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Paris 2024

Alana Maldonado vence chinesa e é bicampeã paralímpica

Brasileira Alana Maldonado supera chinesa Wang Yue e conquista segundo ouro paralímpico da carreira

Alana Maldonado Judô
Alana Maldonado é bicampeã paralímpica (Foto: Alexandre Schneider/CPB)

Paris – Após vice-campeonato de Brenda Freitas, Alana Maldonado supera chinesa Wang Yue nos 70kg J2 e é bicampeã paralímpica. Por outro lado, Kelly Victório ficou na quinta posição da mesma categoria.

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Alana Maldonado fez excelente final contra chinesa Wang Yue, rival que tem incomodado durante o ciclo. A brasileira no entanto, tomou iniciativa e aplicou dois waza-aris para conquistar o segundo ouro paralímpico.

Campeã paralímpica em Tóquio, Alana Maldonado começou como bye e esperou definição das quartas de final para encarar a japonesa Ogawa Kazusa pela semifinal. Bem mais alta, Alana controlou bem a luta, testando o jogo de pernas da adversária. Quando a japonesa se descuidou, a brasileira conseguiu projeção e jogou Ogawa no tatame, vencendo por ippon.

Kelly Victório fica em quinto

Descobriu a doença de Stargardt aos 14 anos. Já praticava judô desde os quatro, mas, somente em 2014, quando entrou para a faculdade, começo no judô paralímpico. Líder do ranking mundial de sua categoria.

Ouro no Mundial de Baku 2022; ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020; prata nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019; ouro no Campeonato Mundial 2018 em Portugal; prata na Copa do Mundo 2018 na Turquia; ouro na Copa do Mundo 2019 e 2017 no Uzbequistão; prata nos Jogos Paralímpicos Rio 2016; bronze nos Jogos Mundiais da IBSA 2015 na Coreia do Sul; prata nos Jogos Parapan-Americanos Toronto 2015.

Kelly Victório enfrentou a adversária derrotada de Alana Maldonado das semifinais. A brasileira, no entanto, não conseguiu mesmo resultado da colega levando a pior diante da japonesa Ogawa Kazusa. Desse modo, Kelly termina a competição com a quinta posição geral na categoria 70kj J2.

Campo-grandense, Kelly tem 20 anos e faz parte da categoria até 70 kg, da classe J2 (baixa visão), e é atleta do Instituto Sul-Mato-Grossense para Cegos Florivaldo Vargas (Ismac-MS). A medalhista de ouro nasceu com má-formação no nervo óptico, deixando-a com baixa visão nos dois olhos.

Kelly fez sua primeira luta contra georgiana Ina Kaldani, prata em Tóquio. A brasileira conseguiu waza-ari nos primeiros segundos, mas logo levou contragolpe fatal de Kaldani, assim caindo para a repescagem da categoria. Ela enfrenta a derrotada da semifinal contra Alana Maldonado, a japonesa Ogawa Kazusa.

Formada em Jornalismo pela Unesp-Bauru, participou da Rio-2016 como voluntária, cobriu a Olimpíada de Tóquio-2020 a distância e Paris-2024 in loco pelo Olimpíada Todo Dia; hoje coordena as Redes Sociais do OTD.

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