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Paris 2024

Carol Santiago se torna maior atleta paralímpica brasileira

Pernambucana conquista segundo ouro em Paris, supera Ádria Santos e se torna a maior atleta paralímpica brasileira

Maria Carolina Santiago. Foto: Silvio Ávila/CPB
Foto: Silvio Ávila/CPB

Paris – A MAIOR DE TODAS! Maria Carolina Santiago levou mais um ouro paralímpico para casa, ao vencer a prova rápida dos 50m livre da S13. Com segundo ouro em Paris, após ó título nos 100m costas S12, a pernambucana ultrapassa Ádria Santos se torna a maior atleta paralímpica brasileira ao somar 5 ouros.

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Carol liderou a disputa do início ao fim e foi campeã com a marca de 26s75. Pertencente à classe S12, a nadadora pernambucana competiu contra seis atletas de uma categoria menos comprometedora do que a sua. Ela foi uma das únicas duas atletas da final a usar tapper para a chegada, permitido na classe 12.

Após 20 anos, Ádria Santos é superada

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Com o título, Carol Santiago conquista seu quinto ouro paralímpico, somando ao conquistado na sua segunda prova em Paris, os 100m costa S12, e os três de Tóquio-2020, nos 100m livre S12, 100m peito S12 e 50m livre S13.

Para a nadadora, a marca histórica era mero detalhe, uma vez que seu objetivo era buscar o pódio. “Tenho uma relação muito forte com o nosso trabalho. Então independente se eu fosse passar a marca da Ádria ou não, eu queria mostrar a minha melhor natação”, contou após a prova. Ela também confessou que ainda não tinha “caído a ficha” que é a maior medalhista do Brasil. “Fico muito feliz e muito agradecida por poder viver isso. Ainda não caiu a ficha, eu só vou pensar, avaliar, viver isso tudo quando terminarmos a competição. Aí vou me permitir sentir todas essas emoções”, contou.

A velocista Ádria Santos sustentou o título por 20 anos, com ouros nas provas de 100m de Barcelona-1992, Sydney-2000 e Atenas-2004, além do título paralímpico nos 200m na edição australiana na competição. Com 12 medalhas, sendo quatro ouros, Ádria teve carreira longeva, competindo 6 edições de Jogos Paralímpicos, de 1988 até 2008, e conquistando ao menos uma medalha em cada edição. Curiosamente, se hoje Ádria ainda competisse, elas estariam na mesma classe funcional, o “12”, mas em modalidades diferentes, sendo Carol nadadora e Ádria velocista.

Formada em Jornalismo pela Unesp-Bauru, participou da Rio-2016 como voluntária, cobriu a Olimpíada de Tóquio-2020 a distância e Paris-2024 in loco pelo Olimpíada Todo Dia; hoje coordena as Redes Sociais do OTD.

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