PARIS – Diante do favorito Irã, dono de sete das nove medalhas de ouro paralímpicas da história do vôlei sentado masculino, o Brasil não teve chance. Os asiáticos venceram com autoridade por 3 sets a 0 com parciais de 25/12, 25/13 e 25/19. Mas o problema não foi a derrota deste domingo e sim a sofrida diante da Alemanha na estreia. Com dois resultados negativos, a seleção brasileira está praticamente fora da disputa.
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“Vamos dizer que foi foi o esperado. A gente podia ter feito um pouco melhor, mas já sabíamos que esse jogo seria o mais difícil da nossa chave. O primeiro jogo mesmo que foi uma desatenção, alguma coisa que não encaixou e não deu certo, infelizmente”, afirmou o central Diogo Rebouças.
“A gente vem de um histórico de ter sido a única seleção do mundo a tirar o Irã numa final de Mundial, que foi em 2014. Viemos com esse espírito e fomos para cima. No momento em que nós apertamos (no terceiro set), eles sentiram. Faltou um pouco mais de tranquilidade para manter esse nível o jogo todo e com eles não dá para baixar a régua. Tem que manter a régua alta o tempo todo”, analisou e falou, bom, vamos para cima, é jogo franco, né?”, analisou Fabiano.
Quais são as chances do Brasil?
Para se manter matematicamente viva no vôlei sentado masculino, a equipe precisa torcer por uma vitória da Ucrânia sobre a Alemanha, jogo que acontece às 13h deste domingo. Se isso acontecer, o Brasil precisa vencer os ucranianos na última rodada para provocar um tríplice empate com os próximos adversários e os alemães e deixar a definição da segunda vaga do Grupo B para os critérios de desempate.
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O risco de eliminação já na primeira fase do vôlei sentado masculino não deixa de ser uma surpresa, já que o Brasil chegou a Paris-2024 cotado a brigar por medalha. Nas duas últimas edições de Jogos Paralímpicos, a seleção brasileira ficou em quarto lugar, mas, nos dois últimos Mundiais, a equipe conseguiu o bronze.
Se a derrota por 3 a 0 para a Alemanha foi algo fora do normal, o script do jogo deste domingo seguiu o que se esperava. Favoritíssimo ao ouro, o Irã dominou completamente a partida. Depois de vencer os dois primeiros sets com facilidade por 25/12 e 25/13, os asiáticos tiveram mais trabalho no terceiro, mas acabaram vencendo por 25/19.
Melhor do mundo, o gigante Morteza Mehrzadselakjani nem precisou jogar tudo o que sabe. Ele marcou nove pontos. Os destaque foram Meisam Ali Pour, com 15, e Hossein Golestani, com 12. Do lado brasileiro, Fabiano foi quem mais pontuou. Ele marcou sete, cinco de ataque, um de bloqueio e um de saque.