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Paris 2024

Boa prova faz Chaman recuperar motivação para buscar medalha

Apesar de não ter classificado à final, Lauro Chaman voltou a ficar satisfeito com performance e passou borracha no desempenho de sexta

Lauro Chaman nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024
Foto: Alessandra Cabral/CPB @alecabral_ale

Montigny-le-Bretonneux – ‘Nada como um Dia após o Outro Dia’ é o nome de um dos maiores álbuns da música nacional que mais sintetiza um ditado que circunda inconscientemente na cabeça de todos nós. A linha de raciocínio dos Racionais também pode ser aplicada ao que viveu Lauro Chaman. O ciclista medalhista paralímpico teve um dia péssimo na última sexta-feira, mas conseguiu recuperar a motivação 24 horas depois. 

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Após a eliminação na prova do contrarrelógio de 1000m da sexta-feira, Lauro Chaman abriu o jogo ao falar sobre ciclo paralímpico difícil. Em entrevista ao OTD, o ciclista desabafou estar muito tempo longe da família e a sequência negativa de resultados

“Ontem saí um pouco chateado de não ter conseguido fazer a melhor prova. Aconteceu um problema comigo na hora de sair, o cavalo escapou no meu pé. E hoje consegui fazer uma boa prova. Me mantém motivado e satisfeito com o resultado de hoje para tentar brigar por medalhas nas provas de estrada e contrarrelógio, que é o nosso principal foco”, disse Chaman. 

Motivado

Neste sábado, Chaman voltou à pista do velódromo de Saint-Quentin-en-Yvelines para a disputa da perseguição de 4000m dos Jogos Paralímpicos, prova em que já foi vice-campeão mundial. Enfrentando o francês Dorian Foulon, ele teve uma excelente performance e ficou perto de se classificar para a final. Foulon acabou avançando quebrando novamente o recorde mundial da prova, enquanto o brasileiro fechou em 5º lugar

“Me preparei super bem e, com fé em Deus, eu vou tentar buscar mais uma medalha paralímpica para o Brasil. Hoje saí muito feliz daqui, acredito que Deus me abençoou muito para estar aqui, para ter motivação de seguir depois de ontem. Tinha feito, particularmente, quatro, cinco corridas com problemas mecânicos, seguidas. Nunca tinha acontecido isso na minha vida. Aí cheguei na Paralimpíada e aconteceu de novo”, contou. 

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“Hoje eu saio satisfeito com o resultado, de ter entregado o meu melhor. Às vezes o meu melhor não vai conseguir ser uma medalha, mas sei que consegui entregar tudo em cima da pista. Então, eu saí muito motivado com isso”, afirmou.

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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