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Paris 2024

Cachorrão espera que trauma de Paris o ajude em Los Angeles

Após ficar muito perto do pódio em Paris-2024, Cachorrão espera que o trauma vivido se transforme em força para o pódio em Los Angeles-2028

Guilherme Costa, Cachorrão
Miriam Jeske/COB

Nesta sexta-feira (23), Guilherme Costa, o Cachorrão, esteve presente no evento do Time Petrobras, feito para homenagear seus atletas. Em entrevista exclusiva ao OTD, o nadador afirmou que vai usar o trauma de Paris para chegar mais forte em Los Angeles.

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“Falei muito com meu técnico que em Tóquio eu cheguei na final dos 800m, nadei muito mal a final e usei aquilo de combustível no próximo ciclo. Eu sempre me lembrava do que aconteceu para treinar mais, nesse ciclo com certeza vou usar muito mais, porque a dor foi maior, ter chegado tão perto ali do pódio, da medalha de ouro. Então com certeza vou transformar isso nesse próximo ciclo inteiro. Se com o que eu sofri em Tóquio eu consegui construir isso, com o que eu sofri em Paris com certeza sai algo muito maior em Los Angeles”, disse o nadador.

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Por fim, Cachorrão ainda falou o que passou pela sua cabeça quando percebeu que não havia terminado no pódio. “Eu não consegui acreditar, senti que nos últimos 50 metros na posição que eu estava, meio próximo dos adversários, e era minha melhor parte da prova, final de prova, consegui tirar uma diferença grande ali no final e faltou um pouquinho, então, eu não pensei que isso pudesse acontecer. Eu sabia que no final eu ia crescer e todo mundo já tava cansado e faltou muito pouco, mas acho que na hora só olhei para a raia e vi que ela não acendeu, e não conseguia achar o porquê, ainda mais olhando o tempo, mas é isso, a minha prova era muito forte, foi a mais forte da história e eu sabia que seria resolvido no detalhe” finalizou Guilherme.

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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