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Paris 2024

Isaquias está na final e busca o bicampeonato do C1 1000

Isaquias Queiroz C1 1000m nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 canoagem velocidade paris final
(Wander Roberto/COB )

Paris – O brasileiro Isaquias Queiroz passou para a final da C1 1000 na canoagem velocidade dos Jogos de Paris. Ele ficou com o terceiro melhor tempo, 3min44s80, dentre os oito classificados nas duas baterias semifinais disputadas nesta sexta-feira (9), no Estádio Nháutico Vaires-sur-Marne, arredores da capital francesa. A disputa das medalhas será ainda nesta sexta, às 8h30 pelo horário de Brasília.

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Isaquias Queiroz é o atual campeão olímpico da C1 1000, ficou com o ouro nos Jogos de Tóquio-2020. Agora em Paris, começou a campanha desta modalidade na quarta feira (7), quando ficou com a segunda colocação na bateria classificatória. Foi suficiente para avançar direto para as semifinais desta sexta sem a necessidade de correr as quartas de final.

Os oito da final

Na semifinal, ele largou forte e ficou no bloco com os cinco primeiros. Todos bem próximos uns aos outros. Quando passaram pelos 500m, o brasileiro era o quinto colocado. Ele, então, acelerou na parte final da prova, chegou a ficar em primeiro, mas foi ultrapassado nos metros finais pelo alemão Sebastian Brendel, veterano de 36 anos bonze no último Mundial e um dos maiores nomes da canoagem velocidade.

Além deles, os outros seis remadores que alinharam na final são o italiano Carlo Tacchini, o russo Zakhar Petrov, o tcheco Martin Fuksa, o moldavo Serghei Tarnovshi, o polonês Wiktor Glazunow e o húngaro Balazs Adolf. Além de Isaquias e Brendel, os principais nomes são Fuska, atual campeão mundial; e Tarnovshi, medalhista de bronze em Tóquio. O romeno Catalin Chirila, vice-campeão mundial, ficou de fora.

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Marca histórica

Caso conquiste uma medalha na final do C1 1000, Isaquias chegará a cinco em sua carreira olímpica. Assim, igualaria a marca dos velejadores Roberto Scheidt e Torben Grael. Scheidt tem dois ouros, duas pratas e um bronze, e Grael, dois ouros uma prata e dois bronzes. No Brasil, somente a ginasta Rebeca Andrade tem mais. São seis, dois ouros, três pratas e um bronze.

Ano de descanso

Ano passado, dez anos após conquistar a primeira medalha em campeonatos mundiais, Isaquias Queiroz optou por desacelerar o ritmo frenético de treinos e competições, poder passar mais tempo com a família. À época, afirmou que se não fizesse isso, talvez nem tivesse condições de chegar aos Jogos na França. Pode, por exemplo, pode estar presente ao nascimento do segundo filho, Luigi. Quando veio o primeiro, Sebástian, em 2017, teve de acompanhar de longe pois estava na República Tcheca para a disputa do Mundial de Canoagem Velocidade.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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