Nanterre – Gabriel Bandeira conquistou três medalhas nos Jogos Paralímpicos de Paris. No entanto, o nadador valoriza mais as lições que a edição deixou do que os resultados que ele obteve.
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“Não foi um ano muito fácil. Acredito que nas próximas vezes vou conseguir lidar melhor com os imprevistos no treino. Acho que é um tema muito falado hoje, que eu acho que principalmente para a gente da S14, é meio complicado lidar com problemas, frustrações, então, acho que eu vou conseguir lidar muito melhor nas próximas” analisou o nadador que pertence a uma classe para quem tem deficiência intelectual.
Bill, como é conhecido, acumula quatro títulos mundiais e conquistou três medalhas em Tóquio-2020, sendo um ouro e duas pratas. Em Paris, ele levou dois bronzes, além da prata obtida nesta sexta-feira (6) nos 100m borboleta, considerada a prova mais difícil pelo atleta.
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“É uma prova que eu não treino muito, e melhorar meu tempo com recorde das Américas, me deixa muito feliz e motivado para as próximas”, avaliou o nadador, que fechou a prova em 58s54.
Gabriel também fez uma avaliação geral da participação em Paris. “Eu acho que no geral é uma competição muito importante de resiliência, no geral minhas competições são muito assim, tem altos e baixos, mas essa aqui eu senti que foi bastante conturbada e eu consegui fechar com o melhor tempo da vida em uma prova que eu não treinei tanto”, completou o atleta de 24 anos.
A prova mais forte do atleta é o 100m borboleta, na qual ele ficou frustrado com o bronze. O outro bronze veio no revezamento 4x100m livre misto.
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