A porta-bandeira do Brasil, Beth Gomes, começou com tudo nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. Única F53 da final F54 do arremesso de peso, ela era a atleta com maior comprometimento físico motor entre todas as participantes. Mesmo assim, a brasileira de 59 anos fez. Depois de bater duas vezes o recorde paralímpico de sua classe, ela quebrou o recorde mundial ao marcar 7,82 m e conquistou a medalha de prata mesmo competindo contra atletas de uma classe acima.
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Beth Gomes foi a sexta de sete atletas a competir na final. Quando ela entrou em ação, a mexicana Gloria Guadarrama liderava com 8,06 m e a chilena Francisca Mardones era a segunda colocada com 7,59 m. Olhando as marcas anteriores, dava para acreditar em medalha. Beth tinha 7,64 como melhor marca do ano e 7,75 m como melhor da carreira, que era o recorde mundial da classe F53.
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Logo em seu primeiro arremesso, Beth Gomes mostrou a que veio. Ela quebrou o recorde paralímpico da classe F53 ao marcar 7,28 m, marca que a deixava em quarto na final do arremesso de peso F54. Depois de queimar as duas tentativas seguintes, a brasileira fez 7,51 m, quebrou de novo recorde dos Jogos Paralímpicos e assumiu a terceira colocação.
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Mas o melhor estava guardado para o fim. Beth Gomes arremessou o peso a 7,82 m, quebrou o recorde mundial da classe F53 e assumiu a vice-liderança da prova. Faltando apenas a uzbeque Nurkhon Kurbanova para competir, a brasileira já tinha um lugar no pódio garantido.
Kurbanova, entretanto, fez como melhor marca 7,75 m. Chegou perto da brasileira, mas não a passou. A uzbeque ficou com o bronze, enquanto Beth Gomes pôde comemorar a medalha de prata numa classe acima da dela.
Três brasileiras na semifinal dos 100 m T11
As três brasileiras que disputaram as eliminatórias dos 100 m T11, para atletas com deficiência visual, conseguiram avançar para as semifinais. Lorena Spoladore fez o melhor tempo com 12s11, Jhulia Karol dos Santos avançou em sétimo com 12s56 e Jerusa Geber conseguiu a classificação em oitavo lugar com 12s57.