“Filha do Deus do vôlei”, foi assim que Stefano Lavarini, treinador da seleção polonesa, descreveu Gabi Guimarães. A ponteira brasileira é a capitã e principal destaque técnico da Seleção Feminina de vôlei nos últimos anos. Considerada uma das melhores jogadoras do planeta, Gabi liderou a campanha do Brasil para a medalha de bronze em Paris-2024 e entrou na equipe ideal da competição.
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Gabi Guimarães terminou como a segunda melhor atacante dos Jogos Olímpicos, com 110 pontos marcados e uma eficiência de cerca de 47%. Os números de ataque só ficam atrás da oposta italiana Paola Egonu, eleita melhor jogadora do campeonato. O aproveitamento na recepção de Gabi também impressiona. A ponteira fez 79 de 104 recepções de maneira perfeita, um percentual na casa dos 75%. A brasileira ainda teve estatísticas expressivas em defesas, bloqueios e saques.
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Medalhistas de ouro, as italianas dominaram a seleção do campeonato do vôlei feminino nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Além de Gabi, apenas a central norte-americana, Chiaka Ogbogu, entrou no time ideal. Nas demais posições, foram eleitas Alessia Orro (levantadora), Myriam Sylla (ponteira), Ana Danesi (central), Monica De Gennaro (líbero) e Paola Egonu (oposta e MVP).
Nyeme também se destaca
Nas estatísticas individuais das jogadoras, outro grande destaque da equipe brasileira ficou com Nyeme. A jogadora terminou os Jogos Olímpicos com a segunda melhor recepção do campeonato, atrás somente de Gabi Guimarães. A líbero recebeu 138 bolas e fez 90 recepções de maneira excelente, resultando em uma eficiência de 65%. Nos números defensivos, ela liderou com 87 defesas em toda a competição, cerca de 4,14 por set disputado.
Brasil recebe bronze
Apesar de vencer a Turquia na disputa pelo bronze no último sábado (10), a Seleção Feminina só recebeu a medalha neste domingo (11). Isto porque o dia marcou a disputa da final entre Itália e Estados Unidos. Algozes das brasileiras na semifinal, as norte-americanas não viram a cor da bola e perderam por um 3 sets a 0 (25/18, 25/20 e 25/17) contundente.
O pódio do vôlei feminino marcou a despedida de Thaisa Daher da seleção feminina. A central bicampeã olímpica fez sua última partida contra a Turquia e encerrou sua trajetória na equipe nacional com uma medalha no peito. “Foi engraçado porque eu falei: ‘essa bola vai ser minha, sai da frente, Gabriela, eu vou botar essa bola no chão’. Brincadeira à parte, sim, aqui está se encerrando um ciclo, acho que por isso eu chorei tanto ali”, brincou.
