Montigny-le-Bretonneux – Lauro Chaman é o único brasileiro a conquistar medalhas paralímpicas no ciclismo, o que ocorreu no Rio-2016. Já em Paris-2024, ele acredita que está enfrentando o ciclo mais difícil. Após ser eliminado da prova do contrarrelógio 1.000m, nesta sexta-feira (30), o atleta brasileiro de 37 anos foi às lágrimas.
“Estou longe de casa, longe da minha família faz mais de um mês. Não fui no aniversário do meu filho, não fui no Dia dos Pais. Eu abro mão de tudo pela bicicleta. Estar aqui é o meu maior sonho. Eu vou seguir lutando e tentando ter dias melhores”, desabafou.
“É difícil mentalizar tudo isso. A gente vem de más provas há algum tempo, internacionais, e têm ocorrido alguns problemas. Mas vou seguir com minha fé e minha vontade de tentar fazer o melhor pela minha família e meus amigos”, reconheceu Lauro. Por outro lado, ele acredita que as dificuldades ajudam a torná-lo mais forte.
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Apesar de constatar um mau momento, o paulista de Araraquara conquistou resultados expressivos no último ciclo paralímpico. No Mundial de Glasgow, na Escócia, realizado em 2023, foi bronze no Omnium e no Scratch. Já nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago-2023, foi prata no contrarrelógio 1.000m e na prova de estrada. Além disso, foi ouro nos 4.000m perseguição, prova que vai disputar em Paris no sábado (31).
Lauro pertence à classe C5, para atletas com comprometimento de membros inferiores, superiores ou em ambos, mas que conseguem pedalar com as pernas. “Ainda tenho mais três dias de competição e espero fazer o melhor pelo Brasil”, concluiu.
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