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Paris 2024

Rafael Pereira reclama de francês na semi dos 110m com barreiras

Após prova, Rafael alegou que Sasha Zhoya prejudicou sua performance durante a semifinal dos Jogos Olímpicos

Rafael Pereira Atletismo nos 110m com barreiras dos Jogos Olímpicos de Pris--2024
Rafael Pereira (Foto: Wagner Carmo/CBAt)

O brasileiro Rafael Pereira encerrou sua participação nos 110m com barreiras dos Jogos Olímpicos de Paris-2024 nesta quarta-feira (7). Ele chegou em último lugar da sua bateria na semifinal e fechou com a 24ª colocação geral marcando 13s87. Além do resultado, Rafael também se frustrou com uma atitude que considerou anti desportiva do francês Sasha Zhoya.  

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“Hoje ele (Zhoya) saiu para a guerra na maldade. Ele prejudicou não só a minha corrida, mas a do italiano (Lorenzo Simonelli) também. Tanto que eles estavam discutindo seriamente depois da linha de chegada, de botar o dedo na cara e tudo. Mas no meu caso, na primeira barreira, eu saí na frente dele e senti que ele tinha um toque no meu braço e senti que ele agarrou o meu braço. Isso me desequilibrou bastante e bati meu joelho”, disse Rafael.

Rafael Pereira disputou a sua bateria da semifinal na raia de número 9, enquanto Zhoya estava na 8. O italiano Lorenzo Simonelli correu na número 7. Nenhum dos três atletas avançaram para a decisão da prova nos Jogos Olímpicos. O francês fechou em terceiro na bateria com 13s34 e Simonelli veio logo depois com 13s38.  “Acontece que nós atacamos a barreira com pernas diferentes. Eu atacava com a esquerda, enquanto ele com a direita. E isso facilita do braço do rebote vir na minha raia. E no que veio, ele deu uma segurada […] Aí eu caí muito desequilibrado, não conseguia acelerar bem”, explicou.

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“Então f@#$ minha aceleração. Não consegui atingir top speed. Ainda fiz força para tentar voltar para a prova, mas não consegui. Hoje poderia ter saído insatisfeito com várias coisas que estaria mais feliz, porque acredito que ele não praticou olimpismo hoje de querer ganhar a prova de forma limpa chegando na frente, mas ele tentou me atrasar de alguma maneira, isso me deixou bastante satisfeito”, completou. 

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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