Montigny-le-Bretonneux – Único medalhista brasileiro na história do ciclismo paralímpico, Lauro Chaman não se classificou para a final da prova do contrarrelógio 1.000m. O ciclista cumpriu o evento em 1m10s393 na manhã desta sexta-feira (30), e ficou na 20ª colocação. Apenas os seis primeiros avançam para a final.
“Na hora que eu fui partir, acabou saindo do meu pé. A gente faz muita força, às vezes acaba acontecendo, aconteceu com outro atleta também um pouco antes de mim. A gente não tinha reais de chances de medalhas e nas próximas provas a gente pensa em ir um pouco melhor”, reconheceu.
O paulista de Araraquara levou o bronze na mesma prova nos Jogos Paralímpicos do Rio-2016. Naquela edição, ele conquistou ainda a prata na prova de estrada.
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Lauro pertence à classe C5, para quem tem comprometimento de membros inferiores, superiores ou em ambos, mas que conseguem pedalar com as pernas.
O contrarrelógio 1.000m contempla ainda ciclistas da classe C4, que tem maior comprometimento. Eles têm um desconto no tempo, o chamado “fator”, para que haja paridade de condições.
Lauro competiu na quinta das 12 baterias. Naquele momento, ele havia cumprido com o sexto melhor tempo. Mas com a conclusão do evento, terminou longe da qualificação.
O melhor tempo foi do australiano Korey Boddington (classe C4), que bateu o recorde paralímpico, com 1m01s190. O britânico Blaine Hunt e o espanhol Alfonso Cabello Llamas fecharam o top-3. Jody Cunt e Archie Atkinson da Grã-Bretanha, e Jozef Metelka, da Eslováquia, também avançaram para a final.
Lauro volta à pista no sábado (31) para a disputa da prova de perseguição 4.000m C5.
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