Os atletas representantes do Brasil no tiro esportivo disputarão os Jogos Paralímpicos de Paris-2024 em busca da primeira medalha do país na modalidade. Para isso, a delegação brasileira contará com o paulista Alexandre Galgani e o capixaba Bruno Kiefer, dois atiradores que integraram o trio que obteve o primeiro pódio do Brasil em um Campeonato Mundial.
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A conquista veio na edição da competição disputada em Lima, no Peru, no mês de setembro. Ao lado da catarinense Jéssica Michalack, Alexandre e Bruno obtiveram a medalha de bronze por equipes na prova R4 Carabina de Ar – 10m – posição em pé SH2, resultado inédito para o país. No entanto, a disputa em grupo não faz parte do programa dos Jogos Paralímpicos.
Nas provas individuais, Alexandre Galgani se destacou com a primeira colocação dos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, na mesma prova do bronze mundial, resultado que assegurou sua vaga em Paris. Ademais, ele também conquistou, no Chile, a medalha de prata na prova R5 carabina de ar –10m – Posição deitada SH2, além de ter o melhor resultado do Brasil na Paralimpíada: 10º lugar nos Jogos de Tóquio-2020.
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Preparação final e altas expectativas
“Agora é reta final. Estamos fazendo os últimos ajustes e me sinto muito preparado. Consegui fazer um ciclo completo e com treino muito reforçado, bem intenso. Peguei finais em mais de uma prova em etapas de Copa do Mundo na Índia e na Coreia. Nas disputas individuais de Mundiais, também cheguei a finais e consegui a sétima colocação tanto nos Emirados Árabes, em 2022, como também no Peru, em 2023. Agora é buscar novamente estar entre os oito em Paris para chegar a mais uma final e, se Deus quiser, garantir um pódio”, afirmou Galgani.
“Foi um ciclo de treinos constantes, muitos campeonatos para os quais o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) nos levou. Estamos com muito ritmo de competição, o que é muito importante. Além disso, tivemos apoio profissional fundamental, da equipe de psicólogos, dos treinadores. Sinto que chego muito preparado para dar o meu melhor e o resultado vai ser consequência disso”, completou Bruno Kiefer.
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“Estamos observando melhora na pontuação de nossos dois atletas. Chegamos aos Jogos com expectativa real de buscar uma medalha, sabendo que não é fácil. O tiro esportivo paralímpico evoluiu em todo o mundo e, para chegar à final, nossos atletas terão de bater recordes brasileiros. Porém vemos possibilidade real de isso acontecer, porque isso vem acontecendo nos treinos muitas vezes. Chegando à final, as chances são iguais para todos.”, disse James Walter, coordenador do tiro esportivo no CPB.
Os atletas do tiro esportivo estão concentrados no Rio de Janeiro desde o último dia 12. A equipe embarca para a França no próximo sábado (24), quando seguirá para sua estadia na Vila Paralímpica.
*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro