“A gente tá aqui, não acabou o jogo, né? Tenho consequência de que tenho uma doença neurológica e é normal ter dias bons e dias ruins. E foi hoje isso, né? Ontem foi um choro de tristeza, mas hoje, graças a Deus, foi um choro de alegria”, finalizou.
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