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Paris 2024

Brasil toma 3 a 0 do Canadá e perde bronze no vôlei sentado

Brasil é dominado pelo Canadá e perde por 3 a 0 na disputa pela medalha de bronze do vôlei sentado feminino dos Jogos Paralímpicos de Paris

Jogadoras comemoram ponto em jogo entre Brasil e Canadá no vôlei sentado feminino dos jogos paralímpicos de paris-2024
Alessandra Cabral/CPB

PARIS – O Brasil chegou aos Jogos Paralímpicos de Paris-2024 como campeão mundial do vôlei sentado feminino e candidato à medalha de ouro. O sonho do lugar mais alto do pódio acabou na semifinal diante dos Estados Unidos. Restou à equipe lutar pela medalha de bronze contra o Canadá para repetir o resultado de Tóquio-2020 e do Rio-2016. Desta vez, no entanto, as canadenses foram superiores e venceram com autoridade por 3 a 0 com parciais de 25/15, 25/18 e 25/18.

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A grande diferença do jogo aconteceu no saque. As canadenses conseguiram 15 aces contra apenas três do Brasil. Além disso, a equipe da América do Norte foi mais consistente no ataque, marcando 37 pontos no fundamento contra 21 do adversário. Heidi Peters, com 18 pontos, nove deles de saque, foi o destaque da partida. Do lado brasileiro, Suellen foi a maior pontuadora com nove.

“O jogo não saiu, né? Não encaixou de nenhum jeito. A gente tentou, de todas as formas, tentar se motivar, crescer no jogo. Teve momentos em que a gente achou que conseguiu chegar e deixava elas irem de novo. Então, foi mérito delas”, analisou Suellen.

“Acho que o que dói de vir aqui (dar entrevista) é eu chegar aqui e te falar que a gente não fez o nosso melhor. A gente não conseguiu botar o que a gente vinha fazendo nos treinos em prática. Estudamos o Canadá há muito tempo e sabemos que o poder delas é o saque. As duas que sacam muito bem estavam num dia muito abençoado e acho que isso desestabilizou todo mundo. Realmente, eu acho que todo mundo precisa de mais força psicológica pra lidar com esses momentos de tensão de uma forma mais tranquila. Acho que todo mundo pilhou, todo mundo. As atletas, a comissão, todo mundo ficou nervoso e foi isso”, completou Luiza Fiorese.

Show de aces

No primeiro set, o saque do Canadá aniquilou a defesa do Brasil. As canadenses conseguiram marcar o incrível número de dez aces na parcial contra nenhum das brasileiras. Heidi Peters foi responsável por oito dos dez pontos de saque, enquanto Sarah Melenka e Allison Lang fizeram os outros dois.

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O primeiro ace, marcado por Melenka, fez o Canadá abrir dois pontos pela primeira vez: 5 a 3. O problema foi quando Heidi Peters chegou para sacar com o placar em 7 a 4. As canadenses marcaram quatro pontos seguidos, três em aces da camisa 11.

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Depois disso, o Brasil até equilibrou o jogo, chegou a reagir e diminuiu a diferença para 13 a 10. Mas o Canadá voltou a abrir vantagem com o ponto de saque de Alisson Lange, que colcou 17 a 11 no placar. Quando a vantagem era de 20 a 15, Heidi Peters conseguiu uma avalanche de aces sobre a defesa brasileira. Foram cinco seguidos para fechar o primeiro set em 25 a 15.

Consistência canadense

No segundo set, o Brasil começou melhor e abriu 4 a 1. Entre esses pontos iniciais, saiu também o primeiro ace, conseguido por Suellen. Aos poucos, entretanto, o Canadá foi cortando a vantagem brasileira até que conseguiu a virada em 7 a 6.

As canadenses não chegaram no placar como abriram a vantagem para 11 a 7. Não houve o show de aces do primeiro set (houve empate de 2 a 2 no fundamento), mas a equipe da América do Norte soube, a partir do momento em que passou na frente, se manter na liderança do placar até conseguir fechar em 25 a 18.

Fim de jogo!

O terceiro set foi o que começou mais equilibrado do confronto. As duas equipes trocaram pontos e se revezaram na liderança até o empate em 9 a 9. Foi então que o Brasil conseguiu quatro pontos seguidos e abriu 13 a 9. Mas o Canadá voltou a reagir e buscou o empate em 14 a 14.

A partir daí, as canadenses se mostraram mais consistentes novamente, abriram vantagem e chegaram a 20 a 15. A partir daí, foi só administrar a vantagem para fechar em 25 a 18, vencer o jogo por 3 a 0 e conquistar a medalha de bronze.

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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