Na decisão do salto triplo dos Jogos Olímpicos de Paris-2024, o brasileiro Almir Júnior finalizou na 11ª colocação, atingindo a marca de 16,41m. Após quebrar um jejum de 16 anos, ele não conseguiu repetir o desempenho da fase classificatória, quando alcançou a distância de 17,06m.
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“Essa final foi bem diferente do que eu esperava. Tô construindo o salto, cada vez me sentindo melhor. Hoje eu pequei pelo excesso, vontade, final olímpica, né? Não tinha como ser diferente. Eu não tinha cartucho pra segurar, quando vi os resultados falei: “preciso acertar, preciso ir pro tudo ou nada, se não acertar não vou ter mais três saltos”. Acabei arriscando, não consegui segurar alguns saltos, tive alguns erros técnicos, preciso ainda saltar um pouco controlado, consolidar mais isso, agora vou ter que esperar quatro anos pra poder acertar de novo”, analisou Almir.
A última vez que o Brasil esteve na final do salto triplo masculino em Jogos Olímpicos aconteceu em 2008, na edição de Pequim. Naquela oportunidade, Jadel Gregório representou o país, fechando na sexta colocação com a marca de 17,20m. Uma curiosidade é que quatro atletas nascidos em Cuba estiveram presentes na final em Paris: Jordan Fortun, Pedro Pichardo e Andy Díaz, naturalizados por Espanha, Portugal e Itália, respectivamente, e Lázaro Martínez, competindo pelo próprio país da América Central.
Sobre a prova
Na sua primeira tentativa, Almir Júnior não atingiu uma boa velocidade, usou pouco a tábua e anotou apenas 16,41m. Depois de queimar sua segunda chance, ele teve apenas mais uma oportunidade para se manter entre os oito primeiros colocados e seguir vivo na disputa. No entanto, o brasileiro atingiu somente 16,28m e encerrou sua campanha na final do salto triplo no 11º lugar.
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Quem se sagrou campeão foi Jordan Fortun, ao bater a distância de 17,86m. Ele superou o português Pedro Pichardo por apenas dois centímetros, deixando o rival com a prata na marca de 17,84m. Por fim, Andy Díaz completou o pódio e levou o bronze com 17,64m, estabelecendo seu melhor resultado da temporada. O burquinense Hugues Fabrice Zango, medalhista nos Jogos do Tóquio-2020 e atual campeão mundial da prova, finalizou na quinta posição.
