Dia de glórias para o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. Nesta segunda-feira (2), o país obteve o maior número de medalhas entre os cinco dias de competições. Foram quatro medalhas de ouro, quatro pratas e três bronzes, totalizando 11 pódios. Entre os destaques do dia, Beth Gomes faturou um ouro e uma prata (arremesso de peso da classe F54 e lançamento de disco F53), enquanto Carol Santiago foi campeã nos 50m livre S13 e se tornou a maior mulher medalhista de ouro paralímpica da história
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Com 38 pódios no total (12 ouros, 8 pratas e 18 bronzes), o Brasil se mantém no Top-5 do quadro de medalhas em Paris-2024. O país ocupa a 4ª colocação geral, atrás somente de China, Grã-Bretanha e Estados Unidos. Os chineses continuam disparados na liderança, com 87 medalhas, sendo 43 de ouro, 30 de prata e 14 bronzes.
Além de ter sido o mais vitorioso do Brasil em Paris, este 2 de setembro de 2024 também fica marcado na história como um dos dias com mais medalhas do país entre todas as edições paralímpicas. De acordo com levantamento de Saulo Próspero, dono do perfil “Os Olímpicos”, a data empata com 09 de setembro de 2008 (Pequim-2008), 12 de setembro de 2016 (Rio-2016) e 17 de setembro de 2016 (Rio-2016), outros três dias em que o Brasil também faturou 11 medalhas nas Paralimpíadas.
+Confira o quadro de medalhas dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024
Atletismo com seis pódios
Após terminar o domingo (1º) com “apenas” uma medalha, o atletismo brasileiro voltou com tudo para as disputas desta segunda-feira. Foram seis medalhas conquistadas no dia e todas com uma boa história para contar.
O primeiro pódio veio justamente da cor dourada, com Claudiney Batista dos Santos no lançamento de disco F56. E a conquista ainda teve um sabor triplamente especial. Isso porque, Claudiney se tornou tricampeão paralímpico da modalidade. Na final, ele lançou para 46,86 metros e ainda quebrou o próprio recorde paralímpico.
Dona de duas destas seis conquistas, Beth Gomes começou o dia levando a prata no arremesso de peso da classe F54. Ela lançou para 7.82 metros e bateu o próprio recorde mundial do F53. Além disso, ela era a única representante da classe F53 na prova. Mais tarde, foi a vez da Super Beth vencer no lançamento de disco F53. A brasileira marcou 17,37 metros e estabeleceu o novo recorde paralímpico da categoria.
No Triatlo PTS5, Ronan Carneiro brigou até o fim pelo ouro, mas acabou conquistando a medalha de prata com o tempo de 59’01”. O ouro ficou com o americano Chris Hammer e o bronze com o alemão Martin Schulz. Vale lembrar que esta foi a primeira medalha do Brasil na modalidade em Jogos Paralímpicos.
Já o salto em distância T36 reservou a disputa mais emocionante da noite. Por lá, Aser Ramos chegou até a última rodada na liderança, porém, foi ultrapassado pelo russo Evgenii Torsunov, que bateu o recorde paralímpico com 5,83 m. O brasileiro ficou empatado em segundo lugar com o ucraniano Oleksandr Lyvynenko com 5,76 m, mas levou a prata porque teve a segunda marca melhor do que o rival.
Por fim, teve medalha de “BBBronze” para Vinícius Rodrigues nos 100m T63. O ex-BBB completou a prova em 12s10 e ficou apenas 04 centésimos do medalhista de ouro, o norte-americano Ezra Frech. Este foi o segundo pódio paralímpico para o atleta, que levou a prata em Tóquio-2020.
Fenômenos voltam a brilhar na natação
A natação brasileira garantiu mais quadro medalhas em três provas, nesta segunda-feira. Maria Carolina Santiago cravou definitivamente o seu nome entre as imortais do esporte olímpico e paralímpico do Brasil. A pernambucana foi campeão nos 50m livre da S13, seu segundo título em Paris-2024, e alcançou à 5ª medalha de ouro na carreira. Assim, ela se tornou a maior mulher medalhista de ouro paralímpica da história.
Três vezes Gabrielzinho! Gabriel Araújo segue mostrando que o céu é o limite e garantiu a sua terceira medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. Desta vez, o jovem de apenas 22 anos venceu os 200m livre da classe S2. Além disso, o tempo estabelecido na final (3min58s92) representa o novo recorde das Américas.
E teve pódio em família na capital francesa! As irmãs Débora e Beatriz Carneiro conquistaram, respectivamente, a prata e o bronze na prova dos 100m peito SB14. Esta foi a segunda medalha de Beatriz em Paris-2024, após participar do revezamento dono de um bronze no 4x100m livre misto. Já Débora, subiu no pódio paralímpico pela primeira vez em provas individuais.
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Medalha inédita no Badminton
Foi sofrido, mas Vitor Tavares conseguiu conquistar a tão sonhada medalha paralímpica no badminton. O brasileiro teve vida dura para vencer Chu Man Kai, de Hong Kong, atual número 1 do mundo da classe SH6. Vitor, o 2º do ranking, venceu a disputa pelo bronze por 2 sets a 1, com parciais de 23/21, 16/21 e 21/12, subindo ao pódio pela primeira vez em Jogos Paralímpicos.
Vem mais medalha por aí!
Além das conquistas de hoje, o Brasil também garantiu uma medalha no tênis de mesa e se aproximou de outra no goalball. Bruna Alexandre assegurou o pódio no simples feminino S10 de tênis de mesa. Isso porque a brasileira superou a sueca Anja Handen nas quartas de final por 3 sets a 1 e avançou às semifinais da categoria. Como não há disputa pelo bronze na modalidade, a Bruna já tem um lugar no pódio.
Já no goalball, o sonho do bicampeonato paralímpico segue vivo para a seleção brasileira masculina. A equipe venceu o Egito por 10 a 0 e se classificou para as semifinais dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. Assim, o Brasil terá duas chances para conquistar uma medalha. Por fim,Quadro de medalhas
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