A Seleção Brasileira de tênis em cadeira de rodas está cheia de expectativas para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, que ocorrerão entre 28 de agosto e 8 de setembro. Contudo, os atletas estão ansiosos de verdade com a estreia no lendário Roland Garros, um dos palcos mais famosos do tênis mundial, conhecido por sediar um dos quatro Grand Slams da modalidade.
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GUGA: ÍDOLO DE UMA GERAÇÃO
Entre os quatro tenistas brasileiros convocados, Ymanitu Silva, de 41 anos, é o único que já teve a oportunidade de jogar no grande palco, onde conquistou o vice-campeonato em duplas em 2022. Ele compartilhou sua satisfação em poder competir nesse “templo sagrado” do tênis, enfatizando, entretanto, a inspiração que o local representa para os brasileiros, especialmente por conta do ex-tenista Gustavo Kuerten, tricampeão do Grand Slam francês. Ymanitu destacou que seus colegas de equipe vão encontrar em Roland Garros o melhor saibro do mundo, o que torna essa edição dos Jogos ainda mais especial.
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“É um prazer competir em uma edição dos Jogos Paralímpicos no templo sagrado de Roland Garros. É uma sensação muito gostosa jogar naquelas quadras para nós, que somos brasileiros e temos Guga como inspiração. Os caminhos, ali, a gente já conhece. Agora, é esperar pela estreia”, afirmou o atleta, que compete na classe Quad, destinada a tenistas com limitações nos membros superiores.
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Além de Ymanitu, a Seleção Brasileira conta com Leandro Pena, Daniel Rodrigues e Gustavo Carneiro. Todos os quatro atletas chegam a Paris como medalhistas parapan-americanos, destacando-se, porém, pelos vice-campeonatos em duplas (Ymanitu e Leandro; Gustavo e Daniel) e pelas conquistas individuais de bronze em suas respectivas categorias (Leandro e Daniel).
Apesar disso, os atletas brasileiros estão se preparando em Troyes, a cerca de 160 km de Paris. Os mesmos estão hospedados junto com outras seleções paralímpicas brasileiras.
