PARIS – Isaquias Queiroz arrancou de forma incrível no fim e conquistou a medalha de prata no C1 1000m nas Olimpíadas de Paris. Com isso, ele se igualou a Torben Grael e Robert Scheidt, com cinco medalhas cada, como 2º maior medalhista do Brasil, atrás apenas de Rebeca Andrade.
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Em entrevista coletiva à imprensa na capital francesa, o canoísta brasileiro celebrou mais uma conquista e o aumento de seu tamanho na história do nosso esporte. Uma consequência pode ser a mudança do nome Lagoa Rodrigo de Freitas para Lagoa Isaquias Queiroz, já que o movimento popular que levanta essa bandeira está mais forte do que nunca.
“Se for trocar, troca logo enquanto eu estou vivo. Esse negócio aí de homenagem quando já se foi não funciona não. Eu quero poder desfrutar desse momento.”
Isaquias relembra início dos pedidos, em 2016, e mostra que sempre que foi questionado, ele se provou novamente:
“Eu já morei no Rio de Janeiro, treinei ali, ganhei medalha no quintal de casa. Quando falaram isso (mudar o nome da lagoa), eu falei: “Cara, por enquanto, calma. Deixa eu firmar meu nome primeiro no esporte”. Ganhei três medalhas em 2016, a gente sabe que não foi sorte, mas sempre tem algum hater que fala que foi, que tem que demonstrar de novo. Fomos para Tóquio e ganhamos o ouro. Tem que demonstrar de novo. Viemos para Paris, mais uma medalha.”
Ainda curtindo o sabor da prata em Paris, Isaquias comenta planejamento para o futuro. “Agora é aproveitar a família, aproveitar esse descanso para repensar e recalcular a rota para Los Angeles”.
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