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Quadro de medalhas

Quadro de medalhas: mesmo com ouro de sexta, recorde fica longe

Confira a situação do quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos de Paris-2024 e a posição do Brasil após as competições nesta sexta-feira (9)

vôlei de praia feminino nos Jogos Olímpicos de Paris-2024
Foto: Luiza Moraes/COB

Uma de cada cor. Foi assim que terminou o dia do Brasil nesta sexta-feira (9) nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. O país subiu ao pódio três vezes, com prata para Isaquias Queiroz, bronze para Alison dos Santos e Duda Ana Patrícia fechando com chave de ouro. Apesar disso, a situação no quadro de medalhas não mudou muito e o recorde batido em Tóquio deve ficar para a próxima edição. 

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As medalhas desta sexta

A primeira medalha do dia veio com uma virada emocionante na canoagem velocidade. Nos 300m finais da disputa da C1 1000, Isaquias Queiroz saiu da quinta posição para a vice-liderança. Dessa forma, conquistou sua quinta medalha em Jogos Olímpicos e se tornando um dos maiores medalhistas brasileiros no evento. 

Confirmando as projeções, Alison dos Santos, o Piu, também subiu ao pódio nos 400m com barreiras do atletismo. A nossa principal estrela da modalidade não vinha fazendo boas apresentações nas baterias anteriores à final. Entretanto, o Piu mostrou porque  está entre os grandes nomes da prova e levou o bronze. 

Por fim, Duda e Ana Patrícia quebraram um jejum de 28 anos no vôlei de praia. Desde de Atlanta-1996, estreia da modalidade nos Jogos Olímpicos, que o Brasil não tinha uma dupla feminina campeã. Nesta sexta-feira, as brasileiras quebraram essa escrita ao derrotarem as canadenses Melissa e Brandie por 2 sets a 1 na final.

Adeus recorde de Tóquio?

Com os resultados, o Brasil segue no top-20 do quadro de medalhas de Paris-2024. Até o momento, o país está na 17ª posição com três ouros, seis pratas e nove bronzes. A posição é duas acima da qual terminou na última quinta-feira. Além disso, vale destacar que ainda falta entrar na conta um pódio do futebol feminino, que disputa a final contra os Estados Unidos neste sábado (10). Amanhã também o vôlei femininino pode garantir outro pódio na disputa pelo bronze contra a Turquia.

Apesar disso, a expectativa para bater o recorde de 21 medalhas conquistadas em Tóquio-2020 está praticamente encerrada. Mesmo com o vôlei feminino levando o bronze, o Brasil só chegaria a 20 medalhas. A projeção do OTD também previu cinco ouro, mas no máximo chegaremos a quatro. As únicas possibilidade de mudar este cenário seriam pódios surpreendentes com Laura Amaro no levantamento de peso, Isabela Abreu no pentatlo moderno e na canoagem velocidade com Ana Paula Vergutz e Valdenice Conceição.

Tudo igual

A disputa entre China e Estados Unidos está cada vez mais acirrada no quadro de medalhas. Se a vantagem dos norte-americanos era de apenas um ouro, agora não existe mais. Os chineses igualaram o número de pódios dourados com 33, mas seguem atrás pela quantidade de pratas e bronzes conquistados. Assim, os estadunidenses estão na ponta com 33 ouros, 39 pratas e 39 bronzes, enquanto a potência do Oriente vem logo depois somando 33 ouros, 27 pratas e 23 bronzes. 

Outro destaque do dia no quadro de medalhas foi a reação do Japão. Terceiro lugar na última Olimpíada, da qual foram anfitriões, os japoneses devem ficar bem abaixo dos 27 ouros conquistados em casa. Nesta quinta-feira, foram três ouros conquistados: um no break dance feminino e dois no wrestling. Com isso, saltaram da oitava para quarta posição, somando 16 ouros, 8 pratas e 13 bronzes. 

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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