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Paris 2024

Estreante Sabrina Custódia fecha em sexto lugar no contrarrelógio

Sabrina completou as duas voltas na pista em 39s197 na final da prova contrarrelógio C1-3 500m dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024

Sabrina Custódia nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024
Foto: Alessandra Cabral/CPB @alecabral_ale

Montigny-le-Bretonneux – Sabrina Custódia está entre as seis melhores ciclistas na prova contrarrelógio C1-3 500m dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. Neste sábado (31), a brasileira estreante na Paralimpíada fechou com a 6ª posição na final da prova. 

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Sendo a primeira a correr, Sabrina completou as duas voltas na pista em 39s197. Dessa forma, teve que esperar as demais adversárias para saber sua posição final. As outras cinco finalistas conseguiram melhores marcas do que a brasileira, que fechou com o 6º lugar. 

A prova contrarrelógio 500m feminino juntou atletas de três classes diferentes na mesma competição. Como a nomenclatura C1-3 indica, ciclistas das classes C1, C2 e C3, com graus de deficiência diferentes, brigaram pelas mesmas medalhas. A medida se deu por conta do baixo número de classificadas. 

Por isso, os tempos de algumas classes passam por correção para que a disputa permaneça justa. No caso de Sabrina Custódia, que pertence a classe C2, 94s50 suas marcas foram faturadas em 94,5%. 

Quali pela manhã

Na fase qualificatória, realizada pela manhã francesa, Sabrina Custódia conquistou a última vaga para a final do contrarrelógio C1-3 500m. A marca de 39s345 superou em centésimos os 39s449 feitos pela japonesa Keiko Sugiura e garantiu a 6ª posição para a brasileira. 

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Com 18 anos, ao subir em cima de uma laje para virar a antena de televisão, levou um choque com um fio de alta tensão. Após três meses de internação, acabou submetida à amputação das duas mãos, o pé direito e os dedos do pé esquerdo. Além de medalhas em campeonatos mundiais, Sabrina também acumula pódios em Jogos Parapan Americanos e títulos brasileiros em sua classe.

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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