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Paris 2024

Carol Santiago iguala recorde de ouros do Brasil no feminino

A nadadora pernambucana venceu a prova dos 100m costas S12 e conquistou seu quarto ouro em Jogos Paralímpicos

Carol Santiago com a medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024 (Foto: Silvio Avila/CPB)
Carol Santiago com a medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024 (Foto: Silvio Avila/CPB)

Histórico! O terceiro dia de disputa da natação dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024 começou da melhor forma possível para o Brasil! A nadadora Carol Santiago venceu a prova dos 100m costas da classe S12 (para atletas com deficiência visual pequena) e se tornou uma das mulheres do país com mais ouros paralímpicos em toda a história, igualando recorde da ex-atleta Ádria Santos.

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Dominando a prova do início ao fim, Carol finalizou com o tempo de 1min08s23, estabelecendo um novo recorde das Américas. A ucraniana Anna Stetsenko (1min09s43) ficou com a prata, enquanto a espanhola Maria Nadal (1min11s33) levou o bronze. “Confesso que eu fiquei bem apreensiva ali no final, porque eu deixei minha vida ali. E quando eu cheguei, eu praticamente cheguei sem perna. E aí eu não sabia se eu tinha chegado na frente. De repente a Gabi disse: “comemora que tu ganhou”. Aí eu comecei a comemorar, gente”, afirmou.

Nos Jogos de Tóquio-2020, Carol Santiago foi uma das maiores destaques da delegação brasileira entre todas as modalidades. Ao todo, ela conquistou cinco medalhas, sendo três ouros, uma prata e um bronze. Agora, com seu quarto título paralímpico, a pernambucana igualou o número de ouros de Ádria Santos, ex-atleta que era especialista nas provas de velocidade do atletismo.

Douglas Matera é sexto no masculino

Na disputa dos 100m costas S12 entre os homens, Douglas Matera terminou na sexta posição geral, completando o percurso no tempo de 1min03s74. Esta foi a melhor marca de um brasileiro na história da prova. O título ficou com o britânico Stephen Clegg, quebrando o recorde mundial com 59s02.

“Eu gostei muito. O 100m costas é uma prova que não é a minha prova principal. Eu realmente não treino muito praticamente pra ela. Então, o objetivo de manhã era conseguir chegar na final. Eu acabei nadando pra minha melhor marca pessoal. E agora, na final, o objetivo era tentar melhorar essa marca e eu consegui. Então, eu me sinto bem. Duas melhores marcas em um dia, não dá pra ser melhor que isso. É um excelente indicador aí para as próximas provas aí que eu vou nadar”, falou o nadador sobre seu desempenho em Paris.

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Douglas teve um desempenho brilhante nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago-2023, onde conquistou incríveis oito ouros. Em Paralimpíadas, o carioca de 31 anos foi prata em Tóquio-2020 no revezamento 4x100m livre misto de 49 pontos, ao lado de Carol Santiago, Lucilene da Silva e Wendell Belarmino. Em Paris, ele ainda competirá no revezamento, no dia 4 de setembro, e nos 100m borboleta, no dia 7.

*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro

Jornalista capixaba formado na PUC-SP e amante dos esportes olímpicos e paralímpicos.

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