O pernambucano Phelipe Rodrigues é o atleta brasileiro convocado para os Jogos Paralímpicos de Paris-2024 com mais medalhas na história da competição. Entre os 254 atletas com deficiência que estarão envolvidos em disputas na capital francesa, o nadador da classe S10 (limitações físico-motoras) é o único a ter oito pódios paralímpicos na carreira.
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Nascido em Recife, Phelipe conquistou ao menos uma medalha em cada uma das quatro edições dos Jogos que disputou – de Pequim 2008 a Tóquio 2020. Especialista nas provas de velocidade (50m e 100m) do nado livre, ele soma cinco pratas e três bronzes no currículo.
As duas primeiras medalhas do nadador em Jogos Paralímpicos foram de prata, em Pequim 2008. A terceira e a quarta, também de prata, vieram em Londres 2012. Mas foi no Rio 2016 que Phelipe Rodrigues mais vezes subiu ao pódio na competição: conquistou uma prata e dois bronzes.
Por fim, em Tóquio 2020, o pernambucano levou mais um bronze ao cravar a marca de 23s50, ficando a 0s29 atrás do medalhista de ouro Rowan Crothers (23s21), da Austrália. O ucraniano Maksym Krypak, com 23s33, levou a prata naquela prova.
“Ser o atleta do Brasil com mais medalhas em Paris-2024 me faz acreditar que todo o esforço nos últimos anos valeram a pena. Além disso, olhando para trás e vendo a minha trajetória eu fico extremamente feliz de poder estar contribuindo com o nosso país da melhor forma”. Afirmou Phelipe, que nasceu com o pé direito torto e, depois de algumas cirurgias para correção, como forma de reabilitação, passou a ter aulas de natação.
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Carreira coroada
Em 2023, o nadador pernambucano finalizou os Jogos Parapan-Americanos com a conquista de cinco medalhas, sendo quatro ouros e um bronze. Com os pódios em Santiago, o atleta da classe S10 deixou um importante legado para as gerações seguintes. Trata-se da expressiva marca de 50 medalhas conquistadas em competições internacionais, como Mundiais, Jogos Paralímpicos e Parapans.
“Fazer parte [do Movimento Paralímpico] e ver também o desenvolvimento de todos os atletas da delegação do Brasil durante todos esses anos me deixa confiante, pois vejo que o nosso país está crescendo e vai melhorar cada vez mais”, completou.
Outros multimedalhistas em Paris-2024
O velocista fluminense Felipe Gomes, da classe T11 (deficiência visual), é o segundo atleta brasileiro convocado para Paris com mais medalhas em Jogos. Foram seis até agora, sendo dois ouros, três pratas e um bronze.
Por fim, com cinco pódios paralímpicos na carreira, estão empatados os nadadores Tallison Glock (S6, limitações físico-motoras) e a pernambucana Carol Santiago (S12, deficiência visual), além do velocista paraibano Petrúcio Ferreira (T47, amputados de braço).
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