Villepinte – A jogadora de vôlei sentado Claudine Bazubagira, de Ruanda, está desaparecida desde o dia 20 de agosto. Ela estava em preparação com a equipe africana para a disputa dos Jogos Paralímpicos de Paris. Em entrevista ao OTD após a estreia contra o Brasil, a capitã do time, Liliane Mukobwanakawe, lamentou a ausência da colega e disse que ainda está à espera de notícias.
“Por enquanto, ainda estamos bem em relação a ela. Entendemos que algo pode acontecer, as pessoas podem perder alguém. Viemos juntas, jogamos juntas. Às vezes, podemos ter um choque, mas como jogadoras profissionais, paramos e continuamos nosso trabalho”, declarou.
Liliane disse que não tinha mais informações sobre Claudine. Elas estiveram no elenco que disputou as Paralimpíadas do Rio-2016 e de Tóquio-2020.
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Uma fonte policial revelou ao jornal francês Le Parisien que a atleta deixou o alojamento onde Ruanda estava em preparação por volta das 19h na terça-feira da semana passada. Ela teria ido a um restaurante e não voltou. O caso ocorreu em Courbevoie, ao norte da região parisiense.
O desaparecimento de Claudine só foi relatado na última terça-feira (27), a dois dias da Cerimônia de Abertura dos Jogos. As investigações tratam o caso como um “desaparecimento preocupante”.
Ainda segundo a fonte policial, o embaixador de Ruanda, François Nkulikiyimfura, teria ido ao local a fim de receber mais informações.
De acordo com o site oficial do IPC (Comitê Paralímpico Internacional), Claudine Bazubagira tem 44 anos e quatro filhos. Ela começou a praticar o vôlei sentado com homens em 2005, uma vez que ainda não havia um time feminino no país. O perfil da atleta foi retirado do ar pouco depois da partida contra o Brasil.
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