E o Brasil voltou a aparecer no topo dos pódios paralímpicos de Paris-2024! Nesta sexta-feira (6), o país conquistou oito medalhas, sendo duas de ouro, quatro pratas e dois bronzes. Assim, o Brasil chegou ao 70º pódio na capital francesa e se aproximou do próprio recorde de medalhas em uma única edição de Jogos Paralímpicos, as 72 da Rio-2016 e de Tóquio-2020.
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Ao todo, o Brasil tem 17 ouros, 22 pratas e 31 bronzes nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. Assim, ganhou a posição da Ucrânia e agora ocupa a 7ª colocação do quadro de medalhas, atrás somente de China, Grã-Bretanha, Estados Unidos, Holanda, Itália e França. Os chineses continuam disparados na liderança, com 188 medalhas, sendo 83 de ouro, 64 de prata e 41 bronzes.
+Confira o quadro de medalhas dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024
Natação e atletismo alcançam marcas históricas
Nesta sexta-feira, o Brasil alcançou duas marcas expressivas na história do atletismo e da natação em Jogos Paralímpicos. Com duas medalhas no dia, a natação brasileira alcançou a 150ª medalha paralímpica. Por sua vez, os três pódios de hoje fizeram o atletismo atingir 200 medalhas em Paralimpíadas. As duas modalidades juntas, então, representam 350 das 443 conquistas paralímpicas do país.
O primeiro ouro do dia veio com Talisson Glock, nos 400m livre S6. Na final, o nadador de Santa Catarina liderou a prova do começo ao fim, resistiu à reação do italiano Antonio Fantin e venceu com 4min49s55, novo recorde das Américas. Assim, conquistou o bicampeonato paralímpico na categoria e sua 4ª medalha em Paris-2024.
O segundo pódio da natação veio com a prata de Gabriel Bandeira nos 100 m costas S14. Após ter ficado com o oitavo melhor tempo geral das classificatórias, o brasileiro ligou o turbo na final e deixou quase todos os adversários para trás. Gabriel bateu o recorde das Américas com 58s54 e ficou atrás apenas do nadador da Oceania, que venceu a prova com 57s04.
O atletismo abriu o dia com a medalha de bronze de Keyla Barros. A brasileira chegou em terceiro lugar na prova dos 1500 metros da classe T20 com um tempo de 4min29s40. Mais tarde, Zileide Cassiano coquistou o seu primeiro pódio paralímpico com a prata no salto em distância (T20). Zileide saltou para 5,76m e ficou atrás somente da polonesa Karolina Kucharczyk, que fez 5,78m.
Por fim, Thiago Paulino fechou a sexta-feira com a prata no arremesso de peso F57. Thiago arremessou para 15,06m e garantiu a 2ª colocação da categoria. O ouro ficou para Yasin Khosravi, do Irã, que anotou 5,96m.
Judô com bicampeã paralímpica
O judô brasileiro subiu aos pódios franceses duas vezes nesta sexta-feira. A paulista Alana Maldonado se tornou bicampeã paralímpica ao vencer a chinesa Yue Wang na final da categoria até 70kg da classe J2 (atletas que conseguem definir imagens). Na luta, a brasileira aplicou dois waza-aris para assegurar o título.
Pouco antes, Brenda Freitas levou a prata após perder a final da categoria 70kg J1 para a chinesa Liu Li. Essa foi a primeira vez que a brasileira disputou o megaevento e esteve bem próxima do ouro. Inclusive, chegou a ter um ippon marcado pela arbitragem, sentindo o gostinho do título. Porém, a marcação foi revertida. No Golden Score, então, a chinesa colocou fim ao combate e ao sonho da brasileira com um waza-ari.
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Halterofilismo com mais um bronze
Por fim, o Brasil conquistou a sua segunda medalha no halterofilismo em Paris-2024. Maria de Fátima Castro ficou com bronze na categoria até 67kg, sendo um pódio inesperado. Ela ergueu 133kg e bateu o recorde das Américas da categoria. Em seguida, contou com as marcas queimadas de duas adversárias para garantir a 3ª colocação. Quadro de medalhas.
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