A delegação brasileira para os Jogos Paralímpicos de Paris-2024 vai contar com uma grande operação logística, desde a saída dos atletas do Brasil até a chegada na Vila Paralímpica. As primeiras equipes a viajarem para solos franceses serão as do tênis de mesa, remo e vôlei sentado nesta segunda-feira (12). Juntas, elas totalizam 72 pessoas, sendo 46 atletas com deficiência e um timoneiro.
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Apenas de bagagem despachada, estão estimadas cerca 25,200 toneladas. Neste despacho, tem cadeiras de rodas de competição, malas pessoais e despachadas, uniformes, mochilas e implementos esportivos e equipamentos médicos.
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No total, o Brasil vai contar com 254 esportistas com deficiência nos Jogos Paralímpicos. Também foram convocados 19 atletas-guia (sendo 18 do atletismo e 1 do triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo. Assim, totalizando 279 competidores na capital francesa.
Logística de equipamentos
Das 25 toneladas de bagagem nesta missão paralímpica, 5.000kg serão de malas de mão (sendo 10kg cada), 11.500kg de malas despachadas (sendo 23kg cada), 3.500kg de mochilas (sendo 7kg cada), além de 5.200kg de equipamentos médicos e esportivos. Nesta soma, não estão inclusas as embarcações do remo e canoagem, equipamentos do triatlo e os cavalos do hipismo. Estas modalidades não terão o Brasil como local de partida.
As embarcações que serão utilizadas pelos atletas brasileiros foram alugadas na Europa e chegam a Paris após o período de aclimatação das duas modalidades. Da canoagem, serão nove barcos, sendo que seis serão transportados de Troyes (cidade em que a delegação brasileira fará o período de aclimatação). Outros dois vêm de Szeged, na Hungria, direto para a França, e um que já está na capital francesa. Para a modalidade remo, são três embarcações, sendo que todas farão o trecho Troyes a Paris após a aclimatação dos atletas.
Já os cavalos do hipismo saem da Alemanha antes da viagem até Versalhes, cidade francesa onde acontecem as disputas da modalidade. O transporte do cavalo Millennium, que vai competir com Sérgio Oliva, sai de Mohnesee-Gunne. Denzel e Irish Coffe, ambos cavalos que pertencem ao cavaleiro Rodolpho Riskalla, têm como base a cidade de Hagen até o deslocamento à França.
Viagem da delegação
A ida de todos os atletas convocados do país para os Jogos Paralímpicos vai acontecer de maneira escalonada, em 12 datas diferentes. Após o primeiro embarque na próxima segunda-feira (12) somente a equipe nacional do tiro com arco viaja no dia seguinte. Em seguida, no dia 14, os competidores de ciclismo e goalball pegam o mesmo voo internacional.
Mais 46 atletas com deficiência, além de comissões técnicas e staffs, da natação, badminton e taekwondo, vão se deslocar à Europa em 15 de agosto. O atletismo, que soma a maior quantidade de convocados para Paris, com 70 atletas e 18 atletas-guia, tem embarque agendado para o dia 16. Outras sete modalidades embarcam nos dias subsequentes. A equipe da esgrima em cadeira de rodas deve ser a última a deixar o Brasil, em 25 de agosto.
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Em contrapartida, três delegações não farão aclimatação na Europa e não vão viajar com antecedência para o território francês. Os atletas da bocha vão realizar o período preparatório para os Jogos no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. A viagem direta a Paris está marcada para 20 de agosto. O voo também vai ter os halterofilistas. O tiro esportivo se reúne no Rio de Janeiro de 12 a 24 agosto e vai embarcar para Paris somente após o término dos treinamentos.
*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)