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Paris 2024

Quadro de medalhas: Brasil faz 2ª maior campanha da história

Com mulheres protagonistas pela primeira vez, Brasil faz sua segunda maior campanha da história nas Olimpíadas.

Na imagem, Flávia Saraiva com Jade Barbosa e o restante da equipe de ginástica artística brasileira antes de subir ao pódio.
Foto: Mirian Jeske/COB

Com as conquistas do vôlei e futebol feminino, o Brasil encerrou os Jogos Olímpicos de Paris-2024 com 20 medalhas conquistadas. Apesar de expressivo, o número ficou longe do previsto na projeção de 24 pódios do Olimpíada Todo Dia. Além disso, a quantidade de ouros nesta conta também é baixa. Disputa entre China e Estados Unidos deve ficar para o último dia.

+Confira o quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos de Paris-2024
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Por enquanto, o Brasil está na 20ª posição no quadro de medalhas de Paris-2024. Ainda resta o último dia de competições, neste domingo, mas o país não disputa mais pódios na capital francesa. Por isso, a colocação não é definitiva até o momento. 

O que é definitivo são as medalhas conquistadas pelo Brasil. Dos 20 pódios, três foram de ouro, sete de pratas e 10 de bronze. A quantidade de medalhas douradas é a menor desde a edição de Londres-2012, quando o país alcançou o mesmo número.

Destaque feminino

A grande notícia nestes Jogos Olímpicos foi a participação das mulheres no quadro de medalhas. Assim como previsto, elas tiveram protagonismo e subiram ao pódio mais vezes do que os homens pela primeira vez na história. Das 20 medalhas, 12 vieram delas, enquanto foram sete deles. A única medalha mista veio na disputa por equipes do judô, que teve Rafaela Silva decisiva. 

Além disso, as três medalhas de ouro do Brasil vieram dos esportes femininos. Rebeca Andrade se tornou a maior medalhista olímpica da história do país ao faturar o ouro do solo na ginástica artística feminina. Beatriz Souza calou o uma Arena lotada derrotando a judoca anfitriã e líder do ranking para ficar com o título nos +78kg do judô. Por fim, Duda e Ana Patrícia confirmaram o favoritismo e encerram um jejum de 28 anos anos do vôlei de praia feminino no topo do pódio.

Modalidades

Uma nota relevante sobre a campanha do Time Brasil em Paris-2024 foi a quantidade de esportes que o Brasil medalhou. Embora tenha ficado à frente da maioria das edições, o número de 10 modalidades na capital francesa ficou abaixo dos alcançados nas Olimpíadas de Tóquio-2020 (13) e Rio-2016 (12).  

A ginástica artística e o judô carregaram o Brasil nesta edição. Com quatro para cada, as duas modalidades foram responsáveis por oito das 20 medalhas conquistadas. Assim como em Tóquio, o skate também garantiu dois pódios nesta edição. O surfe não conseguiu o ouro, mas também garantiu duas medalhas. Mesma coisa com o atletismo

O boxe foi uma grande decepção em Paris-2024. Projetado para trazer quatro medalhas, a modalidade encerrou a campanha com apenas um bronze, diferentemente das três faturadas em Tóquio. Taekwondo, futebol, vôlei e canoagem levaram uma medalha cada.

Dia final

Estados Unidos e China devem encerrar a briga pela liderança do quadro de medalhas no último dia de competições nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Após passar alguns dias na liderança, os norte-americanos viram os chineses voltarem a ponta, levando a vantagem pelo número de ouros. 

Por enquanto, a China lidera com 39 ouros, 27 pratas e 24 bronzes. Os Estados Unidos vêm logo depois com 38 ouros, 42 pratas e 42 bronzes. O número de pódios dourados poderia estar igualado. Contudo, o norte-americano Shelby MacEwen decidiu seguir com a competição no salto em altura com o neozelandês Hamish Kerr. Os dois estavam empatados na final e a arbitragem deu a opção de os dois dividirem o ouro, assim como aconteceu na mesma prova em Tóquio. MacEwen optou seguir e acabou superado. 

Os estadunidenses conseguiram reagir na semana final com as disputas do atletismo. Só na modalidade, os norte-americanos conquistaram 14 medalhas de ouro, 11 de prata e 9 de bronze. A feminina fecha as disputas neste domingo, mas eles não têm atletas entre as principais favoritas ao ouro. Ainda existem chances de superação com as finais do basquete e vôlei feminino. 

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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