Alessandro Silva era uma das esperanças de medalha de ouro para o Brasil nos Jogos Paralímpicos Paris-2024. Atual bicampeão na prova do lançamento de disco da classe F11, o brasileiro chegou na edição da capital francesa em busca do terceiro ouro consecutivo, já que esteve no topo do pódio na Rio-2016 e em Tóquio-2020. No entanto, as boas expectativas não se concretizaram e ele fechou sua participação nesta quinta-feira (5) pela manhã apenas na quinta colocação.
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Resultado frustrante
O dia não foi bom para Alessandro Silva nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. Natural de Santo André, em São Paulo, o atleta era cotado como favorito ao tricampeonato olímpico no lançamento de disco F11. Hegemônico na prova nos últimos anos, o brasileiro foi medalha de ouro na Rio-2016, com 43,06m, e em Tóquio-2020, com 43,16m, marca que continua sendo o recorde paralímpico. Ele também é o recordista mundial por ter alcançado da distância de 46,24m, em 2022.
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Além das conquistas paralímpicas e dos recordes, Alessandro Silva soma três títulos mundiais. Em foi campeão do mundo no lançamento de disco F11 na edições de Paris-2023, Dubai-2019 e Londres-2017. Entretanto, todo esse histórico positivo ficou distante do Stade de France, local das provas de atletismo em Paris-2024. O andreense, de 40 anos, completados durante os Jogos Paralímpicos, queimou as jogadas em suas primeiras duas tentativas.
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Alessandro Silva só foi registrar sua primeira marca na terceira tentativa, quando atingiu a distância de 38,01m. Nos dois lançamentos posteriores, o brasileiro apresentou queda de rendimento, alcançando 37,93m e 29,96m em sequência. Ele chegou na sua última chance em sexto lugar e conseguiu subir para quinto com seu melhor resultado do dia: 38,84m. Cabisbaixo, provavelmente pelo seu desempenho, o atleta passou pela zona mista e não quis falar com a reportagem do Olimpíada Todo Dia.
Novo campeão e medalhistas
Bronze em Tóquio-2020, o italiano Oney Tapia é o novo campeão paralímpico no lançamento de disco F11. O lançador da Itália conquistou o ouro em Paris-2024 com a marca de 41,92m. Desta forma, ele completou seu pódio com as três medalhas possíveis, já que havia sido prata na Rio-2016. O segundo colocado na edição da capital francesa foi o iraniano Hassan Bajoulvand, com 41,75m, sua melhor marca pessoal. A terceira posição ficou com o espanhol Álvaro Cano: 39,60m, também recorde particular.